"O SALVADOR É A PALAVRA DO CRIADOR"
Ou ainda: Jesus Cristo é a Palavra de Deus
Depois disso vi outro anjo descendo do céu. Ele tinha um grande poder, e o seu
brilho iluminava toda a terra.
E gritava com voz forte: — Caiu!
Caiu a grande Babilônia! Agora quem vive ali são os demônios e todos os espíritos imundos.
Todos os tipos de aves e feras imundas e nojentas vivem nela.
Pois todas as nações beberam do seu vinho, o vinho forte do
seu desejo imoral. Os reis do mundo inteiro cometeram imoralidade sexual com
ela, e os homens de negócio deste mundo se enriqueceram à
custa das práticas sexuais sujas da prostituta.
Então ouvi outra voz do céu, que disse: — Saia dessa cidade, meu povo! Saiam todos dela para não
tomarem parte nos seus pecados e para não participarem dos seus castigos!
Pois os seus pecados estão amontoados até o céu, e o Criador
lembra das suas maldades.
Deem a ela o mesmo que ela deu a vocês; paguem em dobro o que ela fez.
Encham a taça dela com bebida duas vezes mais forte do que a bebida que ela
preparou para vocês.
Deem a ela tanto sofrimento e tristeza
quanto luxo e glória ela deu a si mesma. Porque ela pensa assim:
“Estou
sentada aqui como rainha! Não sou viúva e nunca mais vou sofrer!”
Por isso num mesmo dia cairão sobre ela estas pragas: Doenças, dor e fome, e ela será queimada no fogo.
Pois o Criador, que a julga, é poderoso.
Os reis do mundo inteiro que tomaram parte na imoralidade
e na corrupção dela vão gritar e chorar
quando virem a fumaça do seu incêndio.
Eles ficam de longe porque têm medo de tomar parte no
castigo que ela vai sofrer e dizem: — Ai de você! Ai de você, Babilônia, grande
e poderosa cidade! Em apenas uma hora você já foi castigada!
Os comerciantes do mundo inteiro
também gritam e se lamentam por causa dela porque ninguém mais compra os
produtos deles.
Ninguém compra o seu ouro, prata, pedras
preciosas e pérolas; nem o seu linho finíssimo, a sua púrpura, a sua seda e a
sua lã vermelha; nem qualquer espécie de madeira rara ou qualquer tipo de
objetos feitos de marfim e de madeira cara, de bronze, ferro e mármore;
nem canela, cardamomo, incenso, mirra ou
perfumes. Ninguém compra o seu vinho, azeite, farinha de trigo e trigo em grão;
nem gado e ovelhas, cavalos e carruagens, nem escravos ou outros seres humanos.
Os comerciantes dizem à cidade: — Acabaram todas aquelas
coisas boas que você tanto desejava, e você perdeu para sempre toda a riqueza e
toda a fama que possuía e não as encontrará mais.
E os comerciantes, que se tornaram ricos negociando naquela cidade,
ficarão de longe, com medo de serem castigados junto com ela. Eles vão gritar e
lamentar assim:
— Ai da grande cidade! Ai da cidade que estava vestida de
linho finíssimo, de púrpura e de lã vermelha e que se enfeitava com joias de
ouro, com pedras preciosas e com pérolas!
Em somente uma hora ela perdeu toda a sua riqueza! Todos os
capitães de navios e todos os passageiros, marinheiros e outros que ganham a
vida no mar ficaram de longe.
Então, vendo a fumaça do incêndio da cidade, gritaram: —
Nunca houve uma cidade igual a esta grande cidade!
Em sinal de tristeza eles jogaram pó sobre a cabeça,
choraram e gritaram assim: — Ai da grande cidade! Ai da
cidade onde, à custa da sua grande riqueza, se enriqueceram todos os que tinham
navios no mar! E em apenas uma hora ela perdeu tudo!
Alegrem-se, ó céus, por causa da destruição
dessa cidade! Alegrem-se, povo do Criador, apóstolos e profetas!
Pois o Criador a condenou pelo que ela fez a
vocês!
Então um anjo forte levantou uma pedra do tamanho de uma
grande pedra de moinho e a jogou no mar. E disse: — É assim que a grande cidade
de Babilônia será jogada fora com violência e nunca mais será vista.
