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6 de junho de 2012

OS QUE SE RECUSAM A SE ARREPENDER

 “Nós vos ordenamos irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que”.
vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não
segundo a tradição que de nós recebestes”; “Caso alguém não
preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos
associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o
considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão.” (2 Tessalonicenses
3:6,14-15).

Às vezes, um irmão que está em pecado não presta atenção ao estímulo
e à admoestação de outros cristãos. Tanto pessoalmente quanto por carta, Paulo
havia ensinado e admoestado aos tessalonicenses acerca da necessidade de
trabalhar. Em 1 Tessalonicenses 5:14 ele tinha pedido que outros irmãos
admoestassem os indisciplinados. Em 2 Tessalonicenses 3, mais uma vez ele
adverte severamente os que se recusavam a trabalhar. Depois ele afirma claramente
que, quando alguém se recusa a obedecer à Palavra de Deus após reiteradas
admoestações, essa pessoa deve ser publicamente notada como infiel e os irmãos
devem se afastar do contato social com ela. 1 Coríntios 5 trata de um caso
semelhante. O pecado era diferente (um caso grave de imoralidade sexual), mas
Paulo ordenou aqui também que o irmão que se achava no erro fosse publicamente
reconhecido como infiel e que os outros não se associassem com ele, nem mesmo
para comer com ele. Em Mateus 18:15-17, quem se recusa a se arrepender de um
pecado cometido contra outra pessoa deve ser tratado da mesma forma.
Ao colocarmos em prática essa diretriz precisamos tomar certos cuidados. Em
primeiro lugar, não se deve tomar essa atitude a primeira vez que alguém peca. Os
casos descritos nos textos anteriores estavam em estágio avançado; já se haviam
dado exortações. Em segundo lugar, a igreja deve estar ansiosa por receber o irmão
que errou quando ele se arrepende. Ele não deve ser considerado um inimigo,
mesmo após ser disciplinado pela congregação (2 Tessalonicenses 3:15). E, se ele
retornar à fidelidade ao Senhor, deve ser recebido com muito amor e ternura (2
Coríntios 2:5-11).
Há três razões para essa atitude. Primeira: o amor pelo irmão que pecou. A
esperança é que a pessoa, percebendo a gravidade de seu pecado, retorne ao
Senhor e seja salva (1 Coríntios 5:5; 2 Tessalonicenses 3:14-15). Assim como o
homem imoral de 1 Coríntios 5, muitos se arrependem hoje depois que a igreja a
que pertencem os nota publicamente como infiéis (2 Coríntios 2:5-11). Segunda: o
amor pela igreja. Paulo falou da influência contagiosa do pecado que é tolerado na
igreja (1 Coríntios 5:6-8). Se as pessoas que não estão servindo ao Senhor fielmente
permanecem na comunhão com a igreja, sua infidelidade será contagiosa e se
espalhará aos outros membros da congregação. Por fim, o amor pelo Senhor. Essa
ação deve ser tomada “em nome do Senhor Jesus Cristo(2 Tessalonicenses
3:6; 1 Coríntios 5:4). Paulo disse que essa ordem põe a igreja à prova para descobrir
se ela é fiel ao Senhor em todas as coisas (2 Coríntios 2:9). Muitas igrejas são
reprovadas nesse teste. Talvez por causa de um desejo de não se tornarem
impopulares ou por uma falta de coragem de enfrentar os membros que vivem
persistentemente no pecado, muitas igrejas toleram os membros infiéis e não
obedecem a esses princípios bíblicos. O nosso amor por Deus deve ser maior que
o nosso desejo de recebermos a aprovação do homem.

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