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25 de abril de 2012

A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO

No Evangelho de Lucas 16.19-31, disse Jesus: Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (quer dizer inferno), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Nesta ilustração alegórica, o Senhor Jesus descreve uma visão exata sobre o destino das almas, os que morrem na impiedade, sem o arrependimento, sem ter se convertido das más obras e sem ter feito uma reconciliação com Deus. Ele faz uma elucidação comparando um homem rico que vivia todos os dias em regalia esplêndida, com um pobre mendigo chamado Lázaro, o qual se alimentava das migalhas que caiam da mesa do rico. Porventura estariam os ricos previamente condenados e os pobres salvos? Não, o Senhor não está antecipando a condenação para os ricos, embora o Senhor Jesus Cristo tenha declarado que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino do Céu (Mateus 19.24), o homem rico aqui está figurado pela vaidade, luxuria, avareza, confiança no poder econômico, inclinação aos prazeres da carne, isso é tanto para ricos como para pobres, enfim, o hades está reservado para os desobedientes aos mandamentos do Senhor, independente da situação econômica ou classe social. Ainda hoje é assim, quem estenderá a sua mão para os caídos? Muitos que podem ajudar o seu próximo, fazer caridade, mas não as fazem, preferem dar as sobras aos necessitados, às migalhas que caem da farta mesa. Lázaro, o pobre mendigo, humilde, limpo de coração, desprovido de toda vaidade, que não deposita o coração nas coisas deste mundo; e nem na incerteza das riquezas; mas em Deus que está com os ouvidos atento as orações dos justos. Lázaro é o testemunho dos perseguidos, presos, torturados e mortos por amor ao nome do Senhor, mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou e se entregou a si mesmo em sacrifício vivo, por nós pecadores. Precisamos evidenciar que o hades (lugar de tormenta) e o seio de Abraão (lugar de repouso e paz) ainda não é o destino definitivo das almas. Nesta parábola, o Senhor nos faz conhecer o espaço que os espíritos permanecerão depois da morte carnal, até o julgamento final, mas o grande e terrível dia do Senhor ainda está por vir, tanto que neste mesmo texto (no versículo 27 a 29e), o rico disse: Rogo-te, pois, ó Pai, que mandes Lázaro a casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, afim de que não venham também para este lugar de tormento. Porém o Senhor lhe respondeu: Têm Moisés e os seus profetas, ouçam-nos. Essa afirmativa do Senhor não nos deixa qualquer dúvida quanto aos que morrem, os quais, não ficam vagando entre os viventes, como prega a doutrina do espiritismo chamada reencarnação, mas cada um permanecerá no lugar merecido, conforme as suas obras, aguardando o julgamento final, o grande e terrível dia do Senhor Jesus Cristo. Uma vez morto, também não haverá nova oportunidade de arrependimento, porque o tempo aceitável do Senhor já não existe mais. HADES: INFERNO, PRISÃO ESPIRITUAL, LUGAL DE TORMENTA II Pedro 2 4-9 relata que, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios. Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados. E em Lucas 12.4, 5, disse Jesus: E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. Salmo 9.17 diz: Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus.