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16 de maio de 2014

ESTÊVÃO - O INIMIGO DOS LÍDERES RELIGIOSOS DE ONTEM E DE HOJE

ALGUMA COISA MUDOU?

E, todos os dias, no pátio do Templo e de casa em casa, eles continuavam a ensinar e a anunciar a boa notícia a respeito do Salvador, o Messias. 

Algum tempo depois, o número de judeus que se tornaram seguidores do Salvador aumentou muito, e os que tinham sido criados fora da terra de Israel começaram a se queixar dos que tinham sido criados em Israel. A queixa deles era que as viúvas do seu grupo estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 

Então os doze apóstolos reuniram todo o grupo de seguidores e disseram: -  Não está certo nós deixarmos de anunciar a palavra do Criador para tratarmos de servir a mesa. 

Por isso, irmãos, escolham entre vocês sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, e nós entregaremos esse serviço a eles. 

Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra do Altíssimo.

Todos concordaram com a proposta dos apóstolos. Então escolheram Estêvão, um homem cheio de fé e do Espírito Santo, e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um não-judeu que antes tinha se convertido ao Judaísmo.

Esses homens foram levados aos apóstolos, que oraram e puseram as mãos sobre a cabeça deles.

A palavra do Criador continuava a se espalhar. Em Jerusalém o número dos seguidores do Salvador crescia cada vez mais, e era grande o número de sacerdotes judeus que aceitavam a fé no Salvador.
Estêvão, um homem muito abençoado pelo Criador e cheio de poder, fazia grandes maravilhas e milagres entre o povo.

Mas ficaram contra ele alguns membros da “Sinagoga dos Homens Livres”, que era a sinagoga dos judeus que tinham vindo das cidades de Cirene e Alexandria. Estes e outros judeus da região da Cilícia e da província da Ásia começaram a discutir com Estêvão.

Mas o Espírito do Criador dava tanta sabedoria a Estêvão, que ele ganhava todas as discussões.
Então eles pagaram algumas pessoas para dizerem: — Nós ouvimos este homem dizer blasfêmias contra Moisés e contra o Criador!

Dessa maneira eles atiçaram o povo, os líderes e os mestres da Lei. Depois foram, agarraram Estêvão e o levaram ao Conselho Superior.

Então arranjaram alguns homens para dizerem mentiras a respeito dele. Essas pessoas afirmaram o seguinte: — Este homem não para de falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés.

Nós o ouvimos quando ele dizia que esse Messias vai destruir o templo e mudar todos os costumes que Moisés nos deu.

Todos os que estavam sentados na sala do Conselho Superior olhavam firmemente para Estêvão e viram que o rosto dele parecia o rosto de um anjo.

O Grande Sacerdote perguntou a Estêvão: — O que essas pessoas estão dizendo é verdade?

Estêvão respondeu: — Irmãos e pais, escutem! O glorioso Criador apareceu ao nosso antepassado Abraão quando este morava na região da Mesopotâmia, antes de ir morar na cidade de Harã.

E o Criador lhe disse: “Saia da sua terra e do meio dos seus parentes e vá para uma terra que eu lhe mostrarei.”

Então ele saiu da Caldéia e foi morar em Harã. Depois que o pai dele morreu, o Criador trouxe Abraão para esta terra onde vocês agora estão morando.

Ele não deu a Abraão nem mesmo um palmo desta terra, mas prometeu que ia lhe dar toda esta terra e que depois ela seria dos seus descendentes. Quando o Criador fez essa promessa, Abraão ainda não tinha filhos.

Ele disse a Abraão: “Os seus descendentes vão viver como estrangeiros em outra terra. Ali eles serão escravos e serão maltratados durante quatrocentos anos.”

— E o Criador disse ainda: “Eu castigarei a nação que os escravizar. Depois disso eles voltarão daquela terra e me adorarão neste lugar.”

O Criador deu a Abraão a cerimônia da circuncisão como prova da aliança que fez com ele. Por isso Abraão circuncidou o seu filho Isaque uma semana depois do seu nascimento. Isaque circuncidou o seu filho Jacó, e Jacó fez o mesmo com os seus doze filhos, os patriarcas. 

