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3 de agosto de 2017

O PERIGO DE ABANDONAR O VERDADEIRO EVANGELHO




O apóstolo Paulo, após a sua saída do processo religioso, escreve aos gentios Gálatas.

A carta aos gálatas é uma das mais fortes das cartas do apóstolo Paulo, mostrando sua preocupação com as tendências doutrinárias naquela região e seu desejo de resgatar os salvos sujeitos ao engano de falsos mestres.

PENSE: Nos dias de hoje não é diferente.

A carta aos Gálatas foi uma das primeiras epístolas de Paulo. O assunto principal abordado nesta carta é o problema dos judaizantes, (Judaizantes são pessoas que, não sendo geneticamente israelitas, nem tendo passado por uma conversão informal ao judaísmo, seguem partes da religião e tradição judaicas sendo consideradas seitas pelo judaísmo autêntico) a questão doutrinária que mais atrapalhou aos salvos do Criador nas primeiras décadas do trabalho apostólico. Os judaizantes, também chamado “os da circuncisão”, acreditavam no Salvador, mas distorciam a mensagem do evangelho. Ensinavam a necessidade de guardar alguns aspectos da Lei de Moisés, mesmo após o sacrifício do Messias no madeiro, para receber a salvação. Este ensinamento contrariava a ênfase do evangelho na salvação pela graça, exigindo obras de mérito como parte da base da salvação.

Paulo foi muito forte na sua resposta aos judaizantes e nos seus avisos às pessoas por eles influenciadas. Na maioria das suas cartas, Paulo fez introduções longas que incluíam comentários e orações sobre os destinatários, mas, nesta carta, ele foi diretamente ao assunto: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça do Messias para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho do Messias”. Sua contestação segue por momentos seguintes. A última parte da carta oferece uma série de orientações práticas para servir ao Criador.

Ele não queria deixar margem para alguém desacreditar o evangelho sugerindo que ele aprendeu dos outros apóstolos e modificou a mensagem. Por isso, ele contou a história da sua conversão e dos primeiros anos de sua vida logo após sua conversão, ou seja, se desligar do processo religioso, enfatizando o fato de ter recebido sua mensagem diretamente do Criador: “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação do Messias”.

Paulo defende a doutrina de que a Lei de Moisés nunca salvou ninguém, embora tenha servido uma função importante de mostrar o problema do pecado. A salvação, porém, vem pela fé no Messias. Não é por obras da Lei de Moisés, e sim pela fé, que somos iniciados para entrar em comunhão com o Salvador e herdar a promessa da salvação.

Qualquer tentativa de se justificar pela Lei de Moisés significa rejeição da GRAÇA (Favor imerecido) do nosso Salvador. Pela fé, o servo do Criador se torna livre da condenação da Lei de Moisés, e também se livra das obras da carne para andar conforme a palavra revelada pelo Espírito Santo na aliança da Graça.
Paulo fala da maneira de ajudar um ao outro na batalha contra o pecado e de como encorajar e apoiar os irmãos na fé.

Esta carta inclui um dos trechos mais desafiantes do Novo Testamento, frisando em poucas palavras a importância da nossa transformação total de matar o velho homem do pecado e deixar o Salvador tomar controle total das nossas vidas: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vive pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.

Vamos ler as Escrituras.