SEMEANDO
PARA A CARNE – CEIFANDO CORRUPÇÃO
O evangelho é sem dúvidas boas novas para o homem
perdido.  Ele nos fala do amor de
Deus e de como, por sua graça e
misericórdia, os mortos
espiritualmente são vivificados (Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermos pelo
pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes
responderam à mensagem e por meio da fé
em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniquidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado
realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos
8:15-17).  Agora vivem como filhos da
luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados"
(Efésios 4:1).
As práticas
da carne (Lei de Moisés) não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos
de Deus.  Os velhos costumes custam a
passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento
foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e
facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas
coisas de cima.  Mesmo as
pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis
ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o
pecado.
Paulo já
havia advertido os gálatas sobre as consequências de andar na carne ( Lei de
Moisé) (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que
se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem
semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).
Que o pecado
produz desastre e tragédia deve ser óbvia para o homem honesto.  Vivemos
em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os
que tolamente o abraçam.
Em primeiro
lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem
para nós.  O homem foi feito à imagem de
Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente"
contra o seu Criador.  Não prefere
"por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo
às veredas da justiça.  Na verdade, sua
inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior
(Romanos 7:22).  Isso significa que o
homem intuitivamente reconhece a natureza superior à “justiça" inerente
dos princípios da verdade.  Para que o
homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si
mesmo.  “Suas circunstâncias passam a ser
semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo: “. . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos
7:15).  Esse homem leva uma vida de
conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é
calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos
1:21-22).  Uma transformação degradante
começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos
gálatas que viver pela carne ( Lei de Moisés) destruiria toda a espiritualidade
do homem 
"Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a
carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja
do vosso querer" (Gálatas 5:17). 
Cristão,
tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará
de você a mais infeliz das criaturas: 
"Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no
lamaçal" (2 Pedro 2:22).
NÃO A LEI DE MOISÉS E SIM A
LEI DA GRAÇA
Andar na
carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns
aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem
carnal fica desconfiado, sem fé, insensível. 
O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de
seu próprio vazio e insatisfação com a vida. 
Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não
pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve
perguntar: "Isso é tudo?".
A maior
tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu
vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os
que tais cousas praticam". 
Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu
(Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito
para incitar o homem
a andar no Espírito.
A natureza
do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os
que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus
demonstra que ele não é digno dessa comunhão. 
O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne
aos tesouros de Deus virão a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela
presença de um Deus justo e amoroso.  Para
sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer
momento existiu.
 "Não vos enganeis. Porque o que semeia
para a sua própria carne da carne colherá corrupção" (Gálatas 6:7-8).
Estudos da bíblia
 
 
 
