O VERDADEIRO LUGAR DE ADORAÇÃO.
Vivemos hoje o dia do
homem, onde a vontade humana é que manda. É mais ou menos como na época DE JUÍZES, um dos livros mais
tristes da Escritura: "Naqueles
dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus
olhos". Como chegamos
a tal ponto? Deixando a sujeição à
autoridade do Criador e assumindo as rédeas do testemunho do Messias na Terra.
O RESULTADO É
RUÍNA.
Quer ver como é a vontade do homem que prevalece? Se você perguntar a alguém onde você deve
se reunir, A RESPOSTA PRONTA SERÁ: Procure uma IGREJA onde o Salvador
seja honrado e a Palavra do Altíssimo seja pregada. Se você bater à porta do primeiro local de
reuniões que encontrar e perguntar às pessoas se ali o Salvador é honrado e a
Palavra do Criador é pregada, se achará uma pessoa de sorte, POIS JÁ ACHOU O LUGAR NA PRIMEIRA TENTATIVA.
Obviamente as pessoas dirão que fazem
assim ali, mesmo que sejam ESPÍRITAS, MÓRMONS ou TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. Ninguém irá dizer a você que o Salvador É DESONRADO ALI.
Todavia, se uma
reunião, que tenha o objetivo de ser uma reunião de servos ao nome do Criador,
for dirigida por um homem, posso afirmar sem medo de errar que não está honrando o Criador
e muito menos obedecendo à sua Palavra. Se você ler atentamente 1 Coríntios 14, “NÃO”
encontrará ali NENHUM DIRIGENTE além do Espírito Santo. Pelo contrário, todos os membros do corpo são exercitados e o
Espírito tem liberdade de ação.
Embora a ideia dos servos
hoje seja de que o crente pode adorar onde julgar melhor, encontramos na
Palavra do Criador certas direções específicas QUANTO AO LUGAR DE ADORAÇÃO, ou
onde se reunir. Encontramos tanto em forma de figuras, no Antigo Testamento, como em instruções diretas no Novo Testamento. Em Gênesis 22.5 Abraão, quando em obediência ao Pai leva
seu filho para oferecer sacrifício, ele diz para o seu moço: "Ficai
aqui que eu e o moço iremos ali. E havendo adorado tornaremos a vós".
Entendo isto como adoração ao Pai. E em
um lugar por Ele determinado.
Sim, o Criador ordena a ele um local específico. "Sobre
uma das montanhas que eu te direi" Gênesis 22.2. Não servia outra,
pois em
nenhuma outra montanha haveria um carneiro preso por seus chifres no
espinheiro. Somente no lugar que o Criador indicasse.
Se você comparar com Deuteronômio 12, verá que o Criador estabeleceu um lugar,
um só lugar, onde o povo deveria adorar. "Guarda‑te, que não ofereças os teus
holocaustos em todo o lugar que vires, mas no lugar que o Senhor escolher”. "Um lugar que escolherá o
Senhor vosso Deus para ali fazer habitar o Seu nome" .
Esse lugar, como sabemos, foi Jerusalém, onde posteriormente seria construído o TEMPLO
DE SALOMÃO. Todo judeu deveria se dirigir para lá para adorar ou
mesmo para orar. Em João 4, porém, uma
nova ordem de coisas está para ser estabelecida. Na adoração individual, o
sacerdote entrava (também pelo povo) no Santo dos Santos de um
santuário terreno. O crente no Messias entra no Santo dos Santos DE UM
SANTUÁRIO CELESTIAL. Na adoração coletiva os judeus se dirigiam ao
lugar onde o Criador havia colocado o Seu nome, JERUSALÉM. Os crentes, adoradores que adoram ao Pai em
ESPÍRITO E VERDADE, o adoram no lugar onde o Salvador colocou o Seu nome: ONDE
ESTIVEREM DOIS OU TRÊS REUNIDOS NO SEU NOME.
Entendo que reunir ao
nome de Jesus significa automaticamente a aceitação de que este nome é
suficiente, excluindo‑se
qualquer outro. E que a direção do Espírito e a autoridade do Criador sejam
suficientes, EXCLUINDO-SE ASSIM QUALQUER DIREÇÃO E AUTORIDADE HUMANA. Resumindo tudo,
o lugar de ADORAÇÃO INDIVIDUAL do crente é no Céu, na presença do
Altíssimo, onde ele tem acesso pelo sangue do Messias. O lugar de adoração
coletiva dos crentes nesta terra é onde o Criador coloca o Seu nome, ou seja,
onde dois ou três estão reunidos ao nome do Salvador.
