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GRATO PELA VISITA

30 de janeiro de 2014

PAGUEM EM DOBRO O QUE ELA LHE FEZ.

 "O SALVADOR É A PALAVRA DO CRIADOR"

 Ou ainda: Jesus Cristo é a Palavra de Deus

Depois disso vi outro anjo descendo do céu. Ele tinha um grande poder, e o seu brilho iluminava toda a terra.

E gritava com voz forte: — Caiu! Caiu a grande Babilônia! Agora quem vive ali são os demônios e todos os espíritos imundos. Todos os tipos de aves e feras imundas e nojentas vivem nela.

Pois todas as nações beberam do seu vinho, o vinho forte do seu desejo imoral. Os reis do mundo inteiro cometeram imoralidade sexual com ela, e os homens de negócio deste mundo se enriqueceram à custa das práticas sexuais sujas da prostituta.

Então ouvi outra voz do céu, que disse: — Saia dessa cidade, meu povo! Saiam todos dela para não tomarem parte nos seus pecados e para não participarem dos seus castigos!

Pois os seus pecados estão amontoados até o céu, e o Criador lembra das suas maldades.

Deem a ela o mesmo que ela deu a vocês; paguem em dobro o que ela fez. Encham a taça dela com bebida duas vezes mais forte do que a bebida que ela preparou para vocês.

Deem a ela tanto sofrimento e tristeza quanto luxo e glória ela deu a si mesma. Porque ela pensa assim: “Estou sentada aqui como rainha! Não sou viúva e nunca mais vou sofrer!”

Por isso num mesmo dia cairão sobre ela estas pragas: Doenças, dor e fome, e ela será queimada no fogo. Pois o Criador, que a julga, é poderoso.

Os reis do mundo inteiro que tomaram parte na imoralidade e na corrupção dela vão gritar e chorar quando virem a fumaça do seu incêndio.

Eles ficam de longe porque têm medo de tomar parte no castigo que ela vai sofrer e dizem: — Ai de você! Ai de você, Babilônia, grande e poderosa cidade! Em apenas uma hora você já foi castigada!
Os comerciantes do mundo inteiro também gritam e se lamentam por causa dela porque ninguém mais compra os produtos deles.

Ninguém compra o seu ouro, prata, pedras preciosas e pérolas; nem o seu linho finíssimo, a sua púrpura, a sua seda e a sua lã vermelha; nem qualquer espécie de madeira rara ou qualquer tipo de objetos feitos de marfim e de madeira cara, de bronze, ferro e mármore;

nem canela, cardamomo, incenso, mirra ou perfumes. Ninguém compra o seu vinho, azeite, farinha de trigo e trigo em grão; nem gado e ovelhas, cavalos e carruagens, nem escravos ou outros seres humanos.

Os comerciantes dizem à cidade: — Acabaram todas aquelas coisas boas que você tanto desejava, e você perdeu para sempre toda a riqueza e toda a fama que possuía e não as encontrará mais.

E os comerciantes, que se tornaram ricos negociando naquela cidade, ficarão de longe, com medo de serem castigados junto com ela. Eles vão gritar e lamentar assim:

— Ai da grande cidade! Ai da cidade que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura e de lã vermelha e que se enfeitava com joias de ouro, com pedras preciosas e com pérolas!

Em somente uma hora ela perdeu toda a sua riqueza! Todos os capitães de navios e todos os passageiros, marinheiros e outros que ganham a vida no mar ficaram de longe.

Então, vendo a fumaça do incêndio da cidade, gritaram: — Nunca houve uma cidade igual a esta grande cidade!

Em sinal de tristeza eles jogaram pó sobre a cabeça, choraram e gritaram assim: — Ai da grande cidade! Ai da cidade onde, à custa da sua grande riqueza, se enriqueceram todos os que tinham navios no mar! E em apenas uma hora ela perdeu tudo!

Alegrem-se, ó céus, por causa da destruição dessa cidade! Alegrem-se, povo do Criador, apóstolos e profetas! Pois o Criador a condenou pelo que ela fez a vocês!

