A IGREJA ESPIRITUAL.
A igreja do Criador
(Jesus) é composta de pessoas chamadas para deixar o pecado e sair definitivamente
do império das trevas.
O desejo de todo discípulo deve ser de manter a santificação – a separação
da iniquidade – para imitar e
honrar o Mestre que o resgatou. As pessoas que fazem parte da igreja do Criador (Jesus) foram chamadas “para ser santos”.
O Criador que nos chamou disse: “Sede santos, porque eu sou santo”.
Embora a santificação e perfeição sejam nossos alvos, ainda erramos. O Criador faz tudo para nos ajudar nas
batalhas contra a tentação e sempre oferece uma saída das
ciladas do Adversário. Mesmo
assim, falhamos. O apóstolo João deixou escrito: “Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós”.
Ao invés de nos conformar à realidade lamentável de pecado, devemos buscar e seguir as instruções das
Escrituras para purificá-la.
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Criador”.
Um grupo de salvos que respeita a vontade do Criador
não pode se entregar à impureza. Deve
agir agressivamente para ser puro e livre do pecado.
Um rebanho não está totalmente limpo se tiver uma ovelha suja. O primeiro passo no caminho à pureza é corrigir os pecados nas nossas próprias
vidas. É muito mais fácil criticar os outros do
que limpar a nossa
própria casa. Quantas vezes
ficamos olhando pela janela para ver as falhas dos outros
quando precisamos olhar no espelho
e enxergar os
nossos erros? O Salvador perguntou: “Por
que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está
no teu próprio?Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente
para tirar o argueiro do olho de teu irmão”.
Devemos levar a santificação a sério, começando com os
nossos próprios corações, e com as atitudes e o procedimento do nosso
dia-a-dia. Cobrar a pureza
dos outros enquanto vivemos deliberadamente no pecado é seguir a hipocrisia dos fariseus,
e não a santidade do Messias.
Devemos procurar o pecador e perdoar o irmão arrependido. A parábola – O Filho Pródigo - bem conhecida repreende a autojustiça do
irmão mais velho, que não desejava e não agia para incentivar a reconciliação
do irmão desviado com seu pai. Quantos “servos do Altíssimo” de HOJE
mostram a mesma falta de amor ao próximo?
Cada membro do corpo tem
sua função para a edificação dos outros. Cada parte deve se cooperar na
edificação mútua para o bem do organismo
todo.
Os irmãos mais fortes devem restabelecer “as
mãos descaídas e os joelhos trôpegos”. Ajudemos os fracos e
desanimados para
que não caiam nas mãos do Inimigo.
Um grupo de salvos não deve ignorar nem tolerar o pecado. A
principal queixa do Salvador contra a comunidade de Pérgamo foi a sua
tolerância. Talvez exagerassem no ensinamento de não a ponto de ignorar
a necessidade de discernir entre o bom e o mau. É triste ver muitos
servos do Altíssimo hoje cheio de pecado por falta de amor – amor ao Criador e amor ao próximo.
Quando sabemos de pecado na vida de um servo, devemos agir. Os espirituais devem
corrigi-lo com
brandura. Também sofremos com as fraquezas humanas,
e devemos ser compreensivos na abordagem do pecador. Mas a nossa compreensão
não justifica o pecado, e não deve se tornar tolerância ou aprovação. Ajamos com brandura, mas corrijamos!
A conversão do irmão de seu pecado é a salvação de sua alma. Pessoas que ensinam a impossibilidade de um servo perder a salvação negam o ensinamento das Escrituras e oferecem uma falsa segurança às
pessoas que caem. Tiago disse que o resgate do irmão que peca é uma conversão
que salva a alma dele!
Em questões de ofensas pessoais, o Salvador deu instruções
específicas sobre como agir. Quando um
irmão peca contra outro, devemos fazer o que o Salvador mandou:
VALE LEMBRAR A PASSAGEM QUE DIZ: Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, aí estou eu no meio deles.
1 Falar em particular
com a pessoa que nos ofendeu.
2 Se ela não aceitar a correção, devemos tentar de novo, levando uma ou duas testemunhas.
3 Se ela ainda não se arrepender, devemos levar o caso à comunidade, que também deve
repreender o ofensor.
Estas instruções do Salvador proíbem a prática comum de espalhar
notícias dos erros particulares dos outros, sem primeiro falar com
eles para ajudá-los.
O ensinamento de Paulo reforça as instruções do Messias.
Quando um irmão volta ao pecado e recusa se arrepender, os discípulos não devem
se associar com o ele.
A ação exigida: Entregá-lo a Satanás. O pecador queria ficar
com um pé no reino
do Messias e outro no império das
trevas. Paulo mandou colocar os dois pés
no reino do diabo, para que o irmão aprendesse a futilidade da vida no pecado.
Paulo reitera o mesmo princípio nas instruções dadas aos
tessalonicenses. Devemos nos apartar de
todo irmão que ande desordenadamente.
Se o pecador se arrepender e voltar à santidade, os outros irmãos devem perdoar e
aceitá-lo como irmão.
Tenhamos o amor e a coragem para confrontar o pecado da
maneira que o Criador quer.
Leia as Escrituras.
Analise tudo e só retenha o que for bom.