Em João 4, o Salvador
deixa bem claro à mulher Samaritana que o lugar de adoração NÃO
seria mais Jerusalém (e nem o
monte de Samaria, onde os
samaritanos pensavam ser o lugar). Não haveria mais um lugar no sentido físico, como é um monte.
Mas o caráter do Criador no sentido de
se existir um lugar continua. Isto
Ele deixa claro ao estabelecer que estaria onde dois ou três estivessem
reunidos em Seu nome. O lugar não é físico, mas, digamos de ordem moral e
espiritual. Equivale dizer que é onde o Seu nome
e autoridade são reconhecidos.
A mesa do Criador
define hoje o lugar onde participamos do pão e do vinho (onde de uma
forma simbólica estamos oferecendo o Messias ao Pai, em adoração, como um Cordeiro
morto), EM CONTRAPOSIÇÃO COM A MESA DOS DEMÔNIOS. Portanto, assim como existe um lugar onde NÃO devemos adorar (a mesa dos demônios, ou aquilo que está
conectado com os demônios), existe um lugar onde adoramos, que continua a ser onde o Criador
coloca o Seu nome.
Para adorarmos
alguém, temos que adorá‑lo
onde ele se encontra.
Para
adorarmos ao Pai podemos entrar individualmente na Sua própria presença
(temos esse privilegiado acesso pelo
sangue do Messias), ou nos reunirmos, adorando coletivamente, onde o próprio Salvador
se encontra no meio. Para
isto há de se cumprir a EXIGÊNCIA de que estejamos reunidos EM SEU NOME.
Não é onde está
corações quebrantados, o lugar de adoração, mas onde o Criador estabeleceu. Quando adoramos, não temos diante de nós os
nossos corações; TEMOS DIANTE DE NÓS O
MESSIAS. Os nossos
olhares não são atraídos pelo nosso quebrantamento ou pela nossa humildade, mas sim pelo Cordeiro do Criador. É na Sua própria presença que adoramos,
seja individualmente, seja coletivamente.
Devemos obedecer ao Pai e à Sua Palavra. A sinceridade de propósito que milhões de servos
têm ao se dirigir às suas denominações é algo que deixo com o Criador.
Não cabe a
mim julgar a sinceridade de meus irmãos. Porém a mim é claro que devo obedecer à Palavra do Criador e em Sua
Palavra vejo claramente que as denominações são contrárias à Sua vontade, por
terem substituído o Nome do Salvador por outro nome (ou acrescido de
outro nome), por terem ADOTADO DIRIGENTES HUMANOS EM SUAS REUNIÕES, por estarem restringindo a liberdade do Espírito em cultos
preensaiados e às vezes com roteiro até impresso em gráfica, por serem
sectárias ao identificar os seus membros com um nome que não possa ser
compartilhado com outros filhos do Altíssimo pertencentes ao mesmo Corpo do
Messias.
NÃO estou dizendo que os crentes que pertencem
às denominações sejam piores do que os que não pertencem a nenhuma organização
eclesiástica. Pelo contrário, conheço irmãos denominacionais que me
fazem corar de vergonha por seu zelo e comunhão com o Pai. Apenas
estou dizendo que OS SISTEMAS CRIADOS PELOS HOMENS, desonram o
nome do Salvador (por adotarem outros
nomes), dividem
os servos (por os fazerem
distintos uns dos outros), torcem a Palavra (por a limitarem àquilo que conheciam quando a denominação foi fundada
e seus estatutos estabelecidos), restringem a
liberdade do Espírito Santo (por colocar dirigentes nas reuniões,
impedindo que o Espírito escolha aquele que Ele desejar), NÃO dão testemunho da unidade do corpo do Messias (por mostrarem claramente que são células
distintas de outros servos) e tornam‑se um empecilho a
muitas almas ansiosas de salvação (que ficam pensando
que ser crente é ter que se associar a alguma organização religiosa). Muitos outros motivos poderiam ser
acrescentados, mas creio que estes deixam claras a minha posição.
O Criador tem uma Igreja, que é aquela que o Seu
Filho comprou com o próprio sangue. A ela pertencem TODOS os salvos. QUALQUER OUTRA FOI CRIADA POR HOMENS e, EMBORA POSSA TER MUITOS SALVOS EM SEU MEIO, não foi estabelecida pelo Criador. Não pode, portanto, ser
reconhecida como um lugar de adoração estabelecido pelo Criador.
Postado por Edinêr.