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GRATO PELA VISITA

28 de junho de 2013

IMITAR O APÓSTOLO PAULO

SEMEANDO PARA A CARNE – CEIFANDO CORRUPÇÃO

O evangelho é sem dúvidas boas novas para o homem perdido.  Ele nos fala do amor de Deus e de como, por sua graça e misericórdia, os mortos espiritualmente são vivificados (Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermos pelo pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes responderam à mensagem e por meio da fé em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniquidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8:15-17).  Agora vivem como filhos da luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados" (Efésios 4:1).

As práticas da carne (Lei de Moisés) não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos de Deus.  Os velhos costumes custam a passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas coisas de cima.  Mesmo as pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o pecado.

Paulo já havia advertido os gálatas sobre as consequências de andar na carne ( Lei de Moisé) (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Que o pecado produz desastre e tragédia deve ser óbvia para o homem honesto.  Vivemos em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os que tolamente o abraçam.

Em primeiro lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem para nós.  O homem foi feito à imagem de Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente" contra o seu Criador.  Não prefere "por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo às veredas da justiça.  Na verdade, sua inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior (Romanos 7:22).  Isso significa que o homem intuitivamente reconhece a natureza superior à “justiça" inerente dos princípios da verdade.  Para que o homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si mesmo.  “Suas circunstâncias passam a ser semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo: “. . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos 7:15).  Esse homem leva uma vida de conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos 1:21-22).  Uma transformação degradante começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos gálatas que viver pela carne ( Lei de Moisés) destruiria toda a espiritualidade do homem  "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17).  Cristão, tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará de você a mais infeliz das criaturas:  "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:22).

NÃO A LEI DE MOISÉS E SIM A LEI DA GRAÇA

Andar na carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem carnal fica desconfiado, sem fé, insensível.  O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de seu próprio vazio e insatisfação com a vida.  Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve perguntar: "Isso é tudo?".

A maior tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam".  Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu (Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito para incitar o homem a andar no Espírito.

A natureza do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus demonstra que ele não é digno dessa comunhão.  O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne aos tesouros de Deus virão a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela presença de um Deus justo e amoroso.  Para sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer momento existiu.

 "Não vos enganeis. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção" (Gálatas 6:7-8).

Estudos da bíblia

20 de junho de 2013

O PAULO QUE ERA DA LEI DE MOISÉS E AGORA É DA LEI DO SALVADOR.

CARTA AOS FILIPENSES   2 e 3

Por estarem unidos com o Salvador, vocês são fortes, o amor dele os anima, e vocês participam do Espírito do Criador. E também são bondosos e misericordiosos uns com os outros.

Então peço que me deem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente.

Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos.

Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.

Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que o Salvador tinha:

Ele tinha a natureza do Criador, mas não tentou ficar igual ao Criador.

Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano,

Ele foi humilde e obedeceu ao Criador até a morte — morte no madeiro.

Por isso o Criador deu ao Salvador a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes,

para que, em homenagem ao nome do Salvador, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos

e declarem abertamente que o Salvador é o Senhor, para a glória do Criador, o Pai.

Portanto, meus queridos amigos, vocês que me obedeceram sempre quando eu estava aí, devem me obedecer muito mais agora que estou ausente. Continuem trabalhando com respeito e temor ao Criador para completar a salvação de vocês.

Pois o Criador está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações.

Façam tudo sem queixas nem discussões

para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. Sejam filhos do Criador, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber do Criador. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu,

entregando a elas a mensagem da vida. Se agirem assim, eu terei motivo de sentir orgulho de vocês no Dia do Salvador, pois isso mostrará que todo o meu esforço e todo o meu trabalho não foram inúteis.

Talvez o meu sangue, isto é, a minha vida, seja apresentado como uma oferta junto com o sacrifício que vocês, por meio da sua fé, oferecem ao Criador. Se isso acontecer, ficarei contente e me alegrarei com todos vocês.

