O apóstolo Paulo deixou escrito para nós:
Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que o favor
imerecido do Criador aumente ainda mais?
É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?
Com certeza vocês sabem que, quando fomos iniciado para ficarmos unidos
com o Salvador, fomos iniciados para ficarmos unidos também com a sua morte.
Assim, quando fomos iniciados, fomos sepultados com ele por termos morrido junto com
ele. E isso para que, assim como o Messias
foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também nós vivamos uma vida
nova.
Pois,
se fomos unidos com ele por uma morte igual à dele,
assim também seremos unidos com ele por uma ressurreição
igual à dele.
Pois sabemos que a nossa velha
natureza pecadora já foi morta com o Messias
no madeiro a fim de que o nosso eu pecador fosse
morto, e assim não sejamos
mais escravos do pecado.
Pois quem
morre fica livre do poder do pecado.
Se já morremos com o Messias,
cremos que também viveremos com ele.
Sabemos
que o Messias foi ressuscitado e nunca mais morrerá, pois a morte não tem mais poder sobre ele.
A sua morte foi uma morte para o
pecado e
valeu de uma vez por todas. E a vida
que ele vive agora é uma vida para o Criador.
Assim também vocês devem se
considerar mortos para o pecado; mas, por estarem
unidos com o Messias, devem se considerar vivos para o Criador.
Portanto, não
deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês
obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana.
E
também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a
use a fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que
foram trazidas da morte para a vida, entreguem-se
completamente ao Pai, para que ele use vocês a fim de fazerem o que é direito.
O pecado não dominará vocês, pois
vocês NÃO SÃO MAIS controlados pela LEI
DE MOISÉS, mas pela graça do
Criador.
O que é que isso quer dizer? Vamos continuar
pecando porque não somos mais controlados pela lei de Moisés, mas pela graça do
Criador? É
claro que não!
Pois vocês sabem muito bem que,
quando se entregam a alguma pessoa para serem escravos dela, são, de
fato, escravos dessa pessoa a quem vocês obedecem. Assim sendo, vocês podem obedecer ao pecado, que produz a morte,
ou podem obedecer ao Criador e ser aceitos por ele.
Mas damos graças ao Pai porque vocês,
que antes eram escravos do pecado, agora já
obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que
receberam.
Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos do Altíssimo para fazer o que é direito.
Falo com palavras bem simples porque vocês ainda são fracos.
No passado vocês se entregaram inteiramente como escravos da imoralidade e da maldade para servir o mal. Entreguem-se agora inteiramente como escravos daquilo que
é direito para viver uma vida dedicada ao Criador.
Quando
eram escravos do pecado, vocês não faziam o que é direito.
Porém o que é que vocês receberam de
bom quando faziam aquelas coisas de que agora têm vergonha? Pois o resultado de tudo aquilo é a morte.
Mas agora vocês foram libertados do
pecado e são escravos do Criador. Com isso
vocês ganham uma vida completamente dedicada a ele, e o resultado é que vocês terão A
VIDA ETERNA.
Pois o salário do
pecado é a morte, mas o presente gratuito
do Criador é a vida eterna, que temos em união com o Messias,
o nosso Salvador.
Meus irmãos, vocês
todos podem compreender muito bem o que vou dizer. Vocês conhecem AS LEIS e sabem que elas só
têm poder sobre uma pessoa enquanto essa pessoa ESTÁ VIVA.
Por exemplo, a
mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele estiver vivo; mas, se ele morrer, ela estará
livre da lei que a liga ao marido.
De modo que, se ela viver com
outro homem enquanto o marido estiver vivo, ela
será chamada de adúltera. Mas, se o marido morrer, ela estará legalmente livre e não cometerá adultério se
casar com outro homem.
O
mesmo acontece com vocês, meus irmãos. Do ponto de vista da lei de Moisés,
vocês também já morreram, pois são parte do corpo do Messias. E agora
pertencem a ele, que foi ressuscitado para que nós possamos viver uma vida útil
no serviço do Todo Poderoso.
Pois, quando vivíamos de acordo com a
nossa natureza humana, os maus desejos despertados
pela lei de Moisés agiam em todo o nosso ser e nos levavam para a morte.
Porém
agora estamos livres da lei de Moisés porque já morremos para aquilo que nos
mantinha prisioneiros. Por isso
somos livres para servir o Criador não da maneira antiga, obedecendo à lei
escrita de Moisés, mas da maneira nova, obedecendo ao Espírito do Criador.
O que vamos dizer então? Que a própria lei de Moisés é
pecado? É claro que não! Mas foi a lei de
Moisés que me fez saber o que é pecado. Pois eu não saberia o que é a cobiça se a lei
de Moisés não tivesse dito: “Não cobice.”
Porém
o pecado se aproveitou dessa lei para despertar em mim todo tipo de cobiça.
Porque, se não existe a lei, o pecado é uma coisa morta.
Pois
houve um tempo em que eu não conhecia a lei e estava vivo. Mas, quando fiquei
conhecendo o mandamento, o pecado começou a viver, e eu morri. E o próprio
mandamento que me devia trazer a vida me trouxe a morte.
Porque o pecado, aproveitando a oportunidade
dada pelo mandamento, me enganou e, por meio do mandamento, me matou.
Assim a lei vem do Criador; e o
mandamento também vem do Criador, diz o que é certo e é bom.
Então será que o que é bom me levou à
morte? É claro que não! Foi o pecado que fez isso. Pois o pecado, usando o
que é bom, me trouxe a morte para que ficasse bem claro aquilo que o pecado
realmente é. E
assim, por meio do mandamento, o pecado se mostrou mais terrível ainda.
Sabemos que a lei é divina; mas eu sou humano e fraco e fui vendido ao pecado para
ser seu escravo.
Eu não entendo o que faço, pois não
faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço
justamente aquilo que odeio.
Se
faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo.
E isso mostra que, de fato, já não
sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim
é que faz.
Pois eu sei que aquilo que é bom não
vive em mim, isto é, na
minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de
fazer o bem, eu não consigo fazê-lo.
Pois não faço o bem que quero, mas
justamente o mal que não quero fazer é que eu faço.
Mas, se faço o que não quero, já não
sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim
é que faz.
Assim eu sei que o que acontece
comigo é isto: quando quero fazer o que é bom,
só consigo fazer o que é mau.
Dentro
de mim eu sei que gosto da lei do Criador.
Mas vejo uma lei diferente agindo
naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu
corpo.
Como
sou infeliz! Quem me livrará deste corpo que me
leva para a morte?
Que o Criador seja louvado, pois ele
fará isso por meio do nosso Salvador e Redentor, o Messias.
Portanto,
esta é a minha situação: no meu
pensamento eu sirvo à lei do Criador, mas na prática sirvo à lei do pecado, ou
seja, a Lei de Moisés.
Leia as Escrituras.