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28 de abril de 2012

NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ, E SIGA-ME

No Evangelho de Marcos 8.34, descreve que Jesus Cristo chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Você já meditou na profundidade das palavras do Senhor Jesus Cristo neste mandamento? Considere as palavras do Senhor e responda a você mesmo, se já renunciou a tudo para seguir as pegadas de Cristo, para que a sua fé não seja vã, mas seja fortalecida pela obediência na palavra do Deus vivo e na esperança da vida eterna. Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo: Estes são os princípios que verdadeiramente nos conduz a salvação, porque são mandamentos daquele que, tão somente Ele, tem poder para salvar, porque em nenhum outro há salvação. NEGUE-SE A SI MESMO Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis ao Senhor. Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem. Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo. O mancebo rico perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna, o Senhor lhe disse que deveria guardar os mandamentos, ele respondeu a Jesus que já fazia isso desde a sua mocidade. A palavra afirma que Cristo o amou e disse-lhe: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades (Marcos 10.17 a 22). Aquele homem sentia o desejo de ver a glória de Deus e buscou a Jesus Cristo, o qual lhe tendo ensinado o caminho que leva a salvação e a renúncia que o seu desejo exigia, recusou-se em negar-se a si mesmo, em abandonar os bens desta vida, à esperança de um tesouro no céu, algo lhe infinitamente maior do que toda a riqueza deste mundo. Porque negar-se a si mesmo para seguir as pegadas de Jesus exige desapego, abdicação dos prazeres da carne para viver uma vida espiritual sob a égide do Senhor. Então disse Jesus:É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus. Que importa ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Lamentavelmente, hoje, muitos estão no mesmo caminho daquele mancebo rico, procuram servir a Jesus com único interesse nas coisas deste mundo, querem viver na abundância dos prazeres da carne, em regalia esplêndida, mas não querem compromisso com Deus, não renunciam a si mesmo para servir o Senhor. Abandonaram a graça do Senhor Jesus, pelas prosperidades materiais que são coisas pequenas, inúteis e vãs, diante da grandeza da glória do Senhor e da vida eterna no reino de Deus, juntamente com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos. TOME A SUA CRUZ Em Mateus 10.38 disse Jesus: Quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim. Tomar a sua cruz é assumir o compromisso definitivo com o Evangelho de Cristo, é o arrependimento, a conversão, o abandono do pecado, é entregar-se a inteira dispensação do Senhor, cumprimento os mandamentos de Cristo e fazendo a vontade do Pai. Tomar a sua cruz é imitar o gesto do homem de Deus, o qual, sob o completo domínio de Cristo, disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20). Tomar a sua cruz é amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu próximo como Cristo nos amou e, se necessário, dar a sua vida por ele. A palavra do Senhor diz que se você não ama o seu irmão, o qual você vê, como poderá amar a Deus o qual não vê? Quem assim procede é mentiroso, e os mentirosos não herdarão o reino de Deus. Tomar a sua cruz é entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Lucas 14.33 - Disse Jesus:Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Visite o site: CARVALHO - CRISTO É A VERDADE.

25 de abril de 2012

A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO

No Evangelho de Lucas 16.19-31, disse Jesus: Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (quer dizer inferno), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Nesta ilustração alegórica, o Senhor Jesus descreve uma visão exata sobre o destino das almas, os que morrem na impiedade, sem o arrependimento, sem ter se convertido das más obras e sem ter feito uma reconciliação com Deus. Ele faz uma elucidação comparando um homem rico que vivia todos os dias em regalia esplêndida, com um pobre mendigo chamado Lázaro, o qual se alimentava das migalhas que caiam da mesa do rico. Porventura estariam os ricos previamente condenados e os pobres salvos? Não, o Senhor não está antecipando a condenação para os ricos, embora o Senhor Jesus Cristo tenha declarado que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino do Céu (Mateus 19.24), o homem rico aqui está figurado pela vaidade, luxuria, avareza, confiança no poder econômico, inclinação aos prazeres da carne, isso é tanto para ricos como para pobres, enfim, o hades está reservado para os desobedientes aos mandamentos do Senhor, independente da situação econômica ou classe social. Ainda hoje é assim, quem estenderá a sua mão para os caídos? Muitos que podem ajudar o seu próximo, fazer caridade, mas não as fazem, preferem dar as sobras aos necessitados, às migalhas que caem da farta mesa. Lázaro, o pobre mendigo, humilde, limpo de coração, desprovido de toda vaidade, que não deposita o coração nas coisas deste mundo; e nem na incerteza das riquezas; mas em Deus que está com os ouvidos atento as orações dos justos. Lázaro é o testemunho dos perseguidos, presos, torturados e mortos por amor ao nome do Senhor, mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou e se entregou a si mesmo em sacrifício vivo, por nós pecadores. Precisamos evidenciar que o hades (lugar de tormenta) e o seio de Abraão (lugar de repouso e paz) ainda não é o destino definitivo das almas. Nesta parábola, o Senhor nos faz conhecer o espaço que os espíritos permanecerão depois da morte carnal, até o julgamento final, mas o grande e terrível dia do Senhor ainda está por vir, tanto que neste mesmo texto (no versículo 27 a 29e), o rico disse: Rogo-te, pois, ó Pai, que mandes Lázaro a casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, afim de que não venham também para este lugar de tormento. Porém o Senhor lhe respondeu: Têm Moisés e os seus profetas, ouçam-nos. Essa afirmativa do Senhor não nos deixa qualquer dúvida quanto aos que morrem, os quais, não ficam vagando entre os viventes, como prega a doutrina do espiritismo chamada reencarnação, mas cada um permanecerá no lugar merecido, conforme as suas obras, aguardando o julgamento final, o grande e terrível dia do Senhor Jesus Cristo. Uma vez morto, também não haverá nova oportunidade de arrependimento, porque o tempo aceitável do Senhor já não existe mais. HADES: INFERNO, PRISÃO ESPIRITUAL, LUGAL DE TORMENTA II Pedro 2 4-9 relata que, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios. Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados. E em Lucas 12.4, 5, disse Jesus: E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. Salmo 9.17 diz: Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus.

