Não voltemos aos
preceitos da lei de Moisés...
Está escrito no livro
das Revelações:
“Eis que eu farei
aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são,
mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e
saibam que eu te amo”.
MEDITEM NA PALAVRA
Tenho firme convicção de que uma das armas mais eficaz e
também mais utilizada por satanás para enganar os seguidores do Messias
atualmente é a religiosidade.
Um dos textos favoritos dos religiosos assíduos, pregadores de púlpito e até
exploradores do evangelho, e aqui faço questão de mencionar com
letra minúscula, “evangelho”,
é um escrito aos Hebreus onde é citado:
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Escritor
aos “Hebreus”.
O engraçado é que sempre são utilizados textos fora do contexto para expressar suas vontades e
desejos de controlar os Filhos do Altíssimo. E como Preston afirmou em seu livro, Satanás gosta
muito de utilizar a religiosidade para enganar os do caminho, tornando-os
iguais ou piores que os fariseus, bonitinhos por fora, todo arrumadinho,
pintado, brilhante, e por dentro cheio de toda sorte de podridão… Hipócritas!
Usam a Escritura
assim como Satanás
a usou para distorcer o significado da vontade do Criador em relação ao Filho,
e em relação
aos do caminho, e para isso retalham, despedaçam, invertem,
não consideram o contexto histórico dos acontecimentos da Palavra revelada… E
com isso, pregam qualquer coisa, afinal, para tudo se encontra justificativas
na bíblia, até mesmo para um Filho do Eterno se lançar de um penhasco abaixo e
se suicidar, afinal existem textos também para isso (fora do contexto, é claro).
A religião humana é a grande contradição terrena, cada uma quer ser
a correta, ou mais grave ainda, cada uma se
coloca no lugar no Filho do Criador, o Salvador, o Messias, e se considera o “Caminho”
e/ou o intermediário entre Criador e criaturas. E a ironia disso tudo é
que a única Religião citada na bíblia, e, portanto, eu me atrevo a dizer que a
única plenamente Divina e pura é:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e
guardar-se da corrupção do mundo. “Epístola de Tiago”.
Usar um versículo
bíblico para aprisionar as pessoas é no mínimo, um grande equívoco… Ensiná-lo sem
considerar o contexto histórico e textual é um dos desejos do inimigo de nossas
almas, satanás. O nosso
Salvador não veio aprisionar pessoas em um ambiente registrado em
instituições governamentais terrenas, não! O nosso Salvador não veio nos
amarrar ao sistema institucional religioso imitação ao judaísmo, não! O nosso
Salvador não veio dar continuidade ao velho modo de adoração e práticas
mosaicas, não!
Ele veio romper o véu que separava o acesso entre
o homem comum (não sacerdote) e o Criador… Ele veio criar uma forma de
adoração totalmente nova e que independe de lugar, de hora, de paredes, de
ritos… Ele veio gerar na terra Novas Criaturas nascidas espiritualmente
e que se relacionam com o Criador, chamando-o de Pai como disse o apóstolo
Paulo… O Salvador veio cumprir a Lei que de alguma forma nos era contrária
cravando-a no madeiro para que pudéssemos servi-lo com amor e gratidão… Ele
veio cumprir definitivamente qualquer forma de sacrifício para que não fosse
necessário que continuássemos a sacrificar… Ele veio também nos salvar de nós mesmos, nos livrando do grande pecado
da vanglória (gloriar-se em seus feitos).
Não deixar a
congregação não tem nada a ver com não deixar a denominação, nada, mas,
usando o texto sem analisar a real intenção do seu uso, dar a entender isso!
Congregação tem a ver com reunião, com a forma de ajuntar-se em torno do nome do
Salvador. Não é reunir-se em torno de um líder, de uma placa, de uma religião,
é reunir-se ao nome do Salvador, somente. Os apóstolos do Messias tinham uma
maneira de reunir-se e devemos ter muito cuidado ao analisar isso, não é chegar
de qualquer forma, com quaisquer práticas mencionadas no Antigo Testamento, e
achar que isso é um padrão deixado pelo nosso Criador.
Quando o Salvador se encontra com a mulher samaritana, e
antes mesmo de ser interrogado a respeito do “lugar de adoração”, pois percebe na afirmação daquela
mulher o que ela iria perguntar, Ele é categórico em afirmar que o importante é
a forma e não o local, Ele diz:…crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem
em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o
Pai procura a tais que assim o adorem. O Pai é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade.
Não depende de um lugar, e sim, de uma forma correta! Que
forma é essa? Em Espírito e em Verdade! Pois o Pai é Espírito, e sendo assim, é
não presidiário de templos feitos por mãos humanas, como o vento Ele sopra onde
quer.
Mas, o que seria essa adoração em Espírito e em Verdade? Que
tal perguntarmos para Paulo? Paulo, o que é adorar (cultuar) em Espírito?