Então um anjo forte levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho e a jogou no mar. E disse: — É assim que a grande cidade de Babilônia será jogada fora com violência e nunca mais será vista.

A música dos tocadores de harpa, de flauta e de trombeta e as vozes dos cantores nunca mais serão ouvidas em você, e em você nunca mais será encontrado nenhum trabalhador de qualquer ofício, e nunca mais se ouvirá em você o barulho das pedras de moinho!

Em você jamais brilhará a luz de uma lamparina, e nunca mais se ouvirá em você a voz dos noivos e das noivas. Os seus comerciantes foram os mais poderosos do mundo, e com feitiçaria você enganou todos os povos da terra.

A grande Babilônia foi castigada porque nela foi encontrado o sangue dos profetas, o sangue do povo do Criador e o de todos os que foram assassinados na terra.

Depois disso ouvi no céu uma voz forte como se fosse a de uma grande multidão, que dizia: — Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Criador!

Os seus julgamentos são verdadeiros e justos. Ele condenou a famosa prostituta que corrompia a terra com a sua imoralidade. O Criador a castigou porque ela havia matado os servos dele.

E a multidão disse outra vez: — Aleluia! A fumaça do incêndio da grande cidade sobe para todo o sempre.

Então os vinte e quatro líderes e os quatro seres vivos caíram de joelhos e adoraram ao Criador, que estava sentado no trono, e disseram: — Amém! Aleluia!

Então veio do trono o som de uma voz, que dizia: — Louvem o nosso Criador, todos os seus servos, todos os que o temem, tanto as pessoas importantes como as humildes!

Aí ouvi um som que parecia a voz de uma grande multidão, como o barulho de uma grande cachoeira ou como fortes trovões, que dizia: — Aleluia! Pois o Altíssimo, nosso Criador, o Todo-Poderoso, é Rei!

Fiquemos alegres e felizes! Louvemos a sua glória! Porque chegou a hora da festa de casamento do Cordeiro, e a noiva já se preparou para recebê-lo.

A ela foi dado linho finíssimo, linho brilhante e puro para se vestir. O linho são as boas ações do povo do Criador.

Então o anjo me disse: — Escreva isto: “Felizes os que foram convidados para a festa de casamento do Cordeiro!” E o anjo disse ainda: — São essas as verdadeiras palavras do Criador.

Aí eu me ajoelhei aos pés do anjo para adorá-lo, mas ele me disse: — Não faça isso! Pois eu sou servo do Criador, assim como são você e os seus irmãos que continuam fiéis à verdade revelada pelo Salvador. Adore ao Criador! Pois a verdade revelada pelo Salvador é a mensagem que o Espírito entrega aos profetas.

Em seguida vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e combate com justiça.

Os seus olhos eram como chamas de fogo, e ele tinha muitas coroas na cabeça. Havia escrito nele um nome que ninguém conhece, a não ser ele mesmo.

A sua capa estava encharcada de sangue. Ele se chama “A Palavra do Criador”.

Os exércitos do céu o seguiam, montados em cavalos brancos e vestidos de linho branco e puro.

Da sua boca saía uma espada afiada, com a qual ele vencerá as nações. Ele as governará com uma barra de ferro e pisará as uvas no tanque do furor da ira do Criador Todo-Poderoso.

Na capa e na perna dele estava escrito este nome: “Rei dos reis e Senhor dos senhores”.
Então vi um anjo que estava de pé sobre o sol. Ele gritou com voz forte, dizendo o seguinte para todas as aves que estavam voando bem alto: — Venham e se ajuntem para o grande banquete do Criador!

Venham e comam a carne de reis, de generais e de soldados, de cavalos e de cavaleiros e de todas as pessoas, sejam escravas ou livres, sejam importantes ou humildes.

Depois vi o monstro e os reis do mundo inteiro e os seus exércitos reunidos para lutar contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.

O monstro foi feito prisioneiro junto com o falso profeta, que havia feito coisas espantosas na sua presença. Com aquelas coisas ele havia enganado os que tinham o sinal do monstro e os que haviam adorado a imagem do monstro. O monstro e o falso profeta foram jogados vivos no lago de fogo que queima com enxofre.