20 de abril de 2012

ELE FOI UNGIDO PARA PREGAR

Com freqüência, quando estudamos a vida de Cristo nos evangelhos, permitimos que os milagres destaquem-se à nossa mente. Mesmo sendo tão ressaltados, é preciso lembrar que Jesus fez os milagres em meio a seu ministério de pregar e ensinar. Quando as multidões clamaram por mais milagres, Ele disse aos seus discípulos: “Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim” (Mc 1.38). Deus teve apenas um Filho e tornou-O um Pregador.

“Prega a palavra!” foi a admoestação do apóstolo a Timóteo. “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2). Esse mandamento, por si mesmo, é suficientemente forte para fazer que pastores se aprumem e percebam a grande ênfase colocada na pregação. Paulo, entretanto, continuou escrevendo para fortalecer essa admoestação com um argumento bastante perturbador. O motivo pelo qual os pastores têm de pregar a Palavra é porque “haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4.3-4).

A respeito de quem Paulo está falando? Quem são essas pessoas? Ele não estava se referindo a pessoas que se encontravam fora da igreja. Estava falando sobre membros de igreja que ouvem o pregador. A razão pela qual Timóteo precisava pregar a Palavra com autoridade era a inevitável tendência íntima dos homens no sentido de resistirem à sã doutrina. A pregação é o meio ordenado por Deus para combater essa tendência.
Hoje, ouvimos muito a respeito da irrelevância da pregação. O homem moderno especialmente o que cresceu nas últimas 4 décadas) simplesmente não ficará quieto diante de tais atividades “tradicionais” da igreja. O que precisamos fazer, portanto, é dar-lhe o que ele quer: dramatização, dança, multimídia. Todos estes e outros métodos estão sendo trombeteados como os novos veículos da proclamação para a igreja de hoje.

Eles nos dizem que a pregação está fora de moda. Esperar que grandes grupos de pessoas se assentem nos bancos da igreja e ouçam um homem falar por meia hora ou mais não é apenas presunçoso, é tolice. Apesar disso, “aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” [a mensagem pregada] (1 Co 1.21).

O que devemos fazer, então? De que maneira o povo de Deus deve reagir à ênfase bíblica na pregação, enquanto vivem em um mundo que, cada dia mais, a despreza? Primeiro, precisamos nos determinar a permitir que nossas convicções sejam moldadas pela imutável Palavra de Deus e não pelas mutáveis tendências da cultura moderna. A pregação precisa se tornar, e permanecer, a prioridade de nossos ministros do evangelho. As igrejas têm de insistir nisso com seus pastores, e os pastores precisam insistir nisso consigo mesmos.

Segundo, é necessário fazer provisão na igreja para manter a pregação como prioridade. Muitas coisas boas competem pela atenção do pastor. Sempre existem necessidades a serem atendidas e ministérios à espera de uma mão disposta a trabalhar. À luz de tanta exigência, os pastores precisam cultivar o mesmo tipo de ousadia humilde e negligência deliberada que demonstraram os apóstolos, quando pastoreavam a igreja em seus primórdios, na cidade de Jerusalém. Confrontados com as importantes necessidades da congregação, aqueles primeiros líderes se recusaram a ficar distraídos de sua principal tarefa: “Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas” (At 6.2).

A situação era séria. Viúvas estavam sendo negligenciadas pela igreja. Contudo, a igreja confiou esse ministério a outros membros cheios do Espírito Santo, para que os apóstolos se consagrassem “à oração e ao ministério da palavra” (v. 4). Esse tipo de sabedoria prática e disposição de delegar responsabilidades precisa caracterizar a igreja, se tiver de ser mantida a prioridade da pregação.

Os membros e oficiais da igreja deveriam mostrar grande cuidado em insistir que seu pastor mantenha a obra da pregação como a prioridade de seu ministério. John MacArthur salientou esse ponto com grande eloquência, em um sermão pregado na Conferência de Pastores da Convenção Batista do Sul, em 1990, realizado em Nova Orleans, Louisiana. De que maneira os membros de igreja podem encorajar seu pastor a fazer da pregação a sua prioridade? Aqui estão as sugestões de MacArthur: “Empurrem-no para o seu escritório, tirem da porta a placa ‘Escritório’ e substituam-na por outra que diz: ‘Sala de Estudo’. Tranquem-no com seus livros, sua máquina de escrever e sua Bíblia. Forcem-no a se ajoelhar diante dos textos, dos corações quebrantados, da inquietação de vidas de um rebanho dado à superficialidade e diante de um Deus Santo.

