Imprimir

Print Friendly and PDF

QUAL A DATA DE HOJE?

Seja bem-vindo. Hoje é

GRATO PELA VISITA

3 de julho de 2018

A LEI DE MOISÉS QUE É DEFENDIDA PELO PROCESSO RELIGIOSO.



O PERIGO DE ABANDONAR O VERDADEIRO EVANGELHO.

A carta do apóstolo Paulo aos gálatas mostra a sua preocupação com as tendências doutrinárias naquela região e seu desejo de resgatar os servos do  Altíssimos que estavam sujeitos ao engano de falsos mestres.

ENTENDA:
Judaizantes são pessoas que, não sendo geneticamente israelitas, nem tendo passado por uma conversão informal ao judaísmo, seguem partes da religião e tradição judaicas sendo consideradas seitas pelo judaísmo autêntico.

A carta aos Gálatas foi uma das primeiras escritas pelo apóstolo Paulo, escrita aproximadamente cinquenta anos após a morte do nosso Salvador. O assunto principal abordado nesta carta é o problema dos judaizantes, a questão doutrinária que mais atrapalhou o povo do Criador nas primeiras décadas do trabalho dos apóstolos. Os judaizantes, também chamado “os da circuncisão”, acreditavam no Messias, mas distorciam a mensagem das Boas Novas. Ensinavam a necessidade de guardar alguns aspectos da Lei de Moisés, mesmo após o sacrifício do Messias no madeiro, para receber a salvação. Este ensinamento contrariava a ênfase do evangelho na salvação pela graça, exigindo obras de mérito como parte da base da salvação.

Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.

Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.

O apóstolo Paulo foi muito forte na sua resposta aos judaizantes e nos seus avisos às pessoas por eles influenciadas. Na maioria das suas cartas, o apóstolo Paulo fez introduções longas que incluíam comentários e orações sobre os destinatários, mas, nesta carta, ele foi diretamente ao assunto:

Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

Sua refutação deste evangelho pervertido continua. A última parte da carta oferece uma série de orientações práticas para guiar os servos do Altíssimo no seu serviço.
O que está escrito no início da carta aos Gálatas defendem a fonte da mensagem pregada por Paulo. Ele não queria deixar margem para alguém desacreditar o evangelho sugerindo que ele aprendeu dos outros apóstolos e modificou a mensagem. Por isso, ele contou a história da sua conversão e dos primeiros anos de sua vida como servo do Criador, enfatizando o fato de ter recebido sua mensagem diretamente Dele:

“Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação do próprio Messias”.

O apóstolo Paulo apresenta argumentos fortes para mostrar o contraste entre a Lei de Moisés e a Graça. Paulo defende a doutrina de que a Lei de Moisés nunca salvou ninguém, embora tenha servido uma função importante de mostrar o problema do pecado. A salvação, porém, vem pela fé no Messias. Não é por obras da Lei de Moisés, e sim pela fé, que somos iniciados para entrar em comunhão com o Salvador e herdar a promessa da salvação:

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de  Cristo.
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.

Qualquer tentativa de se justificar pela Lei de Moisés significa rejeição da graça do Messias. Pela fé, o servo do Senhor se torna livre da condenação da Lei de Moisés, e também se livra das obras da carne para andar conforme a palavra revelada pelo Espírito Santo na nova aliança. Este ponto é bem explicado por meio de duas listas bem distintas: as obras da carne em contraste com o fruto do Espírito.

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

O apóstolo Paulo fala da maneira de ajudar um ao outro na batalha contra o pecado e de como encorajar e apoiar os irmãos na fé.

Esta carta inclui um dos trechos mais desafiantes do Novo Testamento, frisando em poucas palavras a importância da nossa transformação total de matar o velho homem do pecado e deixar Jesus tomar controle total das nossas vidas:

“(Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vive pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”).

Leia as Escrituras.