O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO
Mas Deus
na sua infinita misericórdia, mesmo depois da desobediência do homem, nunca
desistiu de amá-lo, sempre tentando aproximação com o homem, escolheu para si
um povo especial, os descendentes do
Patriarca Abraão, o nosso pai na fé, para herdar a terra prometida.
E ainda no
livro de Gênesis 17.1-10, narra que sendo, pois Abrão da idade de 99 anos
apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: “Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda em minha
presença e sê perfeito”. E porei o meu concerto entre mim e ti, e te
multiplicarei grandissimamente. Então caiu Abrão sobre o seu rosto e falou Deus
com ele dizendo:
Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e será o pai de uma
multidão de nações. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o
teu nome, porque por pai da multidão de nações te tenho posto.
E te farei frutificar
grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti. Este é o meu concerto, que guardarei entre
mim e vós, e a tua semente depois de ti: Que todo o macho será circuncidado.
Deus disse
mais a Abraão: Gênesis 17.15-19: A Sarai tua mulher não chamará mais pelo nome
de Sarai, mas Sara será o seu nome; Porque eu a hei de abençoar, e te hei de
dar a ti dela um filho, e abençoarei, e será mãe das nações, reis de povos
sairão dela (Gênesis 17.15-19).
Então caiu
Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem
anos há de nascer um filho? E conceberá Sara da idade de noventa anos? E disse Abraão a Deus: Oxalá que vivo Ismael
(filho de Abraão com a serva Agar) diante de teu rosto!
E disse
Deus a Abraão: Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o seu
nome Isaque, e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para
a sua semente depois dele. E quanto a Ismael também te tenho ouvido, eis aqui o
tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar
grandissimamente, doze príncipes gerará e dele farei uma grande nação. “O meu concerto, porém estabelecerei com
Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte”
SACRÍFÍCIOS E
HOLOCAUSTOS NÃO AGRADARAM A DEUS
O separou
o povo de Israel, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e deu-lhes uma lei
pelo ministério do seu servo Moisés, porém, tendo a lei, a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das
coisas, já indicava que somente pelo derramamento de sangue (Levíticos Cap.
1, 3, 4...) seriamos reconciliados com Deus e alcançaríamos a salvação da vida
eterna.
O sumo
sacerdote, ele sozinho, entrando no santuário uma vez por ano, não sem sangue,
oferecia sacrifício, por si e pelos pecados de ignorância do povo. Mas os
holocaustos e sacrifícios não agradaram ao Senhor, o qual disse:
I Samuel
15.22 – Tem por ventura o Senhor, tanto prazer em holocausto e sacrifícios,
como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que
sacrificar.
Isaias
1.11 - De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? Diz o Senhor.
Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e
não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.
Desde o
antigo testamento, os homens que temiam e amavam a Deus buscavam agradar-lhe
com holocausto e expiação de animais, tendo sido estabelecido esse sacrifício
pela lei, a qual veio como um simbolismo das coisas que haveriam de acontecer,
e, pelos sacrifícios de animais, o Senhor figurava de antemão a expiação do
sangue do seu filho Jesus Cristo que viria para remir o homem dos pecados, e
lhes ofertar a vida eterna. Vejamos:
Hebreus
9.11, 12 - Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e
mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem
por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
A PROMESSA DO
REDENTOR
Isaias 9.6
diz: Porque
um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus
ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz.
Lucas
1.32, 33 - Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe
dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o
seu Reino não terá fim. Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; ferido de Deus e
oprimido. Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Andávamos
como ovelhas desgarradas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor
fez cair sobre Ele à iniquidade de nós todos.
Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao
matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a
boca. (Isaias 53.4 a 7)
O Senhor
Deus já sabia que sem derramamento de sangue não haveria salvação, então o
próprio Deus veio na aparência de homem (João 1.1, 14). O verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.
Porque, se o sangue
dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os
santificam, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus.
E, por isso, é
Mediador de um Novo Testamento, Porque, onde há testamento, necessário é que
intervenha a morte do testador. Porque
um testamento só tem força onde houve morte, ou terá ele algum valor enquanto o
testador vive?
A LUZ RAIOU ENTRE AS
TREVAS
Mateus
4.16, 17 diz: O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que
estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a
dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
O homem, pela sua rebeldia havia contraído uma dívida com
Deus, e olhando Deus desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia
algum que tivesse entendimento e o buscasse; desviaram-se todos e juntamente se
fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há um sequer.