Obriguem-no a ser o único homem da igreja que conhece o bastante acerca de Deus. Atirem-no para o ringue, a fim de boxear com Deus, até que ele aprenda quão pequenos são os seus braços. Coloquem-no a lutar com Deus por toda a noite, permitindo que saia apenas quando estiver machucado e surrado, a ponto de ser uma bênção.

Fechem a boca desse homem, para que ele não seja continuamente um mero discursador. Impeçam sua língua de tropeçar em coisas não-essenciais. Exijam que tenha algo a dizer, antes de quebrar o silêncio. Queimem seus olhos com estudo cansativo. Desarticulem seu equilíbrio emocional com a preocupação pelas coisas de Deus. Façam-no trocar sua aparência piedosa por uma caminhada humilde com Deus e com os homens. Levem-no a se gastar para a glória de Deus.

Desliguem seu telefone. Destruam suas folhas de avaliação. Coloquem água no seu tanque de gasolina. Dêem-lhe uma Bíblia e amarrem-no ao púlpito. Ponham-no à prova, examinem-no, submetam-no a testes. Humilhem-no por sua ignorância das coisas divinas. Envergonhem-no por causa de sua boa compreensão de assuntos econômicos, de resultados de campeonatos esportivos e de questões sobre partidos políticos. Gracejem de suas frustradas tentativas de ‘ser um psiquiatra’. Formem um coral, cantarolem e assediem-no, noite e dia, dizendo: ‘Pastor, queremos conhecer Deus’.

Quando, por fim, ele subir ao púlpito, perguntem-lhe se ele tem uma palavra vinda de Deus. Se não, dispensem-no. Digam-lhe que vocês também sabem ler jornal, digerir os comentários da televisão, avaliar os problemas superficiais do dia, lidar com as enfadonhas tendências da comunidade e abençoar o arroz e feijão, melhor do que ele.

E, quando ele proferir a Palavra de Deus, ouçam-no. Quando ele, for inflamado pela flamejante Palavra de Deus, consumido pela ardente graça que o abrasou, quando for privilegiado de haver traduzido a verdade de Deus ao homem e, no seu final, for transferido da terra para o céu, sepultem-no de forma gentil. Toquem a trombeta emudecida. Ponham-no para descansar suavemente, colocando uma espada de dois gumes em seu caixão, e entoem um cântico de triunfo, pois, antes de morrer, ele se tornou um homem de Deus.”

A avaliação de John Broadus, feita em 1870, permanece válida para estes anos finais do século XX: “Em cada época do cristianismo, desde que João Batista atraiu multidões para o deserto, não tem havido grandes movimentos religiosos, nenhuma restauração da verdade das Escrituras, nenhuma renovação da piedade genuína, sem um novo poder na pregação, tanto como causa quanto como efeito”.

Se temos esperança de ver genuíno avivamento e reforma, é preciso haver o retorno de poder ao púlpito. A pregação ungida pelo Espírito é a grande necessidade de nossos dias. Estejamos batalhando para restabelecer sua prioridade em nossas igrejas. Oremos por aqueles cuja tarefa é cumprir o santo chamamento de proclamar o evangelho de Jesus Cristo, no poder do Espírito. Que Deus nos conceda um avivamento da verdadeira pregação.
“Pregar de forma simples não é pregar rudemente, nem indouta ou confusamente, mas pregar de maneira tão simples e perspicaz que o homem mais simples possa entender o que é ensinado, como se ouvisse ser chamado pelo próprio nome.”- Henry Smith

“Não há sermão que, sendo ouvido, não nos ponha mais perto do céu ou do inferno.” - John Preston

18 de abril de 2012

TRÊS FALSOS EVANGELHOS: Prosperidade, Terapêutico e Missão Inegral.