Os seus exércitos foram morto pela espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo branco. E todas as aves comeram da carne deles até não quererem mais.

Fonte de pesquisa: A bíblia.

29 de janeiro de 2014

A PROMESSA DE ENTRAR NO SEU REPOUSO

RESTA AINDA UM REPOUSO PARA O POVO DE DEUS

No princípio, formou Deus o homem do pó da terra e lhe ofertou um Paraíso para viver eternamente em abundancia de paz, mas caindo o homem pelo pecado, a promessa de vida permanente no Paraíso encerrou porque o homem estava morto, na maldição do pecado.

E com a inimizade criada com Deus, o homem que fora criado para viver eternamente estava definitivamente separado de Deus pela sua insubordinação. Então o Senhor colocou anjos ao redor do Paraíso impedindo que o homem, agora na condição de pecador vivesse eternamente.

Mas o Deus Altíssimo em sua infinita misericórdia, estando nós ainda fracos, isso é, morto no pecado, Cristo, no seu tempo morreu pelos ímpios, porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

E agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da ira, porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

E Cristo nos ressuscitará juntamente com Ele, e nos fará assentar nos lugares celestiais, porque, por Ele, temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.  Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, portanto, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.  Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

Mesmo depois da queda no Éden, o Senhor separou para si, um povo especialmente escolhido, o povo de Israel, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e deu-lhes uma lei através do seu servo Moisés, porém, tendo a lei, a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, já indicava que somente pelo derramamento de sangue, seriamos reconciliados com Deus e alcançaríamos a salvação da vida eterna.  

Entretanto o Senhor, não tinha prazer nos holocausto e sacrifícios, e disse ao povo: Eis que obedecer é melhor do que sacrificar.

Mas Deus na sua longanimidade e amor a essa criatura, a qual trata como a menina dos seus olhos, não desistiu de lhe dar uma nova oportunidade para alcançar a salvação, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue, e pagou o mais alto preço, pelo sangue do seu próprio Filho.

Todavia, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, e, num único sacrifício, efetuou uma eterna redenção.

O Senhor Deus havia colocado anjos vigiando o caminho da árvore da vida, mas hoje, pelo sangue de Cristo, o homem teve novamente acesso ao perdão e a salvação para a vida eterna, e restaurou um repouso para o povo de Deus. Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem e O amam em Espírito e Verdade.

A OBSTINAÇÃO DO POVO DE ISRAEL

Deus, pela sua grandeza, com provas, sinais, milagres, pelejas, com mão forte, com braço estendido, e com grande espanto, conforme tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito aos olhos de todo povo, libertou a Israel e resgatou da casa da servidão, e recomenda que não sejamos desobedientes como eles foram, e perderam-se os seus corpos no deserto durante os anos de peregrinação, ao longo do tempo da rebeldia, como diz o Espírito Santo:

Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras.  Por isso, me indignei contra esta geração e assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.

Vede, irmãos, que nunca haja em vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo, a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.

Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.

Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a Palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.   Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso de Deus. Visto, que resta que alguns a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não entraram por causa da desobediência.

Portanto, “resta ainda um repouso para o povo de Deus”. Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência (Hebreus capítulos 3 e 4).

CRISTO NOS LEVARÁ CONSIGO

Mas o Senhor Jesus nos dá o penhor da sua Palavra que nos levará consigo para um repouso eterno, o qual afirmou dizendo:

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (João 14. 1- 3).

E o Senhor sustentou a sua promessa em várias outras referências bíblicas, dando-nos a certeza e a confiança que o seu Reino não é deste mundo, mas não nos deixará órfãos, e assegurou:

Voltarei para vós, Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

A Palavra, divinamente inspirada nas demais escrituras da bíblia, também nos dá o penhor que resta ainda um repouso para o povo de Deus, vejamos:

Cristo nos ressuscitará juntamente com Ele, e nos fará assentar nos lugares celestiais, porque, por Ele, temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.  

Mas a nossa cidade está nos Céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, portanto, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.  Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, ganharemos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos humanas, mas eterna, nos céus.

