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19 de julho de 2013

ACOLHER OS FRACOS NA FÉ

Romanos 14

Acolher os fracos - Os que se julgam fortes devem acolher os fracos, mas não para discutir opiniões. As questões que Paulo trata aqui envolvem a consciência de irmãos que ainda não reconhecem determinadas liberdades no Salvador. Não são divergências sobre doutrinas reveladas pelo Criador. Não devemos usar este texto para justificar a cumplicidade no pecado, mas devemos ceder em questões de opinião para não ferir a consciência de um irmão mais fraco na fé.

A primeira aplicação: Comer carne. O Criador não proibia que o cristão comesse carne (embora proíba comer carne oferecida aos ídolos – Apocalipse 2:14), mas alguns tiveram dificuldade em aceitar esta liberdade. A decisão de comer carne ou não era uma questão particular.

A segunda aplicação: Fazer distinção entre dias. É bem possível que alguns cristãos judeus ainda acharam melhor descansarem no sábado, ou talvez ainda comemorassem alguns dias de festas, possivelmente como feriados nacionais. Paulo ensinou os irmãos a tolerarem tais diferenças de consciência.

Nas instruções sobre tolerância, Paulo diz que devemos aceitar o débil (fraco), mas não para discutir opiniões. Devemos ensinar as doutrinas bíblicas, mas não devemos insistir em defender alguma liberdade não essencial. Em questões onde o Criador não definiu uma única maneira de agir, respeitar as decisões dos outros. Lembrar que o nosso irmão é, primeiramente, um servo do Criador e, como tal, será julgado pelo Criador.  Respeitar a nossa própria consciência e, acima de tudo, a vontade do Criador, porque pertencemos ao Criador na vida e na morte.

Devemos evitar abusos desse trecho, tais como: Irmãos teimosos recusarem estudar questões difíceis, alegando serem fracos na fé. Aplicar esses princípios (onde há diversas opções lícitas) para tolerar doutrinas ou práticas que vão além da permissão do Criador. Não tolerar diferenças em questões de liberdade pessoal. Insistir em fazer as coisas “do nosso jeito” quando existem outras opções bíblicas. Julgar os outros com base nas nossas opiniões.

Aceitem entre vocês quem é fraco na fé sem criticar as opiniões dessa pessoa.

Por exemplo, algumas pessoas creem que podem comer de tudo, mas quem é fraco na fé come somente verduras e legumes.

Quem come de tudo não deve desprezar quem não faz isso, e quem só come verduras e legumes não deve condenar quem come de tudo, pois o Criador aceitou.

Quem é você para julgar o escravo de alguém? Se ele vai vencer ou fracassar, isso é da conta do dono dele. E ele vai vencer porque o Criador pode fazê-lo vencer.

Algumas pessoas pensam que certos dias são mais importantes do que outros, enquanto que outras pessoas pensam que todos os dias são iguais. Cada um deve estar bem firme nas suas opiniões.

Quem dá mais valor a certo dia faz isso para honrar ao Criador. E também quem come de tudo faz isso para honrar ao Criador, pois agradece ao Criador o alimento. E quem evita comer certas coisas faz isso para honrar o Altíssimo e dá graças ao Criador.

Porque nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo.

Se vivemos, é para o Criador que vivemos; e, se morremos, também é para o Criador que morremos. Assim, tanto se vivemos como se morremos, somos do Criador.

Pois o Salvador morreu e viveu de novo para ser o senhor tanto dos mortos como dos vivos.

Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Pois todos nós estaremos diante do Criador para sermos julgados por ele.
É isto o que as Escrituras Sagradas dizem: “Juro pela minha vida, diz o Criador, que todos se ajoelharão diante de mim e todos afirmarão que eu sou Deus.”

Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo ao Criador.

Consciência e Fé - Aqui, Paulo leva os mesmos princípios adiante, mostrando o perigo de agir de uma maneira que prejudique um irmão. Não devemos julgar os irmãos, nem devemos fazer com que um deles tropece. Mesmo em casos de coisas lícitas, devemos evitar ferir a consciência do irmão. Se insistir em usar todas as nossas liberdades, o nosso bem pode ser desprezado.

A ênfase no reino do Criador não é a liberdade de comer ou beber alguma coisa, e sim a de participar da justiça e alegria no Espírito Santo. Quando servimos ao Criador, agradamos ao Criador e aos homens. Desta maneira, promovemos a paz e a edificação. Se insistirmos em usar as nossas liberdades, sem considerar a consciência do irmão, estaríamos destruindo a obra do Criador. É melhor abrir mão de algum privilégio do que fazer um irmão tropeçar.

É importantíssimo mantermos a nossa consciência limpa diante do Criador, nada fazendo na dúvida.

Por isso paremos de criticar uns aos outros. Pelo contrário, cada um de vocês resolva não fazer nada que leve o seu irmão a tropeçar ou cair em pecado.

Por estar unido com o Salvador, eu estou convencido de que nada é impuro em si mesmo. Mas, se alguém pensa que alguma coisa é impura, então ela fica impura para ele.

Se você faz com que um irmão fique triste por causa do que você come, então você não está agindo com amor. Não deixe que a pessoa por quem o Salvador morreu se perca por causa da comida que você come.

Não deem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham bom.

Pois o Reino do Criador não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá.

E quem serve ao Criador dessa maneira agrada ao Criador e é aprovado por todos.

Por isso procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé.
Por uma questão de comida, não destrua o que o Criador fez. Todos os alimentos podem ser comidos, mas é errado comer alguma coisa quando isso faz com que outra pessoa caia em pecado.

O que está certo é não comer carne, não beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve um irmão a cair em pecado.

Mas guarde entre você mesmo e o Criador que você crê a respeito desse assunto. Feliz a pessoa que não é condenada pela consciência quando faz o que acha que deve fazer!

Mas quem tem dúvidas a respeito do que come é condenado pelo Criador quando come, pois aquilo que ele faz não se baseia na fé. E o que não se baseia na fé é pecado.

Fontes de pesquisas: S.B.B - Sociedade Bíblica do Brasil
Estudos da bíblia - Dennis Allan