Estêvão continuou: — Os irmãos de José tinham inveja dele e o venderam para ser escravo no Egito. Mas o Criador estava com ele e o livrou de todas as suas aflições. Quando José apareceu diante de Faraó, rei do Egito, o Criador lhe deu sabedoria e modos agradáveis. E Faraó o nomeou governador do Egito e do palácio do rei.

Depois houve falta de alimentos e muito sofrimento no Egito e em Canaã, e os nossos antepassados não tinham mais o que comer.

Mais tarde, Jacó ouviu dizer que no Egito havia trigo e mandou pela primeira vez os nossos antepassados até lá.

Na segunda vez José contou aos seus irmãos quem ele era, e Faraó ficou sabendo da família de José.
Então José mandou buscar o seu pai Jacó e todos os seus parentes, a fim de irem para o Egito; eram setenta e cinco pessoas ao todo.

Jacó foi para o Egito, e ali ele e os nossos antepassados ficaram morando até o dia da morte deles.
Depois os corpos deles foram trazidos para Siquém e postos no túmulo que Abraão tinha comprado dos descendentes de Hamor por um certo preço.

— Quando estava chegando o tempo do Criador cumprir o juramento que havia feito a Abraão, o nosso povo tinha aumentado muito no Egito.

Então um rei que não sabia nada a respeito de José começou a governar o Egito.
Esse rei enganou e maltratou os nossos antepassados, a ponto de obrigá-los a abandonar as suas próprias criancinhas para que elas morressem.

Nesse tempo nasceu Moisés, que era uma linda criança, e durante três meses os seus pais cuidaram dele em casa.

Mas, quando tiveram de abandoná-lo, a filha do rei o adotou e criou como seu próprio filho.

E assim ele foi instruído em toda a ciência dos egípcios e se tornou um homem que falava e agia com autoridade.

Estêvão disse ainda: — Quando Moisés já estava com quarenta anos, resolveu ir ver a sua gente, os israelitas.

Ali viu um egípcio maltratando um homem do seu povo. Então defendeu o israelita e o vingou, matando o egípcio.

Moisés pensava que os israelitas entenderiam que o Criador ia libertá-los por meio dele, mas eles não entenderam.

No dia seguinte Moisés viu dois israelitas brigando. E, tentando apartar a briga, disse: “Homens, escutem! Vocês são irmãos; por que estão brigando?”

— Mas aquele que estava maltratando o outro empurrou Moisés para um lado e disse: “Quem pôs você como nosso chefe ou nosso juiz?

“Você está querendo me matar como matou o egípcio ontem?”

Quando Moisés ouviu isso, fugiu do Egito e foi morar na terra de Midiã, e ali nasceram dois filhos dele.

— Quarenta anos mais tarde, quando Moisés estava no deserto, perto do monte Sinai, um anjo apareceu a ele, no meio do fogo de um espinheiro que estava queimando.

Moisés ficou admirado com o que estava vendo e chegou perto para ver melhor. Então ouviu a voz do Criador, que disse:

“Eu sou o Criador dos seus antepassados, o Criador de Abraão, de Isaque e de Jacó.” Moisés tremia de medo e não tinha coragem de olhar.

Então o Criador disse: “Tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado.

Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido os gemidos deles e desci para libertá-los. Agora vou mandar você para o Egito.”

E Estêvão continuou: — Esse mesmo Moisés foi rejeitado pelo povo de Israel. Eles lhe perguntaram: “Quem pôs você como nosso chefe ou nosso juiz?” Deus enviou esse Moisés como líder e libertador, com a ajuda do anjo que apareceu no espinheiro.

Foi ele quem tirou os israelitas do Egito, fazendo milagres e maravilhas naquela terra, e também no mar Vermelho, e no deserto, durante quarenta anos.

Foi esse mesmo Moisés quem disse aos israelitas: “Do meio de vocês o Criador escolherá e enviará para vocês um profeta, assim como ele me enviou.”


Foi Moisés quem esteve com os israelitas reunidos no deserto; ele esteve lá com os nossos antepassados e com o anjo que falou com ele no monte Sinai. E foi Moisés quem recebeu e nos entregou as mensagens vivas do Criador.

— Os nossos antepassados não quiseram obedecer a Moisés, mas o rejeitaram e queriam voltar para o Egito.

Eles disseram a Arão: “Faça para nós deuses que irão à nossa frente. Não sabemos o que aconteceu com Moisés, aquele homem que nos tirou do Egito.”

