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GRATO PELA VISITA

8 de fevereiro de 2013

MINHA IGREJA, MINHA DOUTRINA


PORQUE NOS EXPULSARAM DAS SINAGOGAS.

            No princípio, o Senhor escolheu doze apóstolos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. Enviou os doze e lhes ordenou, dizendo: Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
            Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas; e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios (Mateus cap.10).

            Gostaríamos de compartilhar com os irmãos uma particularidade indispensável, neste texto, quando o Senhor separou os doze para iniciar a obra, observem que o Senhor deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para libertação de todo mal como: Curar enfermos, limpar leprosos, ressuscitar mortos, expulsar os demônios; porém os alertou: De graça recebeste, de graça dai. 

E ordenou: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes (sacola) para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Desde então Jesus ordenou aos discípulos, exercer o ministério de graça, como também não possuir:  Ouro,   prata, nem a sacolinha.
            Irmãos, aqui começa o maior conflito dos pregadores contemporâneos em analogia à Palavra e perseguição aos verdadeiros discípulos que não aceitam dinheiro para fazer a obra do Senhor. 

O pregador, quando em missão, caso não tenha condições próprias para sua manutenção, até poderá receber alguma coisa, mas somente o indispensável ao cotidiano, exemplo: O alimento, a pousada, eventualmente vestes, transporte... Mas tomar dinheiro dos irmãos, em nome do sangue e do sacrifício do Senhor Jesus, isso nunca poderá ser praticado.

            Porque desde o princípio, Jesus ordenou que o Evangelho fosse anunciado DE GRAÇA, e não revogou essa ordenança, e qualquer alteração criada pelo homem estará adulterando a Palavra do Senhor.
E, lamentavelmente há pregadores torcendo a verdade de Cristo em mentira, anunciando que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29 onde ocasião em que o Senhor, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, fá-lo depressa.

E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; e, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.

             Mas em Lucas 10.4, Jesus disse aos discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje... Entretanto, em João 12.6, desvenda o porquê Judas tinha bolsa, relatando: Ora ele (Judas Iscariotes) disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

            Está revelada a palavra, Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente, isso é descompromissado com a verdade (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava. 
            Os pregadores que apreciam Judas como tesoureiro, contraditam a Palavra do Senhor que o declara ladrão. Como também, não podemos tomar como exemplo a conduta de Judas, para aplicá-la como regra de doutrina a igreja, para pedir ou aceitar dinheiro sob o pretexto de evangelização, pois, o Senhor reprova e condena todos os seus atos (João 6.70 e 17.12).
            E nos últimos momentos, antes de Cristo ser entregue aos seus executores, reuniu os discípulos que haviam de trabalhar pelo seu nome, e lhes falou sobre as perseguições e tribulações que havia de vir sobre eles, e os instruiu dizendo:

Tenho-vos dito essas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (João capítulo 16). Jesus avisou previamente e declarou: Expulsar-vos-ão das sinagogas.
            Então perguntamos: Quem, e em que ocasião os seus discípulos serão expulsos das sinagogas? Certamente todo aquele que discordar da doutrina das instituições eclesiásticas religiosas denominacionais apelidadas de “igreja”, legalmente constituídas, torna-se candidato a expulsão.

              Ao pregar o Evangelho nas “igrejas”, caso o sermão seja em harmonia com a doutrina estabelecida pelo estatuto da organização, com certeza será bem-vindo e acolhido no seio da congregação. Mas ainda que a pregação esteja em conformidade com a Palavra, mas contrariar os princípios doutrinários da instituição, você estará fora do sistema.

E para isso, não precisa muita coisa não, basta pregar só a Verdade estabelecida no Evangelho de Cristo, anunciar, por exemplo, que o homem tem que viver do suor do seu rosto, porque hoje não existe mais a figura do levita, que “DÍZIMOS e OFERTAS” são ordenanças abolidas, e no tempo da graça ninguém precisa pagar mais nada pelas bênçãos e salvação, porque Cristo pagou o mais alto preço pela aspersão do seu próprio sangue.

             Pronto, você nem imagina o tamanho da confusão que você acabou de arrumar com a liderança, e até mesmo com os membros da igreja, os quais patrocinam a mordomia do clero.

            Mas poderá alguém contrariar a verdade de Cristo em detrimento a doutrina de homem? Nós não recebemos o Evangelho por vontade de homem algum, e o nosso compromisso é com o nosso Salvador, e os que desejam alcançar o Reino de Deus terão que praticar a verdade, ao contrário, não verão a sua glória do Altíssimo.

            O Capítulo 9 do Evangelho de João, narra que o Senhor curou um rapaz cego de nascença, e esse, fora pressionado e perseguido pelos fariseus (principal religião entre os judeus), por causa do nome do Senhor, como também os seus pais, os quais negaram a Jesus (João 9.22) porque temiam os judeus, porquanto os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser Ele o Cristo, seria expulso da sinagoga.

            Apesar de tudo, até muitos dos principais entre os judeus creram em Jesus; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga (João 12.42). E os fariseus continuam administrando as igrejas, e anunciando um evangelho apócrifo, conhecido nos meios evangélicos como o evangelho da prosperidade, enganando e sendo enganados.