Como Satanás está arrastando milhares de adolescentes e jovens para fora da Igreja e para longe da fé? Porque a Igreja não está sendo capaz de perceber e conter essa evasão? Onde toda essa maldade e destruição estão se apoiando? Um olhar cuidadoso para o cenário faz perceber que a estratégia usada pelo inimigo tem sido um ‘cavalo de troia’, belo por fora e cheio de destruição por dentro: a religião do ‘bem estar’.
Apoiado em uma interpretação flexível da própria Bíblia, o inimigo vem minando a fé bíblica da igreja evangélica e substituindo por essa nova religião, ainda difícil de distinguir para muitos, mas definitivamente oposta ao que Jesus ensinou. Há três correntes principais desse neo-paganismo, três falsos evangelhos que a grande maioria dos crentes está seguindo para longe de Cristo. Tais evangelhos não têm poder para salvar, não oferecem os elementos para a perseverança na fé. Adolescentes e jovens aprendem tais heresias de seus pais e essa é uma razão central de seu desvio.
Primeiro, enumeremos esses três ataques malignos:
O evangelho do bem estar material – ou a teologia da prosperidade, movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que quem é verdadeiramente fiél a Deus deve desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc. Não mais capaz de seduzir a população norte-americana que emergiu das crises econômicas no pós-guerra, esse falso evangelho foi despejado na América Latina por tele-evangelistas, rapidamente absorvido aqui pelo nascente movimento neo-pentecostal e é hoje refugo lançado covardemente contra a África por uma equivocada ação missionária.
O evangelho do bem estar psicológico – movimento que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos, baixa autoestima, no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. O movimento, também originado nos Estados Unidos, resultou do esforço de manter a Igreja atraente para uma sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica e têm raízes, tanto no evangelicalismo histórico, como no movimento carismático. Entre os evangélicos históricos surgiu no condicionamento do aconselhamento cristão pela psicologia e psicanálise, entre os pentecostais, dos esforços de cura interior. Ambas as correntes proliferaram a partir dos anos 80 com a enxurrada de livros evangélicos de auto-ajuda e hoje são um mal perfeitamente institucionalizado.
O evangelho do bem estar social – é um movimento essencialmente político que utiliza elementos do Cristianismo como alegoria para facilitar a disseminação de idéias de diferentes pensadores socialistas. Seus defensores a apresentam como, por exemplo, “uma interpretação da fé cristã através do sofrimento dos pobres, sua luta e esperança, e uma crítica da sociedade e do cristianismo através dos olhos dos pobres”. O movimento surgiu no seio do catolicismo da América Latina, na esteira da influência marxista, foi fortemente combatido e diminuído pela Igreja Católica, proliferou entre ditos evangélicos em alguns países da América Hispânica e influenciou o evangelicalismo brasileiro com mais força a partir dos anos 80.
As causas dessa monstruosidade espiritual
Embora pareçam propostas diferentes, as três correntes religiosas são extremos próximos, identificados por três ensinos heréticos centrais:
a) Antropocêntrismo – O cristianismo defende a centralidade de Deus e apresenta o ser humano como inútil e sem valor, mas as três teologias malignas retomam o ser humano como centro de tudo e fazem Deus gravitar ao redor de suas necessidades, desejos e ações;
b) Temporalidade – O cristianismo aponta para a vida na terra como uma passagem de provação para um mundo novo e eterno, mas as três teologias corrosivas se concentram no que pode ser obtido imediatamente, fixando a quem pode seduzir no que é presente, temporal e passageiro;
c) Materialismo – O cristianismo aponta para as coisas espirituais, invisíveis, mas as três correntes teológicas cativam seu público ao que é material e carnalmente desfrutável, são evangelhos da sensualidade.
Os falsos evangelhos da prosperidade, terapêutico e libertação (também conhecido entre os protestantes como missão integral) se contrapõe ao verdadeiro Evangelho do Reino, que anuncia o governo soberano de Deus em Cristo sobre a vontade humana e leva ‘cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo’ 2Co 10:5. Tais evangelhos são produzidos pelos inimigos da cruz, seu deus é o ventre (Fp 3:19).
A endo-apologia combaterá com dificuldade esses ataques malígnos. Os falsos evangelhos se mimetizam com capricho, usando o vocabulário dos evangélicos, suas expressões e a própria Bíblia para surpreender e destruir a fé bíblica. Esses falsos evangelhos promovem uma interpretação flexível das Escrituras, baseada principalmente na dedução e em um criticismo pretensamente acadêmico e energicamente desconstrutor. No discurso, usam e abusam do palavrório apaixonado, como se estivessem militando por uma grande causa e, quando não funciona, abundam na irreverência, no sarcasmo, na ironia e na zombaria. Todas as três praticam também uma contra-apologia preventiva, acusando de reacionários, desumanos, anticristãos e fundamentalistas aqueles que se atrevem a ir contra suas ambições egocêntricas, temporais e materialistas. Dessa forma surpreendem, sequestram e escravizam uma igreja que deixou as Escrituras de lado para abraçar o sensacionalismo.
Mas o aspecto mais venenoso de tais falsos evangelhos, é que são virais, não estão baseados nas teologias alucinadas que os geraram, mas nas características de seus hospedeiros. Quando o apóstolo Paulo nos preveniu disso, disse: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” 2Tm 3:1ss. Não é a teologia maligna, principalmente, que faz essa maldade prosperar, mas a natureza egoísta que impede os seres humanos de clamarem pelo verdadeiro Evangelho do Reino: Seja feita a Tua vontade, ó Deus. Egoístas, egocêntricos, esses são os hospedeiros de evangelhos oportunistas, que contagiam os mais jovens e causam seu desvio.
Fonte: Evangeliza Brasil

