Esta é uma pergunta que de um modo geral se faz quando se dá
um folheto, ou quando convidamos alguém a alguma reunião para o estudo da Escritura. Sem dúvida é uma
pergunta sábia, especialmente nestes dias de tanta confusão.
Mas, o que teria acontecido se a mesma pergunta houvesse
sido feita nos dias dos apóstolos? Suponhamos que você tivesse vivido
naquela época, e um dia se encontrasse com o apóstolo Paulo e lhe perguntasse:
-- Paulo, qual é
a sua denominação?
Você pode imaginar a
resposta? Paulo, sem dúvida, teria coçado a cabeça
completamente perplexa, porque não havia denominações na sua época. O crente
procurava seguir a ORDEM DIVINA.
O Criador tem uma Igreja neste mundo, mas não é uma organização da qual
você pode por si próprio tornar-se membro. É
possível fazer-se membro de uma "igreja" feita por homens, e depois
"deixá-la" se você não ficar satisfeito. Mas você nunca poderia fazer a si mesmo membro da Igreja do
Altíssimo, a qual é chamada "a Igreja do Criador vivo”.
Temos que voltar ao fundamento, o qual é o Messias. "Porque ninguém pode pôr outro
fundamento, além do que já está posto, o qual é o Salvador". A Palavra do Pai nos diz que somos pecadores culpados
diante dele, perdidos em nossos pecados e "por natureza filhos da
ira". Mas o Criador,
em seu amor e misericórdia, enviou Seu próprio Filho a este mundo para pagar
por nossos pecados no madeiro.
Primeiro o Salvador
veio a Seu próprio povo terreno, ISRAEL. "Veio
para o que era Seu e os Seus não O receberam”. Então, foi entregue para morrer no madeiro
pelos pecados de todo o mundo. Triunfante, se
levantou de entre os mortos, ascendeu à destra do Pai, e enviou o Espírito
Santo ao mundo no dia de Pentecostes.
Com sua ascensão e a vinda do Espírito Santo, havia chegado o tempo, no
programa eterno do Altíssimo, de colocar de lado a nação de Israel, e
trazer uma coisa completamente nova -- Sua Igreja. É chamada "Igreja, que é o Seu
Corpo".
Sua Igreja não é "denominada".
Isto é, não tem nome dado pelos homens, nem é uma organização humana,
porém é composta de pessoas salva, tanto judia
como gentios. Não tem lista de membros na terra, e
ninguém pode fazer-se membro dela. Mas quando alguém vem ao Pai como um pecador
culpável, e recebe o Salvador em seu coração como seu
Senhor e Salvador, seu nome está escrito no Céu e imediatamente é
"acrescentado" à Igreja pelo próprio Salvador. Passa a levar, então, o nome de seu Salvador, e é feito
uma "nova criatura" no Salvador. Não
necessita outro nome e nem precisa fazer-se membro de algo inventado pelo
homem.
Durante o tempo primitivo da Igreja, os crentes se reuniam simplesmente
para estudar a Palavra. Não tinham nomes ou organizações denominacionais,
e nem o mecanismo da atualidade.
Mas as idéias mundanas penetraram mais e mais, e a
simplicidade devida ao Salvador desapareceu. O homem religioso sempre está
acrescentando algo à ordem simples do Pai.
O Criador não é o
autor de nenhuma denominação. Algumas delas abraçam algumas verdades das
Escrituras muito sadias, e têm muitos crentes, nascidos de novo, em
suas organizações. Mas os crentes são assim divididos uns dos outros por seus nomes.
Isto
é um pecado contra o Criador, ou seja, iniquidade (ir
após outros deuses).
Os do Caminho não se "denominavam" ou tinham nomes postos
por eles. Eram conhecidos por termos como "discípulos",
"crentes", "santos", "os do caminho", “os da
seita do Nazareno” ou qualquer nome que pudesse ser levado por TODOS os
crentes. Não temos nenhuma base na Escritura para levar um nome que não possa
ser levado por todos os filhos do Criador neste mundo. Fazer isto é querer dividir o "um só Corpo" do Salvador.
O Filho do Criador
deve ter um sadio e inteligente conhecimento da Palavra do Pai. Não deve
estar em jugo desigual tendo comunhão com os inconvertidos, mas deve "sair do meio deles".
O crente deve honrar a
autoridade do Salvador, reconhecendo-o como o Messias. O mundo religioso lhe nega esta honra e
quase universalmente se refere a ele como "Jesus",
o nome de Sua humanidade. Vemos como Paulo, em suas epístolas, cuidadosamente o
trata honradamente como "O nosso Salvador".
Leia a Escritura.