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão do Pai, que
apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável ao
Altíssimo, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este
mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual
é a boa, agradável e perfeita vontade do Criador.
Então, adorar em Espírito é oferecer a própria vida, o
próprio corpo como sacrifício vivo, vivo e não morto, constante, permanente,
que se movimenta, sacrifício contínuo a ao Pai, separado para o Pai, agradável ao
Pai, isso é o culto racional,
o culto inteligente: Estilo
de vida transformada pelo Espírito Santo. E não vos conformeis não vos
contenteis com este mundo e o que este mundo ensina, e o que este mundo prega,
mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, pela mudança do nosso modo
de pensar e agir, o nosso modo de enxergar o mundo ao nosso redor, tudo transformado
pela mente de Cristo. Culto racional não é um momento, é um estilo de vida,
entenda isso!
Mas, então o que
significa não deixar a congregação?
Significa
não deixar o padrão deixado pelo Salvador para voltar ao velho rito… Significa não abandonar as práticas
da igreja primitiva, o que já foi abandonado pela grande maioria dos salvos no
Messias… Significa não voltar
para o judaísmo e remendar o véu que outrora já foi rasgado… Significa entender o significado
do sacerdócio individual de
todo crente no Salvador, e não depender da intermediação humana de homem algum
no relacionar-se com o Altíssimo…
Significa
não repetir o erro dos fariseus que se consideravam justos por frequentarem o templo e serem dizimistas…
Significa servir ao Pai em
novidade de vida e não na caducidade da letra… Significa entender que o verdadeiro templo não é de pedras e tijolos, mas, de pedras vivas
(pessoas).
Os discípulos perseveravam no templo, sim, é verdade! Mas
para quê? E até que ponto fizeram isso? Para compartilhar o que do Messias
tinham aprendido, para ensinar as Boas Novas da Graça, afinal,
aquele era o local onde as pessoas se reuniam, aonde iam multidões. E detalhe: Essas
pessoas não ficavam no templo
propriamente dito, ficavam no pátio.
Quer saber até quando
os apóstolos fizeram isso? Até serem expulsos pelos fariseus, pois templo não era
lugar de ensinar o Evangelho, e sim, de ministrar o sacerdócio da Antiga
Aliança, assim como é na maioria das denominações. Infelizmente!
Quem ensina que os apóstolos perseveravam no templo, para
justificar a ida, deveria ensinar também o que vem após isso no mesmo livro de
Atos! Mas, para quê hein? Isso seria inconveniente. Quem ensina que o Salvador purificou o templo derrubando as mesas dos
cambistas e chamando aquele lugar de Casa de meu Pai, deveria ensinar
também o que vem depois disso, no mesmo Evangelho do Salvador! Você leu Evangelho
todo?
Você não concorda? Tudo bem faço minha parte em
compartilhar!
As Escrituras afirmam
que chegaria um tempo em que não suportariam a sã doutrina, não suportariam os
pensamentos do Altíssimo, a vontade o Pai, mas, ao contrário arrumariam para si
mestres conforme as suas concupiscências, conforme os seus desejos! E optariam
em ouvir aquilo que fosse agradável aos ouvidos, aquilo que é gostoso e não
aquilo que é verdadeiro, preferindo as fábulas, as mentiras.
O escrito aos Hebreus é a carta onde mais é denunciado o
legalismo cristão (inserção do judaísmo nas práticas da Igreja), e mesmo assim
é usado com outros propósitos diferentes do original registrado em sua totalidade.
Se você foi chamado a ensinar a Palavra aos irmãos, peço-te em nome do Salvador
que comece a ensiná-la como ela é, em sua totalidade. Não queira tapar o sol
com a peneira! Ensine o Evangelho do nosso Salvador e não aquilo que é
conveniente. De nada adianta usar o dom que o Criador lhe deu para aprisionar
as pessoas, pois, isso nunca foi e nunca será Evangelho.
O Evangelho do Messias, diferente das falácias religiosas,
Liberta, não aprisiona! O Evangelho do Reino do Altíssimo aqui na terra deve
ter como excelência o amor ao próximo e não a fala incoerente
das vozes fanáticas por qualquer coisa, menos pelo Salvador. Pense nas palavras
do escritor aos Hebreus, e desta vez não cito referências, apenas livros, para
incentivar os irmãos a lerem a bíblia, ao invés de lerem porções. Está escrito:
Nós temos um altar do
qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo (símbolo da
antiga aliança). O sumo sacerdote leva
sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os
corpos dos animais são queimados fora do acampamento.
Assim, o Salvador também sofreu fora das portas da cidade,
para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até
ele, fora do acampamento (fora do arraial, fora do aprisco), suportando a
desonra que ele suportou. Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas
buscamos a que há de vir.
Leia as Escrituras