14 de abril de 2012

A ILUSÃO DO CONHECIMENTO

Não há nada que mais certamente bloqueará o novo conhecimento do que a cabeça-fechada de um homem que acha que já tem todas as informações necessárias. É difícil dar novos fatos a uma pessoa se ela está imutavelmente satisfeita de que o seu conhecimento atual é suficiente. Já que as pessoas “oniscientes” são maus alunos, a atitude de “eu sei tudo” fará com que a pessoa nunca saiba muito a respeito de nada. Em relação a assuntos espirituais, Paulo escreveu, “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1 Coríntios 8:2). E ele descreveu alguns desta maneira: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos!” (Romanos 1:22). Quanto mais sábios nos achamos, mais tolos somos de verdade, e a nossa tolice provavelmente é aparente a todos menos a nós mesmos!
Na literatura de sabedoria no Velho Testamento, uma das grandes diferenças entre a sabedoria e a tolice é que se pode ensinar a pessoa sábia, e não o tolo. Não importa o quanto ele pense que saiba, o indivíduo sábio tem a humildade de ser corrigido, de aprender e de melhorar a exatidão de sua compreensão. O tolo, por outro lado, nunca vai além das limitações do seu pensamento atual porque ele pensa que já está certo sobre tudo: “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos” (Provérbios 12:15). “O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior” (Provérbios 18:2).
Estas verdades no Velho Testamento são consistentes com aquilo que é ensinado no Novo Testamento a respeito da necessidade de estarmos mais preparados a ouvir do que a falar: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tiago 1:19). Aprendemos muito menos do que poderíamos porque as nossas bocas estão em movimento quando os nossos ouvidos deveriam estar funcionando. Em um período de tempo muito grande, o nosso aparelho de comunicação está transmitindo quando deveria estar recebendo.
O que é necessária geralmente na vida, e principalmente em assuntos espirituais, é a humildade de reconhecer quanto nós fazemos pouco. Nós precisamos guardar contra a “ilusão” do conhecimento – a impressão falsa de que sabemos muito quando na verdade sabemos pouco. Precisamos suspeitar de qualquer das nossas idéias, pois pode estar errada. Se não agirmos assim, jamais corrigiremos aquelas que estão.
Há, sem dúvida, um problema do lado contrário. Se a nossa noção de ter cabeça aberta nos fizer colocar um ponto de interrogação em cima de tudo que sabemos, então simplesmente trocaremos um tipo de tolice por outro. Infelizmente, os pensadores na nossa época parecem fazer exatamente isso. Nos dias em que filósofos respeitáveis podem dizer que eles não têm certeza nem da sua própria existência, o pior pecado que a pessoa pode cometer a respeito de qualquer assunto é ser “dogmática” sobre isso. As palavras “verdade” e “conhecimento” têm adquirido pequenas aspas condescendentes, e nos dizem que podemos acreditar em qualquer coisa que quisermos enquanto não temos certeza de nada.
Certamente, seria perigoso ceder a esta especulação sobre o conhecimento no geral. Mas seria igualmente perigoso se jamais reavaliasse qualquer noção só por tê-la aceitada como verdade. Há horas para reconsiderar honestamente aquilo que nós temos acreditado e há horas para nos mantermos firmes naquilo que é certamente verdade. O senso comum geralmente pode diferenciar entre eles.
Paulo escreveu: “Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio” (1 Coríntios 3:18). O verdadeiro conhecimento e sabedoria sempre são acompanhados por humildade. É a pessoa que está disposta a aprender que aprenderá. Admitir que alguém seja desinformado a respeito de muitas coisas é um passo doloroso que destrói orgulho, porém é um que deve ser tomado a praticamente cada esquina na estrada para o verdadeiro conhecimento.
Gary Henry

A SALVAÇÃO DEPENDE DE CADA UM

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa”.
(Atos 16:31-32)
Essa palavra é promessa no sentido de que, se um da família confessa Jesus Cristo como Senhor e Salvador, TODOS os familiares serão salvos igualmente?
Esse texto bíblico NÃO pode ser firmado como promessa para toda a família, no sentido de que se um é salvo todos serão também.
Em seguida, alguns textos que contradizem essa afirmação muito "popular" no meio evangélico.
Na carta do apóstolo Paulo, 1 Coríntios 7:15,16, o apóstolo Paulo diz: " Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão: mas Deus chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher? "
Também, no Evangelho de Lucas, capítulo 17, versículo 34, Jesus diz: " Digo-vos que, naquela noite, estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. "
Pode haver "diabo(s)" no meio da família. Quem discerniria isso sem que Deus revele? Diabo não pode ser salvo pois é filho da perdição. Judas andava no meio dos apóstolos de Cristo e "fazia a obra", mas, era um diabo, e, diabo tem seu fim já determinado.
Uma pausa ....
Há tantos diabos já explícitos e declarados no meio chamado evangélico que, só quem é cego ou se faz de cego, não vê ou faz que não vê, e pior, AINDA DEFENDEM OS DIABOS. Isso, biblicamente falando é: Defendem o injusto e condenam o justo, e, por isso, serão condenados com eles.
No Evangelho de Mateus há outra referência, capítulo 7, versículos 21 ao 29, Jesus dizendo que, mesmo os que estão na Igreja, nem todos serão salvos, porque existem os falsos crentes, falsos pastores, falsos mestres, falsos apóstolos, falsos profetas, falsos irmãos, os que cometem iniqüidade, fraudam, roubam, corrompem, vendem a igreja de Jesus por voto político, vendem a igreja por negociatas ... enfim ... eles possuem famílias e, não serão salvos.
Evangelho de Mateus, capítulo 7, versículos 21 ao 23, diz: " Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. "
Aparentemente todos fazem a vontade de Deus ... aparentemente ... Obra de Deus não é o que a aparência da multidão ou maioria diz, mas, a verdade do que é no espírito.
Enquanto há tempo, saia do meio dos falsos, dos lobos, dos diabos, dos mercenários, dos corruptos, dos mercadores evangélicos, não faça como eles fazem, não aprove suas obras, não interceda por eles porque eles sabem o que fazem e pecam voluntariamente.
Saia enquanto há tempo e fique com Jesus e Sua Palavra, para não ser condenado com eles ...
Resposta: Sergio Luiz Brandão