 Como o nosso pai na fé, Abraão, nós também esperamos a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.

A NOVA JERUSALÉM

O capítulo 21 de Apocalipse relata que a cidade do futuro, a Nova Jerusalém, onde hão de repousar os escolhidos de Deus, foi revelado ao Apóstolo João, o qual divinamente inspirado pelo Espírito Santo descreveu:

E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ornamentada para o seu marido.

E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.

E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.    E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.

E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel...

E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.  E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.

E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.

 E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. Amem! Amem! Amem!

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os que amam e cometem a mentira, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Apocalipse 21.8).


Deus seja eternamente louvado.

Postado por Carvalho Servo do Altíssimo

25 de janeiro de 2014

QUATROCENTOS ANOS ANTES DO NASCIMENTO DO SALVADOR

BARUC é um personagem citado nas Sagradas Escrituras do Antigo Testamento.

Baruc teria sido um homem erudito e de família nobre, que foi amigo do profeta Jeremias durante o Exílio na Babilônia do povo israelita na Babilônia.

Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruc foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43:3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43:6).

O LIVRO DE BARUC

A obra possui seis capítulos, sendo que a autoria dos cinco primeiros é tradicionalmente atribuída à Baruc, enquanto que a autoria do sexto capítulo é atribuída a Jeremias.

A obra tem por objetivo mostrar como era a vida religiosa daquele povo, seus cultos e tem o mérito de conservar o sentimento religioso dos israelitas dispersos pelo mundo todo após a ruína de Jerusalém e a perda de quase todas as suas instituições. Mostra como eles conservaram viva a consciência de ser um povo adorador do verdadeiro Criador. Ao mesmo tempo, mostra a consciência que tinham do desastre nacional: Não atribuem tudo isso à infidelidade de Javé; ao contrário, reconhecem que os males se originaram por culpa deles próprios: Estão assim porque desprezaram a palavra dos profetas, rejeitaram a justiça e a verdadeira sabedoria. Mas, ao lado dessa consciência de seus pecados, conservam uma viva esperança, pois acreditam que o Criador não abandona o seu povo e continua fiel às promessas. Se houver arrependimento e conversão, poderão confiar no perdão divino: serão reunidos de novo em Jerusalém, que é para sempre a cidade do Altíssimo.

A carta do capítulo sexto é uma carta que nos leva aos templos pagãos, cujos ídolos estão empoeirados e carcomidos de cupim. Esses ídolos, apresentados de forma atraente e grandiosa, não têm vida, nem são capazes de produzir vida

PENSE NISSO: NESSE PERÍODO NÃO EXISTIA O ATUAL “CRISTIANISMO/PROTESTANISMO E SIMILARES”

BARUC


Cópia de uma carta dirigida por Jeremias aos prisioneiros que deviam ser deportados para Babilônia, pelo rei dos babilônios, para dar-lhes conta da mensagem que o Criador o havia encarregado de transmitir.

É por causa dos pecados que cometestes contra o Criador que ides deportados para Babilônia como prisioneiros, por Nabucodonosor, rei dos babilônios.

Quando chegardes a Babilônia, será para ficardes lá por muito tempo, durante longos anos, até sete gerações. Depois disso, porém, farei com que volteis em paz.

Ireis ver em Babilônia deuses de prata, ouro e madeira, deuses que são carregados aos ombros e que, não obstante, inspiram temor aos pagãos.

(São as praticadas procissões).

Quanto a vós, preveni-vos! Não imiteis esses estrangeiros, deixando que também o temor desses deuses se aposse de vós.

Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles para adorá-los, dizei no silêncio de vossos corações: É somente a vós, Senhor, que devemos adorar.

Porque meu anjo estará ao vosso lado, e poderia vingar-se na vossa vida.

A língua desses deuses é polida por um artista. Mas, apesar de dourados e prateados, são falsos e incapazes de falar.