              Testemunho por experiência própria, no início da minha conversão, comecei lendo o Novo Testamento, e o Espírito Santo de Deus revelava-me a Palavra, sentia o Espírito de Deus cochichando aos meus ouvidos,  e quando eu participava de algum culto,  observava a pregação, que na maioria das vezes, afrontava a verdade de Cristo.

            Aquilo me causava angústia e vez por outra tentei me aproximar desses pregadores e anunciar a verdade, porque na minha ingenuidade, acreditava que poderiam mudar e prestar um grande serviço a Deus, mas eles me recebiam com pedras, me tratavam como neófito, e diziam que eu precisava orar e pedir sabedoria a Deus para entender a licitude e benefícios dos dízimos e ofertas, como também, outras doutrinas estranhas que aplicam às “igrejas”.

            Certa ocasião, ao visitar uma grande denominação da cidade de Londrina, o “pastor” estava orando no púlpito, e ao me ver adentrar, pronunciou a seguinte frase: “Irmãos, o inimigo não quer o crescimento financeiro desta igreja”. Aquilo me causou profunda dor, não pela humilhação sofrida, mas pela infelicidade na colocação das suas palavras, porque dias antes, eu havia lhe anunciado justamente a verdade de Cristo, o qual disse aos seus: De graça recebeste, de graça dai.

            Conclui-se que o inimigo que não queria o crescimento financeiro da igreja que se referia esse “pastor”, só pode ser Cristo, porque não fomos nós quem escreveu o Evangelho, mas toda Palavra foi divinamente inspirada pelo Espírito Santo do Senhor.

Em outra igreja, o “pastor” fez uma pregação exclusivamente direcionada a minha pessoa, objetivando humilhar-me ao saber que havíamos passado uma cópia do estudo bíblico a verdade sobre os dízimos para um membro da sua igreja.

             E na sua preleção, ele declarou: “Sou um pastor formado há tantos anos (não me lembro quanto tempo) e não admito heresias de neófito na minha igreja”.  Esse “pastor” contraditou tanto, que ao fim da sua pregação as suas palavras tornaram-se peçonhentas contra si mesmo, pois, confessou: “Eu sei que o dízimo pela lei é abolido, mas o dízimo de Abraão, esse dízimo jamais será revogado”. Na realidade ele não tem noção da amplitude de sua heresia.

Outro “pastor” me alertou em tom ameaçador: Irmão pare com isso, porque você é uma formiguinha que está caminhando de encontro a uma manada de elefantes. Você acha que se fosse assim, Deus iria deixar de revelar essas coisas a tantos pastores sábios, para revelar justo a você, que é um neófito?

Observem que esse “pastor” também contraditou Jesus novamente, o qual declarou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.

            Nesse tempo, abriu-se uma igreja próxima da minha casa, fiz algumas visitas e o “pastor” com a sua esposa começaram a frequentar nossa casa. Certo dia, ele começo a me falar sobre o dízimo, então rechacei essa ordenança do Antigo Testamento. Ambos ficaram excessivamente nervosos, e só não me agrediram fisicamente porque estavam dentro da minha casa, mas não pouparam agressão verbal, e encerraram a amizade não só com minha pessoa, mas com todos da minha família.

Nessa caminhada recebemos muita afronta dos defensores dos dízimos, entretanto, de minha parte nunca com espírito de contenda, mas sempre com mansidão, e vários nos deram as costas, e o mais curioso é que a maioria dos pastores diz sempre a mesma coisa: “O irmão precisa orar muito para discernimento que é lícito receber o dízimo no Novo Testamento”.

            E constantemente somos execrados através do fale conosco do site, quando não, pessoalmente. E tudo isso ocorre por uma única razão: Porque anunciamos que a obra de Cristo deve ser realizada de graça como faziam os seus apóstolos e discípulos, conforme ordenança da Palavra do Senhor no Novo Testamento. Mas essas afrontas não são motivos para enfraquecer a nossa fé, ao contrário, há razão de sobra para alegrarmo-nos, porque no Evangelho de Mateus 5.10-12, Jesus nos conforte dizendo: Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;  bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.  Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

            E na primeira carta aos Coríntios 4.13, a Palavra relata que somos blasfemados e rogamos; chegamos a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.

            O capítulo 4 do Evangelho de Lucas, conta que Jesus, ao declarar-se ungido de Deus para evangelizar os pobres, pregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos, todos na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira.  E, levantando-se, O expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. 

A igreja primitiva de Cristo também sofreu uma perseguição ferrenha pelos judeus, os quais taparam os ouvidos para não ouvir falar de Cristo, para não mudar os costumes legado por Moisés.

            Muitos dos discípulos foram presos, açoitados e sofreram morte violenta. Os judeus respiravam ameaças e muitas vezes, castiga-os por todas as sinagogas, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça. E com a igreja de Cristo não são diferentes, coisas inesperadas ainda acontecerão, mas não há nada a temer, mas crer somente, que servimos a um Cristo vivo, que não permitirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar, porque com a tentação virá também o escape (I Coríntios 10.13).

            O Senhor ampara os que são seus.  Vamos ao bom combate até o fim, porque grande será o galardão no Reino do Céu, porque o Senhor disse: Quem ouve a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós a mim rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou (Lucas 10.16).
Isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim (João 16.3).  

Louvai ao Senhor!
Estudo realizado pela Comunidade Cristo é a Verdade da qual sou membro