Do mesmo modo vocês também devem ficar contentes e se alegrar comigo.

Se for da vontade do Salvador, espero poder logo lhes enviar Timóteo para que eu fique animado quando receber notícias de vocês.

Pois Timóteo é o único que se preocupa com vocês como eu me preocupo e é o único que, de fato, se interessa pelo bem-estar de vocês.

Pois todos os outros se preocupam com os seus próprios interesses e não com os do Salvador.

E vocês sabem muito bem como Timóteo provou o seu valor. Ele e eu, como se fôssemos filho e pai, temos trabalhado juntos no serviço do evangelho.

Portanto, espero enviá-lo a vocês logo que eu souber como vão ficar as coisas aqui para mim.
E, confiado no Salvador, penso que eu mesmo poderei ir logo até aí.

Também acho que é preciso enviar a vocês o nosso irmão Epafrodito, meu companheiro de trabalho e de lutas, o qual vocês enviaram para me trazer a ajuda que eu precisava.

Ele tem tido muitas saudades de todos vocês e tem andado muito preocupado por vocês terem sabido que ele estava doente.

De fato, ele esteve doente e quase morreu. Mas o Criador teve pena dele e não somente dele, mas também de mim; e assim evitou que eu tivesse uma tristeza ainda maior.

Por isso vou mandá-lo de volta a vocês o mais depressa possível para que vocês sintam a alegria de vê-lo novamente e para que eu não fique preocupado.

Portanto, recebam Epafrodito com toda a alegria, como se recebe um irmão no Salvador. Respeitem pessoas como ele,

pois ele arriscou a sua vida e quase morreu por causa do trabalho do Salvador. Ele fez isso para me dar a ajuda que vocês não podiam me dar pessoalmente.

Para terminar: Meus irmãos sejam alegres por estarem unidos com o Salvador. Não me aborreço de escrever, repetindo o que já escrevi, pois isso contribuirá para a segurança de vocês.

Cuidado com os que fazem coisas más, esses cachorros, que insistem em cortar o corpo!

Porque os que receberam a verdadeira circuncisão fomos nós, e não eles. Nós adoramos o Criador por meio do seu Espírito e nos alegramos na vida que temos em união com o Salvador em vez de pormos a nossa confiança em cerimônias religiosas como a circuncisão.

É verdade que eu também poderia pôr a minha confiança nessas coisas. Se alguém pensa que pode confiar nelas, eu tenho ainda mais motivos para pensar assim.

(Assim falou o apóstolo Paulo aos Filipenses)

Fui circuncidado quando tinha oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim, de sangue hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu.

E era tão fanático, que persegui a Igreja. Quanto ao cumprimento da vontade do Criador por meio da obediência à lei, ninguém podia me acusar de nada.

No passado, todas essas coisas valiam muito para mim; mas agora, por causa do Salvador, considero que não têm nenhum valor.

E não somente essas coisas, mas considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente o Salvador, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar o Salvador

e estar unido com ele. Eu já não procuro mais ser aceito pelo Criador por causa da minha obediência à lei. Pois agora é por meio da minha fé no Salvador que eu sou aceito; essa aceitação vem do Criador e se baseia na fé.

Tudo o que eu quero é conhecer o Salvador e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte,

com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida.

Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado pelo Salvador.

É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: Esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente.

Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual o Criador me chamou por meio do Salvador.

Todos nós que somos espiritualmente maduros devemos ter essa maneira de pensar. Porém, se alguns de vocês pensam de maneira diferente, o Criador vai tornar as coisas claras para vocês.

Portanto, vamos em frente, na mesma direção que temos seguido até agora.

Meus irmãos continuem a serem meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês.

Já disse isto muitas vezes e agora repito, chorando: existem muitos que, pela sua maneira de viver, se tornam inimigos da mensagem da morte do Salvador no madeiro.