Porem, Jesus Cristo, sem pecado, não tinha obrigação nenhuma
de pagar pela dívida do homem, mas pela sua obediência ao Pai, ofereceu a si
mesmo em sacrifício vivo para nos remir de todo pecado. O bom Pastor dá a sua
vida pelas ovelhas.
O Reino de
Cristo estava estabelecido na terra, tendo sido
ungido por Deus com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo
o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele (Atos
10.38).
Realizou
uma obra impar, jamais vista na face da terra, curas, milagres, maravilhas,
salvação e anunciou em todo mundo o arrependimento, a conversão a libertação, a
esperança da vida eterna, pela aspersão
do seu próprio sangue.
O TRIUNFO DE CRISTO
NA CRUZ
E tendo
chegado a sua hora, para que se cumprisse a palavra, foi traído por um
dos doze, sendo preso e levado à presença do sumo sacerdote e do rei, começava
ali o julgamento mais terrível e cruel da história da humanidade. O justo, pagando a dívida do pecador,
sofrimento, muita angústia e grande dor, mas
Ele não abriu a sua boca.
Homem de dores,
sacrifício vivo para remir o homem do pecado, foi humilhado das
mais terríveis e diversas
formas. Com todo poder para transformar o universo em minúsculas
partículas, ou em nada, não pediu vingança ao Pai, mas pediu
que lhes perdoassem, deixando em si mesmo o maior exemplo de bondade e
humildade, porque sublime é o perdão. Porque Deus enviou
o seu Filho ao
mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por Ele.
Esaú, por
um bocado de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura; e querendo ele ainda
herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda
que com lágrima o buscou (Hebreus 12.16, 17).
O homem,
estando morto na maldição do pecado, o Senhor havia colocado anjos
vigiando o caminho da árvore da vida,
que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu
lado, pela sua humildade e arrependimento. E, pelo sangue de Cristo, o homem teve novamente acesso ao perdão e a
salvação para a vida eterna.
Na carta
aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas
obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se necessário que o próprio Deus se fizesse
homem e habitasse entre nós (João
1.14), o qual deu a sua vida em
sacrifício vivo na cruz, para a remissão dos nossos pecados, e ressuscitou ao
terceiro dia para a esperança da nossa
salvação (Romanos 4.25).
E hoje, pela
aspersão do seu achamos lugar de
arrependimento, porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias
capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos
reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a
paz entre Deus e o homem.
A palavra
do Senhor, no livro de Isaias Capítulo
53.3 relata que Jesus Cristo era homem de dores. Estando Cristo dependurado na cruz
com uma coroa de espinhos cravada
na cabeça, havia mais de três horas, humilhado,
escarnecido, açoitado, em dado momento clamou ao Pai dizendo:
Deus meu,
Deus meu, porque me desamparastes? O pecado do mundo inteiro pesava sobre Ele.
Cristo angustiou-se mas não temeu e nem
recuou, oferecendo-se com grande clamor
e lágrimas, orações e súplicas ao que o
podia livrar da morte, foi ouvido quanto
ao que temia. Tendo sede, deram-lhe
vinagre. E quando tudo estava consumado,
Jesus inclinando a sua cabeça, entregou o seu espírito ao Pai.
As
profecias haviam sido cumpridas, o Cordeiro inocente, pela
aspersão do seu sangue, havia aniquilado o pecado, satanás estava
definitivamente derrotado. Cristo triunfou sobre a morte cravando-a na cruz, o
pecado que separava o home de Deus estava destruído e pelo seu sangue, reconciliou o homem do
Deus.
No
momento em que
Cristo rendeu o seu
Espírito a Deus, o véu do templo que separava o lugar santo do santíssimo, onde
somente o sacerdote entrava uma vez por ano para sacrificar à Deus por si e
pelos pecados de todo povo, rasgou-se de alto a baixo, porque um novo véu havia
se rasgado, isto é, a carne de Cristo,
para nos libertar da lei do pecado e da morte que separava o
homem de Deus, sendo justificados gratuitamente pela aspersão do seu sangue
e pela
sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
O homem
que estava condenado à morte pelo pecado do Éden, foi reconciliado com Deus
pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo, o qual, abriu a porta do
paraíso e concedeu ao pecador, que pelo arrependimento e conversão, alcance a
glória da vida eterna
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou
ouro que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, mas com o precioso
sangue de Cristo, como um Cordeiro imaculado e incontaminado.
Estudo efetuado pela Comunidade Cristo é a Verdade.
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