Blues to THE LORD

9 de abril de 2012

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E SEU SURGIMENTO

Pr. Altair Fernandes
O estudo sobre a Teologia da Prosperidade através das Lições Bíblicas chegou numa boa hora. Alguns televangelistas no Brasil, que outrora eram combatentes de tal heresia, hoje, para espanto de muitos propagam e defendem abertamente (ou sorrateiramente) os seus princípios.
Na condição de movimento doutrinário, a Teologia da Prosperidade se desenvolveu após os anos 70, encontrando espaço nos grupos evangélicos pentecostais. Sobre isto comenta Pieratt
[...] o pentecostalismo não foi o pai desse novo evangelho, embora talvez possa ser chamado de padrasto, por causa da forma como o abraçou e seguiu seus ensinos. Então, a primeira pergunta que se levanta é por que as denominações pentecostais têm sido mais abertas a esse ensino do que qualquer outro grupo protestante. A resposta parece estar na tendência que elas têm de aceitar dons de profecia e profetas dos dias atuais que afirmam exercer esses dons. Por causa da abertura para visões, revelações e orientações espirituais contínuas fora da Bíblia, cria-se um espaço para a entrada das afirmações do evangelho da prosperidade.[1]
Uma afirmação muito interessante neste enunciado de Pieratt é o fato de que o evangelho da prosperidade não se sustenta na autoridade das Santas Escrituras, mas, na autoridade dos “profetas” da atualidade (ou dos carismas). O motivo disto é a sua fraca sustentação à luz de uma análise exegética e hermenêutica séria e ortodoxa, baseada numa interpretação histórico-gramatical da Bíblia.
Observe o que escreveu Hagin
O próprio Senhor me ensinou sobre a prosperidade [...] recebi isso diretamente do céu.” (in How God Taugh Me About Prosperith, 1991 apud ANKERBERG e WELDON, 1996, p. 32). Em Solving the Mystery of the Miracle Money (Resolvendo o Mistério do Dinheiro Milagroso), Robert Tilton afirma que: “As palavras deste livro não são minhas; são palavras do [...] Espírito Santo [...].[2]
Em qualquer época, toda reivindicação de autoridade profética, ou de veracidade da profecia, esteve relacionado à revelação de Deus em seus escritos inspirados.
Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis. (Dt 13.1-4, ARA)
Um texto muito utilizado para fortalecer a autoridade do “profeta” em detrimento das Escrituras é 2 Crônicas 20.20
E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.
Observe que primeiro se deve crer em Deus. Crer no profeta e prosperar está condicionado ao fato do profeta estar em obediência à palavra de Deus. Um profeta herege é um profeta destituído de autoridade espiritual, pois esta depende da submissão ao Pai.
Profecia e teologia devem caminhar de mãos dadas, sendo toda profecia passiva de julgamento (1 Co 14.29) pela teologia (interpretação e sistematização dos mandamentos). A voz de Deus nos mandamentos (texto inspirado), não pode destoar da voz de Deus na profecia (carisma inspirado). Desta forma, teologia e profecia se complementam, em vez de serem entendidas como manifestações antagônicas.
Outro fato digno de nota foi que a doutrina da prosperidade em sua origem, esteve intimamente relacionada à expansão do televangelismo norte-americano
Foi o televangelista Oral Roberts quem criou a noção de "Vida Abundante" e deu início à pregação da doutrina da prosperidade, prometendo retorno financeiro sete vezes maior do que o valor ofertado. Roberts passou a dar maior ênfase a tal mensagem a partir de 1954, quando, ao ingressar na TV, suas despesas aumentaram consideravelmente. [...] Nos anos 70, essa doutrina ganharia maior projeção por meio do ministério de Kenneth e Gloria Copeland, que a radicalizaram prometendo retorno centuplicado dos dízimos e ofertas. [...] A origem das doutrinas sobre prosperidade manteve íntima conexão com a expansão do televangelismo norte-americano . [...] em função do aumento da competição entre os televangelistas, o tempo na TV tornou-se mais caro para eles. O custo dos programas subiu mais que a audiência. Pressionados pelas despesas crescentes de seus projetos, que foram se tornando cada vez mais ambiciosos, os televangelistas refinaram as formas de levantar fundos, integrando os apelos financeiros à teologia [...]. Não é à toa que a Teologia da Prosperidade ingressou no Brasil e se espraiou em diversos segmentos evangélicos por meio dos neopentecostais, justamente os mais ativos difusores do televangelismo entre nós.[3]
No Brasil, após encontrar bastante espaço em alguns segmentos do neopentecostalismo, a Teologia da Prosperidade achou guarida no pentecostalismo clássico, mais especificamente nas Assembleias de Deus, ultimamente travestida de “Vitória Financeira”, tendo como fundamento teórico as anotações do pastor Morris Cerullo na Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira (refutadas em meu livro Uma Igreja com Saúde), amplamente divulgada e recomendada pelo pastor assembleiano Silas Malafaia em seu programa de televisão, através de campanhas de “semeaduras” financeiras elitizadas, prometendo ganhos financeiros e materiais aos “semeadores”, repetindo desta maneira os mesmos lamentáveis fatos ocorridos entre os televangelistas americanos.
A prosperidade é uma verdade bíblica (Gn 39.23; Js 1.8; 2 Cr 20.20; 26.5; Sl 1.1-3; 122.6; 2 Co 9.10-11 ss), mas a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira) é uma heresia perniciosa e oportunista. Com sua ênfase demasiada nas riquezas, suas exegese deturpada, seus métodos de levantamento de fundos agressivos e seus falsos profetas, a Teologia da Prosperidade não passa de uma corrupção doutrinária absurda, que deve ser veementemente combatida e repudiada no meio cristão.
E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. (2 Co 9.6-11)
Tão nociva quanto a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira), defendida pelos televangelistas aproveitadores da ingenuidade alheia, que apelam para a autoridade de falsos profetas importados, é também a Teologia da Miserabilidade.
Enquanto a Teologia da Prosperidade apela para o "dar tudo", a Teologia da Miserabilidade retém tudo.
O texto bíblico citado acima nos oferece uma base sólida e clara para a prática da contribuição financeira na igreja.
Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo nos exorta a semear com abundância. Obviamente, tal abundância é proporcional à realidade financeira de cada um. Dessa forma, para alguns R$ 100,00 será uma oferta abundante, enquanto que para outros, o valor abundante será R$ 100.000,00.
Em segundo lugar, a contribuição é baseada numa decisão subjetiva e livre por parte do ofertante. Ninguém lhe propõe, nem estabelece valores ou quantidade. Não há desafios, não há apelações, não há manipulações, não há coações.
Em terceiro lugar, o ato livre e consciente de contribuir deve ser motivado pelo sentimento certo. É a alegria que norteia a liberalidade do ofertante. Nada de culpas, nada de tristezas, nada de medos, nada de barganhas.
Em quarto lugar, o propósito da abundância, da suficiência, da multiplicação e do enriquecimento precisa estar bem compreendido e definido pelo ofertante. Prosperamos para superabundarmos em toda a boa obra. Somos enriquecidos para toda beneficência.
Entendendo dessa forma os princípios norteadores da contribuição financeira à luz do Novo Testamento, abominaremos a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira), rejeitaremos igualmente a Teologia da Miserabilidade e vivenciaremos a Teologia da Generosidade para a glória de Deus.