Eles vão para a destruição no inferno porque o deus deles são os desejos do corpo. Eles têm orgulho daquilo que devia ser uma vergonha para eles e pensam somente nas coisas que são deste mundo.

Mas nós somos cidadãos do céu e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador, o  Messias, que virá de lá.

Ele transformará o nosso corpo fraco e mortal e fará com que fique igual ao seu próprio corpo glorioso, usando para isso o mesmo poder que ele tem para dominar todas as coisas.

Assim escreveu Saulo de Tarso.

18 de junho de 2013

NAMORAR À LUZ DA BÍBLIA

NAMORO
O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a concretização do sentimental e/ou ato sexual entre duas pessoas em troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social.
Namoro significa a relação afetiva mantida entre duas pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas e partilharem novas experiências. É uma relação em que o casal está comprometido socialmente, mas sem estabelecer um vínculo matrimonial perante a lei civil ou religiosa.
Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem em estados, países ou continentes distintos.
 
Entre a maioria dos grupos protestantes o namoro descompromissado e liberal, ou seja, sem ter como objetivo o casamento e onde há relações sexuais, não é bem visto e até proibido, por atentar contra suas doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do casamento
Antigamente, o namoro expressava o ato de cortejar a pessoa desejada sem implicar qualquer tipo de intimidade. Esse conceito ainda se aplica quando alguém cobiça algo que deseja obter.
PUREZA E PROPÓSITO NO NAMORO
Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais frequentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.
Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as consequências podem ser desastrosas.
Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.
Fatos e princípios importantes
Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.
Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.
Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.
Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!
Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).
Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?
Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não frequentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais frequentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.
Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.
Casais bem-sucedidos
Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.
Áquila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).
O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.
Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.
Olhando nas direções certas
Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo-se do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?
Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!
Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece ao mandamento de Jesus. O namoro como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!
Sugestões práticas
Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:
  • Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
  • Respeitem-se um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
  • Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
  • Deem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
  • Procurem oportunidades para servir.
  • Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
  • Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!
Fontes:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) - A Proposta (1872)
Dennis Allan – Estudos da bíblia
 

10 de junho de 2013

A SALVAÇÃO PELA FÉ

SALVAÇÃO PELA GRAÇA ATRAVÉS DA FÉ


Carta escrita por Paulo às igrejas (grupos de pessoas) da GALÁCIA para combater um grupo que ensinava o seguinte: um não judeu (GENTIO) só pode se tornar cristão se obedecer às leis dos judeus, especialmente a da CIRCUNCISÃO. Paulo ataca essa HERESIA, esse "outro evangelho". Ele defende a sua autoridade de apóstolo e ensina que a salvação depende da fé e não daquilo que a Lei de Moisés manda fazer. Paulo mostra como Abraão foi salvo não por causa das suas obras, mas pela sua fé. E termina falando da liberdade que têm aqueles que creem em Cristo. 

Gálatas 3

Ó gálatas sem juízo! Quem foi que enfeitiçou vocês? Na minha pregação a vocês eu fiz uma descrição perfeita da morte do Salvador no madeiro; por assim dizer, vocês viram o Salvador no madeiro.

Respondam somente isto: vocês receberam o Espírito do Criador por terem feito o que a lei (de Moisés) manda ou por terem ouvido a mensagem do evangelho e terem crido nela?

Como é que vocês podem ter tão pouco juízo? Vocês começaram a sua vida cristã pelo poder do Espírito do Criador e agora querem ir até o fim pelas suas próprias forças?

Será que as coisas pelas quais vocês passaram não serviram para nada? Não é possível!

Será que, quando o Criador dá o seu Espírito e faz milagres entre vocês, é porque vocês fazem o que a lei (de Moisés) manda? Não será que é porque vocês ouvem a mensagem e creem nela?

Lembrem-se do que as Escrituras Sagradas dizem a respeito de Abraão: “Ele creu no Criador, e por isso o Criador o aceitou”.

