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25 de janeiro de 2016

O USO DA BEBIDA ALCOÓLICA É PECADO QUANDO USADA COMO "DROGA".

TOMAR CACHAÇA É PECADO?

A bebida alcoólica, na forma de vinho, era consumida pelo nosso Salvador e seus discípulos, não como forma de "droga" para embriagar, mas como parte integrante da refeição. Isso ainda é um costume muito comum em alguns países da Europa, onde até as crianças costumam levar um vinho mais fraco na lancheira da escola.

O uso do vinho chega a ser indicado na Escritura em algumas situações, mas obviamente nunca em excesso ou visando à embriaguez:

“Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já o Criador se agrada das tuas obras”.


“O Criador faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão, e o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem”.


E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.


As Escrituras também usa o vinho no sentido figurado como um símbolo de alegria espiritual (fazendo o mesmo com o leite ou o pão quando fala de alimento espiritual):


O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.


Paulo também indicou o vinho misturado com água para Timóteo curar seu problema de estômago:


“Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades”.


Muitos servos, na melhor das intenções de livrar as pessoas dos efeitos maléficos do excesso de álcool e da embriaguez, costumam fazer campanha pela erradicação completa da bebida alcoólica na vida do crente, mas isso é como aquela história do sitiante que, para acabar com o carrapato, matou sua vaca.


Quando perdemos de vista o lugar que o vinho ocupa na Escritura, perdemos também de vista todo o significado espiritual que Deus quis nos passar quando usa o vinho, tanto de forma real como simbólica. Nunca devemos nos esquecer de que o primeiro milagre do nosso Salvador foi justamente resolver o problema da falta de vinho em uma festa de casamento. O vinho que ele fez a partir da água foi elogiado como o melhor da festa.


“E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.


Mas é inegável que a Escritura condena a embriaguez ou qualquer tipo de excesso:


“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”;


Os efeitos destrutivos da embriaguez (veja bem, da embriaguez e não do beber consciente como parte da refeição) são claramente mostrados em Provérbios:


“Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? Aí então beberei outra vez”.


É triste quando se ver hoje os jovens fazendo da bebida uma espécie de competição e troféu, como se fosse mais inteligente e capaz aquele que consegue beber mais. Ao contrário, dificilmente existe alguém mais estúpido do que aquele que deseja mostrar sua capacidade através do álcool. Quem precisa de álcool para tomar coragem não passa outra mensagem a não ser a da covardia.


O viciado é escravo do seu vício, não é livre, apesar de pensar que bebendo todas está demonstrando o quanto é dono do próprio nariz vermelho. Ele pensa ser capaz de dominar seu vício, mas não consegue. Qualquer coisa pode criar essa escravidão quando passa a nos dominar:


“Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”.


A embriaguez ou o excesso da bebida alcoólica é um pecado condenado pela Palavra de Deus, tanto quanto o excesso de comida. O engraçado é que tem muito cristão glutão e obeso que condena veemente e de boca cheia a bebida alcoólica, mas nunca se deu conta de que comer demais é igualmente pecado!


Veja nas passagens abaixo que a bebedeira e a glutonaria estão lado a lado com a desonestidade, imoralidade, contenda, inveja, homicídio e idolatria:


“Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções (imoralidade), nem em contendas e inveja”.


“Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino do Altíssimo”.


“Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias”;


Como saber quando parar de comer ou beber? Perguntando: "Será que o próximo prato ou o próximo copo é para a glória do Criador”?


“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória do Pai. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja do Altíssimo”.


“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm”. “Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.


Leia as Sagradas Escrituras.