5 de abril de 2012

A FORNICAÇÃO: A DEFESA DO SEXO ENDEUSADO

Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha. Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso. Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31). O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso. Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor. O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Coríntios 7:5).
Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompido. As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites. O Espírito Santo tem o hábito de falar desse “sexo solto” como “fornicação”. O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.
Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tem a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado. O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas consequências.
Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)? Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses “casos” impensados em nossos dias? E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias? A culpa e a auto discriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria. A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.
Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos “manifestos” da carne, mas também o põe no topo da lista “carnal” de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3). Ele insistiu com os coríntios para que “fugissem da fornicação”, explicando que “qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo” (1 Coríntios 6:18). As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado. Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter consequências prejudiciais sobre o homem em geral.
Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus. Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação. O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta. Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime. E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24). Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!
A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente. Aí se deve lutar e vencer. A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).
Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11). Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus. Paulo afirma: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo. Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus. Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.
Jerry R. Earnhart
Postado por Ediner.brito

4 de abril de 2012

FALSOS CONDUTORES DOS FILHOS DE DEUS

Nos dias de hoje o que vemos de uma forma camuflada são os lideres evangélicos donos de denominações esconderem a verdadeira palavra que o Senhor Jesus nos ensinou. Criticam as tradições dogmáticas católicas, mas as praticam de forma sorrateira e vergonhosa. São idólatras do dinheiro dos fiéis, chamando-o de dízimo que foi abolido por Cristo Jesus no Novo Testamento, juntamente com as leis cerimoniais.
Vamos ler o que os líderes se contradizem vergonhosamente:
“Deus não quer o seu dinheiro, porque Deus não precisa de dinheiro.” Dê “o seu dízimo, porque você esta dando é pra Deus”!
MAS A OBRA PRECISA, PARA PAGAR O ALUGUEL E OUTRAS DESPESAS PARA A MANUTENÇÃO DA CASA DELE.

“Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido”; (2 Coríntios 3:14).
“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”. (Hebreus 7: 12).
“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade.
(Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus”. (Hebreus 7: 18-19).
Para os donos de denominações as únicas passagens que lhes interessam por renderem salários estrondosos são:
a) No Antigo Testamento
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.( Malaquias 3:10).
b) No Novo Testamento
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. (Mateus 23:23).
Através dos textos retirados do livro de Malaquias e do Evangelho narrado por Mateus os donos de denominações se aproveitam daqueles que não gostam de ler a Bíblia e depositam a sua confiança no que diz o seu pastor e daqueles que são totalmente desprovidos de conhecimentos, mas que acreditam naquilo que os obreiros, pastores, irmãos lhes dizem e se acham que estão de uma forma correta buscando a sua salvação.