A música dos
tocadores de harpa, de flauta e de trombeta e as vozes dos cantores
nunca mais serão ouvidas em você, e em você nunca mais será
encontrado nenhum trabalhador de qualquer ofício, e nunca mais se ouvirá em
você o barulho das pedras de moinho!
Em você jamais brilhará a luz de uma lamparina, e nunca mais
se ouvirá em você a voz dos noivos e das noivas. Os seus comerciantes foram os
mais poderosos do mundo, e com feitiçaria você enganou todos os povos da terra.
A grande Babilônia foi castigada porque nela foi encontrado o
sangue dos profetas, o sangue do povo do Criador e o de todos os que foram
assassinados na terra.
Depois disso ouvi no céu uma voz forte como se fosse a de
uma grande multidão, que dizia: — Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Criador!
Os seus julgamentos
são verdadeiros e justos. Ele condenou a famosa prostituta que corrompia a terra com a sua imoralidade. O
Criador a castigou porque ela havia matado os servos dele.
E a multidão disse outra vez: — Aleluia! A fumaça do
incêndio da grande cidade sobe para todo o sempre.
Então os vinte e quatro líderes e os quatro seres vivos
caíram de joelhos e adoraram ao Criador, que estava sentado no trono, e
disseram: — Amém! Aleluia!
Então veio do trono o som de uma voz, que dizia: — Louvem o
nosso Criador, todos os seus servos, todos os que o temem, tanto as pessoas importantes como
as humildes!
Aí ouvi um som que parecia a voz de uma grande multidão,
como o barulho de uma grande cachoeira ou como fortes trovões, que dizia: — Aleluia! Pois o Altíssimo, nosso Criador, o
Todo-Poderoso, é Rei!
Fiquemos alegres e felizes! Louvemos a sua glória! Porque
chegou a hora da festa de casamento do Cordeiro, e a noiva já se
preparou para recebê-lo.
A ela foi dado linho finíssimo, linho brilhante e puro para
se vestir. O linho são as boas ações do povo do Criador.
Então o anjo me disse: — Escreva isto: “Felizes os que foram convidados para a festa
de casamento do Cordeiro!” E o anjo disse ainda: — São essas
as verdadeiras palavras do Criador.
Aí eu me ajoelhei
aos pés do anjo para adorá-lo, mas ele me disse: — Não
faça isso! Pois eu sou servo do Criador, assim como são
você e os seus irmãos que continuam fiéis à verdade revelada pelo Salvador.
Adore ao Criador! Pois a verdade revelada pelo Salvador é a mensagem que o
Espírito entrega aos profetas.
Em seguida vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e combate com justiça.
Os seus olhos eram como chamas de fogo, e ele tinha muitas
coroas na cabeça. Havia escrito nele um nome que ninguém conhece, a não ser ele
mesmo.
A sua capa estava encharcada de sangue. Ele se chama
“A Palavra do Criador”.
Os exércitos do céu o seguiam, montados em cavalos brancos e
vestidos de linho branco e puro.
Da sua boca saía uma espada afiada, com a qual ele vencerá
as nações. Ele as governará com uma barra de ferro e pisará as uvas no tanque
do furor da ira do Criador Todo-Poderoso.
Na capa e na perna dele estava escrito este nome: “Rei dos reis e Senhor
dos senhores”.
Então vi um anjo que estava de pé sobre o sol. Ele gritou
com voz forte, dizendo o seguinte para todas as aves que estavam voando bem
alto: — Venham e se ajuntem para o grande banquete do Criador!
Venham e comam a carne de reis, de generais
e de soldados, de cavalos e de cavaleiros e de todas as pessoas, sejam escravas
ou livres, sejam importantes ou humildes.
Depois vi o monstro e os reis do mundo inteiro e os seus
exércitos reunidos para lutar contra aquele que estava montado no cavalo e
contra o seu exército.
O monstro foi feito prisioneiro junto com o falso profeta, que havia
feito coisas espantosas na sua presença. Com aquelas coisas ele havia
enganado os que tinham o sinal do monstro e os que haviam adorado a imagem do
monstro. O monstro e o falso profeta foram jogados
vivos no lago de fogo que queima com enxofre.
Os seus exércitos foram morto pela espada que saía da boca
daquele que estava montado no cavalo branco. E todas as aves comeram da carne
deles até não quererem mais.
Fonte de pesquisa: A bíblia.