IR APÓS OUTROS DEUSES – Pecado contra o Criador = “Iniquidade”.

Então fizeram uma imagem em forma de bezerro e mataram animais para oferecer a ela como sacrifício. Depois deram uma festa em honra da imagem que eles mesmos tinham feito.

Mas o Criador se afastou deles e deixou que adorassem as estrelas do céu, como está escrito no Livro dos Profetas: “Ó povo de Israel, não foi para mim que vocês mataram e ofereceram animais em sacrifício durante quarenta anos no deserto.

Vocês carregaram a barraca do deus Moloque e também a imagem da estrela de Raifã, o deus de vocês. Esses eram ídolos que vocês tinham feito para adorar. Por isso vou mandar vocês para além da Babilônia.”

MOLOQUE: também conhecido como Malcã, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã, sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um demônio  na tradição cristã  e cabalística .

RAIFÃ: Demônio:  Belzebu, Baal, Legião, Mamom, Rainha dos céus, Renfã, etc.

— No deserto, os nossos antepassados tinham consigo a Tenda da Presença do Criador. Essa Tenda foi feita como o Criador tinha mandado Moisés fazer, de acordo com o modelo que Criador lhe havia mostrado.

Eles tinham recebido a Tenda dos seus antepassados e a levaram quando foram com Josué e conquistaram as terras das nações que o Criador expulsou de diante deles. A Tenda ficou lá com eles até o tempo de Davi.

Davi recebeu a aprovação do Criador e pediu licença para construir uma casa para o Altíssimo de Jacó.

Mas foi Salomão quem construiu a casa de deus.

— Porém o Altíssimo não mora em casas construídas por seres humanos. Como disse o profeta:
 “O céu é o meu trono, diz o Altíssimo, e a terra é o estrado onde descanso os meus pés. Que tipo de casa vocês poderiam construir para mim? Como conseguiriam construir um lugar onde eu pudesse morar?

Por acaso não fui eu quem fez todas as coisas?”

E Estêvão terminou, dizendo: — Como vocês são teimosos! Como são duros de coração e surdos para ouvir a mensagem do Criador! Vocês sempre têm rejeitado o Espírito Santo, como os seus antepassados rejeitaram.

Qual foi o profeta que os antepassados de vocês não perseguiram? Eles mataram os mensageiros do Criador que no passado anunciaram a vinda do Bom Servo. E agora vocês o traíram e o mataram.

Vocês receberam a lei por meio de anjos e não têm obedecido a essa lei.

Quando os membros do Conselho Superior acabaram de ouvir o que Estêvão tinha dito, ficaram furiosos e rangeram os dentes contra ele.

Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou firmemente para o céu e viu a glória do Criador. E viu também o Salvador em pé, ao lado direito do Altíssimo.

Então disse: — Olhem! Eu estou vendo o céu aberto e o Filho do Homem em pé, ao lado direito do Criador.

Mas eles taparam os ouvidos e, gritando bem alto, avançaram todos juntos contra Estêvão.

Depois o jogaram para fora da cidade e o apedrejaram. E as testemunhas deixaram um moço chamado Saulo tomando conta das suas capas.

Enquanto eles atiravam as pedras, Estêvão chamava o Salvador, dizendo: — Filho do Altíssimo, recebe o meu espírito!

Depois, ajoelhou-se e gritou com voz bem forte: — Pai, não condenes esta gente por causa deste pecado! E, depois que disse isso, ele morreu.

E Saulo aprovou a morte de Estêvão. Naquele mesmo dia a igreja de Jerusalém começou a sofrer uma grande perseguição. E todos os cristãos, menos os apóstolos, foram espalhados pelas regiões da Judéia e da Samaria.

Alguns homens religiosos sepultaram Estêvão e choraram muito por causa da sua morte.
Porém Saulo se esforçava para acabar com os do caminho (seguidores do Salvador). Ele ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os jogava na cadeia.

GRIFO MEU: De todo o texto acima exposto somente o que denigre a imagem do apóstolo Paulo é citado nos sermões de homens maus que lideram indevidamente o povo do Criador.

O apóstolo Paulo é o exemplo de um verdadeiro convertido aos ensinamentos do Salvador.

Leiam as Sagradas Escrituras.