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11 de dezembro de 2014

AOS DAS SINAGOGAS DE SATANÁS

Não voltemos aos preceitos da lei de Moisés... 

Está escrito no livro das Revelações: 

“Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”. 

MEDITEM NA PALAVRA 

Tenho firme convicção de que uma das armas mais eficaz e também mais utilizada por satanás para enganar os seguidores do Messias atualmente é a religiosidade. 

Um dos textos favoritos dos religiosos assíduos, pregadores de púlpito e até exploradores do evangelho, e aqui faço questão de mencionar com letra minúscula, “evangelho”, é um escrito aos Hebreus onde é citado: 

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Escritor aos “Hebreus”. 

O engraçado é que sempre são utilizados textos fora do contexto para expressar suas vontades e desejos de controlar os Filhos do Altíssimo. E como Preston afirmou em seu livro, Satanás gosta muito de utilizar a religiosidade para enganar os do caminho, tornando-os iguais ou piores que os fariseus, bonitinhos por fora, todo arrumadinho, pintado, brilhante, e por dentro cheio de toda sorte de podridão… Hipócritas! 

Usam a Escritura assim como Satanás a usou para distorcer o significado da vontade do Criador em relação ao Filho, e em relação aos do caminho, e para isso retalham, despedaçam, invertem, não consideram o contexto histórico dos acontecimentos da Palavra revelada… E com isso, pregam qualquer coisa, afinal, para tudo se encontra justificativas na bíblia, até mesmo para um Filho do Eterno se lançar de um penhasco abaixo e se suicidar, afinal existem textos também para isso (fora do contexto, é claro). 

A religião humana é a grande contradição terrena, cada uma quer ser a correta, ou mais grave ainda, cada uma se coloca no lugar no Filho do Criador, o Salvador, o Messias, e se considera o “Caminho” e/ou o intermediário entre Criador e criaturas. E a ironia disso tudo é que a única Religião citada na bíblia, e, portanto, eu me atrevo a dizer que a única plenamente Divina e pura é: 

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. “Epístola de Tiago”. 

Usar um versículo bíblico para aprisionar as pessoas é no mínimo, um grande equívocoEnsiná-lo sem considerar o contexto histórico e textual é um dos desejos do inimigo de nossas almas, satanás. O nosso Salvador não veio aprisionar pessoas em um ambiente registrado em instituições governamentais terrenas, não! O nosso Salvador não veio nos amarrar ao sistema institucional religioso imitação ao judaísmo, não! O nosso Salvador não veio dar continuidade ao velho modo de adoração e práticas mosaicas, não! 

Ele veio romper o véu que separava o acesso entre o homem comum (não sacerdote) e o Criador… Ele veio criar uma forma de adoração totalmente nova e que independe de lugar, de hora, de paredes, de ritos… Ele veio gerar na terra Novas Criaturas nascidas espiritualmente e que se relacionam com o Criador, chamando-o de Pai como disse o apóstolo Paulo… O Salvador veio cumprir a Lei que de alguma forma nos era contrária cravando-a no madeiro para que pudéssemos servi-lo com amor e gratidão… Ele veio cumprir definitivamente qualquer forma de sacrifício para que não fosse necessário que continuássemos a sacrificar… Ele veio também nos salvar de nós mesmos, nos livrando do grande pecado da vanglória (gloriar-se em seus feitos). 

Não deixar a congregação não tem nada a ver com não deixar a denominação, nada, mas, usando o texto sem analisar a real intenção do seu uso, dar a entender isso! Congregação tem a ver com reunião, com a forma de ajuntar-se em torno do nome do Salvador. Não é reunir-se em torno de um líder, de uma placa, de uma religião, é reunir-se ao nome do Salvador, somente. Os apóstolos do Messias tinham uma maneira de reunir-se e devemos ter muito cuidado ao analisar isso, não é chegar de qualquer forma, com quaisquer práticas mencionadas no Antigo Testamento, e achar que isso é um padrão deixado pelo nosso Criador. 

Quando o Salvador se encontra com a mulher samaritana, e antes mesmo de ser interrogado a respeito do “lugar de adoração”, pois percebe na afirmação daquela mulher o que ela iria perguntar, Ele é categórico em afirmar que o importante é a forma e não o local, Ele diz:…crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. O Pai é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. 

Não depende de um lugar, e sim, de uma forma correta! Que forma é essa? Em Espírito e em Verdade! Pois o Pai é Espírito, e sendo assim, é não presidiário de templos feitos por mãos humanas, como o vento Ele sopra onde quer. 