Como se fora para uma donzela apaixonada por enfeites, eles pegam ouro

e confeccionam coroas para serem colocadas nas cabeças de suas divindades. Acontece, até, que os 

sacerdotes roubam o ouro e a prata para utilizá-los em proveito próprio,

ou para presentear prostitutas que mantêm em suas casas. Eles ataviam com lindas vestes, como se fossem homens (esses deuses) de prata, de ouro ou madeira,

enquanto estes nem mesmo são capazes de defender-se contra a ferrugem e os vermes. Vestem-nos de púrpura;

precisam, porém, tirar-lhes do rosto a poeira que neles se acumula.

Possui o deus um cetro como se fora governador de província; mas é incapaz de condenar à morte aqueles que contra ele se rebelam.

Ostenta na mão o machado e a espada, mas nem pode garantir-se contra um inimigo ou um ladrão. E disto se pode concluir que não são deuses. Não tendes por que temê-los.

Quando a ferramenta de um homem se quebra, perde a utilidade. Assim também acontece com seus deuses.

Se os colocardes num templo, enchem-se seus olhos da poeira erguida pelos pés dos visitantes.

Quando um homem ofende o rei, fecham-se atrás dele as portas da prisão, porque vai ser conduzido à morte. Assim os sacerdotes defendem os templos por meio de portas munidas de fechaduras e ferrolhos, a fim de impedir que ladrões venham roubar os deuses.

E acendem mais luzes do que eles mesmos precisam, enquanto que os deuses não podem vê-las,

porque são apenas quais vigas de seu templo, cujo coração está também corroído. E eles nem se 

apercebem dos vermes que fervilham no solo e que vêm devorá-los, assim como as suas vestes.

Escurece-lhes os rostos a fumaça que se desprende do templo.

Morcegos, andorinhas e outras aves esvoaçam em torno de seus corpos, e gatos saltam sobre eles.
De tudo isso podeis concluir que não são deuses, e que nenhum respeito lhes deveis.

O ouro que os reveste serve, sem dúvida, para embelezá-los mas, se não se polir o ouro, não brilham. E nem sentiram quando foram fundidos.

Foram comprados por preço exorbitante, quando neles nem sequer um sopro de vida existe.

Não possuindo pés, devem ser carregados aos ombros, revelando assim a todos a sua ignomínia. Bem mais, porém, seus servos deveriam envergonhar-se,

pois se algum deus vier a cair por terra, não poderá por si mesmo levantar-se; virá alguém repô-lo de pé, pois que é incapaz de qualquer movimento. E se o colocarem obliquamente, não poderá erguer-se. São como cadáveres ante as oferendas que lhes trazem.

Os sacerdotes, porém, vendem essas ofertas em proveito próprio, e suas mulheres as preparam, sem nada repartir com os pobres e os infelizes.

As mulheres em seu estado de impureza e que deram à luz tocam nesses sacrifícios. Portanto, bem podeis reconhecer que não são deuses. Não tenhais pois para com eles respeito algum.

Como poderiam eles ser chamados deuses? Pois há mulheres que tomam parte no culto desses ídolos de prata, de ouro e de madeira!

E nos seus templos, os sacerdotes assentam-se com as vestes rasgadas, descoberta a cabeça, cabelos e barbas raspados!

Gritam e clamam ante seus ídolos, como se fora no festim de um morto.

E roubam-lhes as vestimentas e com elas presenteiam suas mulheres e filhos.

São incapazes de retribuir, quer se lhes faça um bem ou um mal. Nem mesmo poderiam aclamar um rei ou destroná-lo.

Nem podem dar ricos presentes nem (a mais vil) moeda. Se alguém não cumprir os votos que lhes fez, nem podem protestar.

Tampouco lhes é dado proteger alguém da morte, como arrancar o fraco das mãos do mais forte.

Não possuem o poder de dar vista ao cego, nem de salvar alguém da miséria.

Não se compadecem da viúva e nenhum bem fazem ao órfão.

Quais pedras da montanha são esses ídolos de madeira, dourada ou prateada, e seus servos deveriam envergonhar-se deles.

Como, pois, crer em tais deuses, e assim chamá-los?

Os próprios caldeus os afrontam. Quando se lhes apresenta um mudo, levam-no a Bel, suplicando-lhe que dê voz ao mudo, como se o deus pudesse ouvir alguma coisa.