Portanto, vocês devem saber que os verdadeiros descendentes de Abraão são os que têm fé.

Antes que isso acontecesse, as Escrituras viram que o Criador ia aceitar os não-judeus (gentios) por meio da fé. Por isso, antes de chegar o tempo, elas anunciaram a boa notícia a Abraão, dizendo: “Por meio de você, o Criador abençoará todos os povos”.

Abraão creu e foi abençoado; portanto, todos os que creem são abençoados como ele foi.

Os que confiam na sua obediência à lei (de Moisés) estão debaixo da maldição do Criador. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Quem não obedece sempre a tudo o que está escrito no Livro da Lei está debaixo da maldição do Criador”.

É claro que ninguém é aceito pelo Criador por meio da lei (de Moisés), pois as Escrituras dizem: “Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus”.

Mas a lei (de Moisés) não tem nada a ver com a fé. Pelo contrário, como dizem as Escrituras: “Viverá aquele que fizer o que a lei (de Moisés) manda”.

Porém o Salvador, tornando-se maldição por nós, nos livrou da maldição imposta pela lei (de Moisés). Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro!”.
O Salvador fez isso para que a bênção que o Criador prometeu a Abraão seja dada, por meio do Salvador, aos não-judeus (gentios) e para que todos nós recebamos por meio da fé o Espírito que o Criador prometeu.

Meus irmãos vou usar um exemplo da vida diária: Quando duas pessoas combinam alguma coisa e assinam um contrato, ninguém pode quebrá-lo ou acrescentar qualquer coisa a ele.

Pois o Criador fez as suas promessas a Abraão e ao seu descendente. Quando as Escrituras dizem que o Criador fez as suas promessas a Abraão “e à sua descendência”, elas não querem dizer que se trata de muitas pessoas, mas de uma só, isto é, o Salvador.

O que eu quero dizer é o seguinte: O Criador fez uma aliança com Abraão e prometeu cumpri-la. (A lei de Moisés), que foi dada quatrocentos e trinta anos depois, não pode quebrar aquela aliança, nem anular a promessa do Criador.

Porque, se aquilo que o Criador dá depende da lei (de Moisés), então o que ele dá já não depende da sua promessa. Mas o que o Criador deu a Abraão, ele deu porque havia prometido.

Então, por que é que foi dada a lei (de Moisés)? Ela foi dada para mostrar as coisas que são contra a vontade do Criador. A lei (de Moisés) devia durar até que viesse o descendente de Abraão, pois a promessa foi feita a esse descendente. A lei (de Moisés) foi entregue por anjos, e um homem serviu de intermediário.

Porém não é preciso haver intermediário quando se está falando de uma só pessoa; e o Criador é um só.
Será que isso quer dizer que a lei (de Moisés) é contra as promessas do Criador? É claro que não! Porque, se tivesse sido dada uma lei que pudesse dar vida às pessoas, então elas seriam aceitas pelo Criador por obedecerem a ela.

Porém as Escrituras Sagradas afirmam que o mundo inteiro está dominado pelo pecado, e isso para que as pessoas que creem recebam o que o Criador promete aos que têm fé no Salvador.

Mas, antes que chegasse o tempo da fé, nós éramos prisioneiros da lei (de Moisés), até que fosse revelada a fé que devia vir.

Assim, a lei (de Moisés) ficou tomando conta de nós até que o Salvador viesse para podermos ser aceitos pelo Criador por meio da fé.

Agora que chegou o tempo da fé, não precisamos mais da lei (de Moisés) para tomar conta de nós.
Pois, por meio da fé no Salvador, todos vocês são filhos do Criador.

Porque vocês foram batizados para ficarem unidos com o Salvador e assim se revestiram com as qualidades do próprio Salvador.

Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus (gentio), entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com o Salvador.

E, já que vocês pertencem ao Salvador, então são descendentes de Abraão e receberão aquilo que o Criador prometeu.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil - NTLH
Dicionário: EBENEZER