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10 de outubro de 2013

O PRUMO DO CRIADOR

O PODER DO LÍDER RELIGIOSO

A criação de uma denominação chamada de “igreja” é algo muito fácil e a prova está que somente no Brasil temos mais de 20 mil.

Pois bem. Cria-se um nome para a denominação, um CNPJ, abre contas em bancos, um endereço, compram-se cadeiras, uma boa aparelhagem de som, ventiladores uma boa iluminação e pronto. Estamos diante de um local propício para congregarmos e falarmos sobre as Boas Novas do nosso Salvador, o filho amado no nosso Criador.

Aí vem a pergunta chave: Está pronta a denominação para que os trabalhos de evangelização possam começar? A resposta é N Ã O.  Por que NÃO? Porque falta o principal: Aquele elemento que se coloca entre o homem e o Criador que é o “pastor”, homem, que tem uma boa oratória, tem diploma de teólogo e conhece muito bem como manipular a Palavra de Deus, e uma estrutura que o deixa acima de todos os demais que ali se fizerem presentes que é o ALTAR (PÚLPITO) e ainda existem aqueles que outrora foram mágicos, ilusionistas, malabaristas e hoje, considerado nicho de mercado, temos a gospelatria.

A figura desse homem (pastor) é considerada igual ou superior a do Nosso Salvador: Ele pode julgar condenar, ungir, manipular o Espírito Santo e barganhar com Deus. Ele proíbe tudo. A membresia é subordinada a ele. Toda prática que estiver contra a sua doutrina é motivo de repreensão, castigo, discriminação e até mesmo se resolver se afastar do seu aprisco é tido como “está nas trevas” e os irmãos agora são orientados a não se misturarem com ele porque “Luz” não se mistura com “trevas”, causando, assim, discórdia, intrigas e contendas entre eles. Somente “o deus” (ele) da sua “igreja” tem poder. Muitos deles praticam rituais pagãos sem saber porque aprenderam errado levando muitos ao abismo com ele. O mitraísmo é um grande exemplo.

O MITRAÍSMO.

O ritual do mitraísmo era complicado e significativo. Incluía uma complexa cerimônia de iniciação em sete estágios ou graus, o último dos quais firmava uma amizade mística com o deus. Longas provas de abnegação e mortificação da carne constituíam complementos necessários ao processo de iniciação. A admissão à completa participação no culto habilitava uma pessoa a participar dos sacramentos, sendo o mais importante o batismo e uma refeição sagrado com pão, água e, possivelmente, vinho. Outras observâncias incluíam a purificação lustral (oblação cerimonial com água santificada), a queima de incenso, os cânticos sagrados e a guarda dos dias santos. Destes últimos, eram exemplos típicos o domingo e o dia 25 de dezembro. Imitando a religião astral dos caldeus (Zoroastrismo), cada dia da semana era dedicado a um corpo celeste. Uma vez que o sol, como fonte de luz e fiel aliado de Mitra, era o mais importante desses corpos, seu dia era, naturalmente, o mais sagrado, ou seja, o "domingo representava o dia do sol" e dia de guarda semanalmente. O dia 25 de dezembro possuía também significação solar: sendo a data aproximada do solstício de inverno, marcava a de sua longa viagem ao sul do Equador. Era, em certo sentido o "dia do nascimento do sol", uma vez que assinalava a renovação de suas forças vivificadoras para benefício do homem.

PREGAR AS BOAS NOVAS 

Mas o Senhor me mandou pregar (Amós 7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2). 

Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (Amós 7:16-17). 

O PRUMO DE DEUS HOJE 

A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos: 

Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas ideias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5). 

Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens? 

Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade? 

Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino? 
Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?

A FISCALIZAÇÃO DE DEUS 

A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização? 

Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!