E, embora saibam bem isso, não podem abster-se de assim agir, tão falhos que são de inteligência.

Mulheres, cingidas de corda, vão sentar-se à beira dos caminhos e aí fazem fumaça, queimando sementes.

Quando uma delas é levada por um transeunte e com ele dorme, zomba da vizinha por não haver recebido semelhante honra e não ter sido rompida a sua corda.

É apenas mentira tudo quanto se faz perante eles. Como se poderá, então, acreditar e proclamar que sejam deuses?

Foram confeccionados por artífices e ourives, e não poderiam ser diferentes do que o quiseram seus artífices.
E se estes não atingem idade avançada,

como poderia ser diferente a obra de suas mãos? Assim só deixam a seus descendentes engano e vergonha.

Sobrevenham guerras ou calamidades, e eis os sacerdotes a entrarem em conciliábulos a fim de saber aonde deverão ir ocultar-se com seus ídolos.

Como acreditar, então, que sejam deuses aqueles que são incapazes de se salvar da guerra ou de outra qualquer calamidade?

Mais tarde vir-se-á a saber que os ídolos de madeira dourada ou prateada são apenas engano. E aos olhos de todos os povos e de todos os reis tornar-se-á evidente que não são deuses, mas obras de mãos humanas, já que nada se encontra de divino neles.

Como, pois, poderá deixar de se tornar evidente que não são deuses?

Eles não podem entronizar um rei num país, nem dar chuva aos homens.

Nem sequer podem ainda julgar suas contendas, nem protegê-los contra os males (que lhes advenham), pois de nenhum poder dispõem, assemelhando-se a gralhas que esvoaçam entre o céu e a terra.

Se o fogo atinge o templo desses ídolos de madeira dourada ou prateada, seus sacerdotes procuram salvar-se, pondo-se ao abrigo, enquanto seus deuses são consumidos quais vigas no incêndio.

E não poderiam resistir nem a um rei nem aos inimigos. Como admitir, então, ou mesmo supor que possam ser tidos por deuses?

Esses deuses de madeira prateada e dourada nem mesmo podem defender-se contra os ladrões.
Mais fortes que eles, arrebatam-lhes o ouro e a prata e até as vestes de que foram cobertos, e se retiram sem que os deuses tenham podido defender-se a si mesmos.

Assim, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão de seu poder, ou a de um utensílio doméstico, do qual o dono pode servir-se, ou mesmo a da porta de uma casa, que protege o que dentro dela se encontra, ou ainda a da coluna de madeira no palácio real.

O sol, a lua e as estrelas, que brilham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente.

Assim também o relâmpago, tão belo ao faiscar; o vento que sopra sobre a terra
e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra executam a missão que lhes foi imposta.

Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, cumpre o que lhe foi ordenado. Nem a beleza, nem o poder dos ídolos podem igualar-se a essas maravilhas.

Eis por que não há motivo para crer nem proclamar que sejam deuses, já que não lhes é dado praticar a justiça junto aos homens nem lhes outorgar o bem.

Se admitis que não são deuses, não tenhais deles receio algum.

Eles não têm a faculdade de amaldiçoar os reis nem de abençoá-los.

Muito menos podem fazer com que no céu apareçam sinais aos pagãos; não brilham como o sol, nem alumiam como a lua.

Valem mais que eles os animais, pois, ao menos pela fuga, têm a faculdade de procurar a segurança num abrigo.

De maneira alguma, pois, se nos convence que eles sejam deuses. Por conseguinte, não os temais.

Assim como um espantalho em campo de pepinos, esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam.

Moita de espinhos num jardim, na qual vêm os pássaros pousar; cadáver lançado em lugar tenebroso, eis o que são esses deuses de madeira dourada e prateada.

Enfim, pela púrpura e pelo escarlate que sobre eles se desgastam pode-se reconhecer que não são deuses. Acabarão por ser devorados, e se tornarão desonra para sua nação.

Melhor é, portanto, a condição de um homem honesto que não tem ídolos, pois assim estará sempre isento de confusão.


Fonte de pesquisa: A bíblia.