A Palavra de Deus diz a todos nós que devemos conferir tudo aquilo que ouvimos, para não cairmos no lago de fogo, lugar pior do que o inferno:
“E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (Atos 17:10-11).
Deixai-os; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova. (Mateus 15:14).
Acreditem se quiser, mas agora mesmo ao terminar este pequeno texto estrei sendo taxado de “idiota”, “tolo”, “mão de vaca”, “trocha” e muitos outros adjetivos desqualificativos que são usados por lideres, pastores, diretor presidente das grandes denominações que estão aniquilando o Evangelho de Jesus Cristo e desvirtuando o sentido da sua morte na cruz do calvário, cujo objetivo foi remir os nossos pecados.
As críticas apresentadas na mídia só estão servindo para promovê-los mais e mais uma vez que a hipocrisia, ganância, mentira, enganação já se tornaram um habito corriqueiro nas suas vidas. É como dizem os grandes lideres de denominações: Peçam! Peçam! Peçam até a exaustão! O que receber é lucro! Pulem, rodopiem, gritem, façam medo, briguem com satanás. O povão cristão gosta é disso. Vá lá!
“E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”. (Lucas 16:15).
“Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância”. (Tito 1:11).
“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém”.( Romanos 1:25).
“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo”. (2 João 1:7).
Seria humanamente impossível pedir para que não promovêssemos esta ala suja evangélica através do rádio, televisão e internet. Ela é poderosa. Ela é infalível.
Jesus Cristo sempre foi obediente ao Pai. Jamais Ele iria mudar a lei até que covardemente o crucificássemos na cruz do calvário e fôssemos banhados com o seu precioso sangue e tendo nos livrados da maldição dos nossos pecados.
Jesus Cristo se fez maldito por nós. Respeitemos o Seu Evangelho.
Os que entenderam as Sagradas Escrituras sabem que do nascimento de João Batista até a morte de Jesus Cristo, vivíamos sob a abolida lei mosaica mesmo no Novo Testamento que se firmou exatamente na última expressão do Salvador:
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(João 19:30)
A paz esteja com você.

2 de abril de 2012

CONTRA OS FALSOS PROFETAS

JEREMIAS 23:9-40
Quanto aos profetas, já o meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado, e como um homem vencido de vinho, por causa do SENHOR, e por causa das suas santas palavras.
Porque a terra está cheia de adúlteros, e a terra chora por causa da maldição; os pastos do deserto se secam; porque a sua carreira é má, e a sua força não é reta.
Porque tanto o profeta, como o sacerdote, estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o SENHOR.
Portanto o seu caminho lhes será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados, e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, no ano da sua visitação, diz o SENHOR.
Nos profetas de Samaria bem vi loucura; profetizavam da parte de Baal, e faziam errar o meu povo Israel.
Mas nos profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles têm-se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra.
Portanto assim diz o SENHOR dos Exércitos acerca dos profetas: Eis que lhes darei a comer losna, e lhes farei beber águas de fel; porque dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR.
Dizem continuamente aos que me desprezam: O SENHOR disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.
Porque, quem esteve no conselho do SENHOR, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra, e ouviu?
Eis que saiu com indignação a tempestade do SENHOR; e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
Não se desviará a ira do SENHOR, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente.
Não mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; não lhes falei, contudo eles profetizaram.
Mas, se estivessem estado no meu conselho, então teriam feito o meu povo ouvir as minhas palavras, e o teriam feito voltar do seu mau caminho, e da maldade das suas ações.
Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe?
Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR.
Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.
Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?
Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.
O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR.
Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra?
Portanto, eis que eu sou contra os profetas, diz o SENHOR, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu próximo.
Eis que eu sou contra os profetas, diz o SENHOR, que usam de sua própria linguagem, e dizem: Ele disse.
Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.
Quando, pois, te perguntar este povo, ou qualquer profeta, ou sacerdote, dizendo: Qual é o peso do SENHOR? Então lhe dirás: Este é o peso: Que vos deixarei, diz o SENHOR.
E, quanto ao profeta, e ao sacerdote, e ao povo, que disser: Peso do SENHOR, eu castigarei o tal homem e a sua casa.
Assim direis, cada um ao seu próximo, e cada um ao seu irmão: Que respondeu o SENHOR? e que falou o SENHOR?
Mas nunca mais vos lembrareis do peso do SENHOR; porque a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra; pois torceis as palavras do Deus vivo, do SENHOR dos Exércitos, o nosso Deus.
Assim dirás ao profeta: Que te respondeu o SENHOR, e que falou o SENHOR?
Mas, porque dizeis: Peso do SENHOR; assim o diz o SENHOR: Porque dizeis esta palavra: Peso do SENHOR, havendo-vos ordenado, dizendo: Não direis: Peso do SENHOR;
Por isso, eis que também eu me esquecerei totalmente de vós, e tirarei da minha presença, a vós e a cidade que vos dei a vós e a vossos pais;
E porei sobre vós perpétuo opróbrio, e eterna vergonha, que não será esquecida.