Mas, o que seria essa adoração em Espírito e em Verdade? Que tal perguntarmos para Paulo? Paulo, o que é adorar (cultuar) em Espírito? 

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão do Pai, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável ao Altíssimo, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade do Criador. 

Então, adorar em Espírito é oferecer a própria vida, o próprio corpo como sacrifício vivo, vivo e não morto, constante, permanente, que se movimenta, sacrifício contínuo a ao Pai, separado para o Pai, agradável ao Pai, isso é o culto racional, o culto inteligente: Estilo de vida transformada pelo Espírito Santo. E não vos conformeis não vos contenteis com este mundo e o que este mundo ensina, e o que este mundo prega, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, pela mudança do nosso modo de pensar e agir, o nosso modo de enxergar o mundo ao nosso redor, tudo transformado pela mente de Cristo. Culto racional não é um momento, é um estilo de vida, entenda isso! 

Mas, então o que significa não deixar a congregação? 

Significa não deixar o padrão deixado pelo Salvador para voltar ao velho rito… Significa não abandonar as práticas da igreja primitiva, o que já foi abandonado pela grande maioria dos salvos no Messias…  Significa não voltar para o judaísmo e remendar o véu que outrora já foi rasgado… Significa entender o significado do sacerdócio individual de todo crente no Salvador, e não depender da intermediação humana de homem algum no relacionar-se com o Altíssimo… 
Significa não repetir o erro dos fariseus que se consideravam justos por frequentarem o templo e serem dizimistasSignifica servir ao Pai em novidade de vida e não na caducidade da letra… Significa entender que o verdadeiro templo não é de pedras e tijolos, mas, de pedras vivas (pessoas). 

Os discípulos perseveravam no templo, sim, é verdade! Mas para quê? E até que ponto fizeram isso? Para compartilhar o que do Messias tinham aprendido, para ensinar as Boas Novas da Graça, afinal, aquele era o local onde as pessoas se reuniam, aonde iam multidões. E detalhe: Essas pessoas não ficavam no templo propriamente dito, ficavam no pátio. 

Quer saber até quando os apóstolos fizeram isso? Até serem expulsos pelos fariseus, pois templo não era lugar de ensinar o Evangelho, e sim, de ministrar o sacerdócio da Antiga Aliança, assim como é na maioria das denominações. Infelizmente! 

Quem ensina que os apóstolos perseveravam no templo, para justificar a ida, deveria ensinar também o que vem após isso no mesmo livro de Atos! Mas, para quê hein? Isso seria inconveniente. Quem ensina que o Salvador purificou o templo derrubando as mesas dos cambistas e chamando aquele lugar de Casa de meu Pai, deveria ensinar também o que vem depois disso, no mesmo Evangelho do Salvador! Você leu Evangelho todo? 

Você não concorda? Tudo bem faço minha parte em compartilhar! 

As Escrituras afirmam que chegaria um tempo em que não suportariam a sã doutrina, não suportariam os pensamentos do Altíssimo, a vontade o Pai, mas, ao contrário arrumariam para si mestres conforme as suas concupiscências, conforme os seus desejos! E optariam em ouvir aquilo que fosse agradável aos ouvidos, aquilo que é gostoso e não aquilo que é verdadeiro, preferindo as fábulas, as mentiras. 

O escrito aos Hebreus é a carta onde mais é denunciado o legalismo cristão (inserção do judaísmo nas práticas da Igreja), e mesmo assim é usado com outros propósitos diferentes do original registrado em sua totalidade. Se você foi chamado a ensinar a Palavra aos irmãos, peço-te em nome do Salvador que comece a ensiná-la como ela é, em sua totalidade. Não queira tapar o sol com a peneira! Ensine o Evangelho do nosso Salvador e não aquilo que é conveniente. De nada adianta usar o dom que o Criador lhe deu para aprisionar as pessoas, pois, isso nunca foi e nunca será Evangelho. 

O Evangelho do Messias, diferente das falácias religiosas, Liberta, não aprisiona! O Evangelho do Reino do Altíssimo aqui na terra deve ter como excelência o amor ao próximo e não a fala incoerente das vozes fanáticas por qualquer coisa, menos pelo Salvador. Pense nas palavras do escritor aos Hebreus, e desta vez não cito referências, apenas livros, para incentivar os irmãos a lerem a bíblia, ao invés de lerem porções. Está escrito: 

Nós temos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo (símbolo da antiga aliança). O sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento. 

Assim, o Salvador também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento (fora do arraial, fora do aprisco), suportando a desonra que ele suportou. Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.


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