Na carta do apóstolo Paulo aos Efésios:
“Pela graça sois salvos,
por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para
que ninguém se glorie”.
Este princípio é anunciado por falsos
líderes, e por falta de temos ao Pai passam a negar a eficácia da obra da caridade ou amor ao próximo,
a qual está ordenada pelo Mestre em
todos os livros do Novo Testamento.
Porque as obras citadas em Efésios
são as obras DA LEI DE MOISÉS, as
quais NÃO salvam e não tem
vínculo com a obra da caridade e o amor ao próximo, notem:
Na
carta do apóstolo Paulo aos Romanos:
“Nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei de Moisés,
porque pela lei de Moisés vem o conhecimento
do pecado. Concluímos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei de Moisés”.
Na
carta do apóstolo Paulo aos Gálatas:
“Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei de Moisés, mas pela fé
no Salvador, temos também crido no Salvador, para sermos justificados
pela fé no Messias, e não pelas obras da lei de Moisés, porquanto, pelas obras
da lei de Moisés nenhuma carne será justificada”.
A Palavra traz a
certeza que ninguém
será justificado pelas obras da lei de Moisés, as quais não se relacionam com a obra da caridade, amor ao próximo,
ordenado pelo Salvador em toda escritura. E se fosse de outra forma a
Palavra do Criador seria contraditória.
Vejamos:
Na carta do Apóstolo Tiago:
“Meus irmãos que
aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura a fé pode
salvá-lo? E, se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta
de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos,
e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito virá daí”?
Assim também, a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesmo. Mas
dirá alguém tu tens a fé e eu tenho as obras, mostra-me a tua fé sem as tuas
obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Evidentemente que a
salvação vem pelo sacrifício do Salvador no madeiro, por que as nossas obras de amor ao
próximo por si só não
podem gerar frutos que produza salvação, mas
é um ato de fé que agrada o coração do Criador,
não se tenha a menor dúvida.
Nas Boas Novas de João, disse o
Salvador:
“Amai-vos uns aos
outros assim com eu vos amei também. E
como o Salvador nos amou, senão oferecendo a sua própria
vida para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado?
Exatamente dessa forma Ele preceitua que também amemos
uns aos outros, se necessário, com sacrifício da própria vida. Porque o amor é a essência da
magnífica obra redentora do Messias”.
Entretanto, ainda que façamos boas obras,
se não guardarmos os
mandamentos do Salvador, a nossa obra é
vã.
Outra preocupação iminente vem por parte dos líderes religiosos da salvação predestinada,
uma doutrina que veio a confundir a graça pela
aspersão do sangue do Messias com as obras da lei de Moisés.
Vejamos este raciocínio:
Com o entendimento do Sacrifício do Cordeiro que levou o pecado do mundo,
dando a entender que não existe mais pecado para aqueles que estão no Messias,
pode-se perceber que na verdade eram aconselhamentos para adotarmos costumes construtivos para nossas vidas
cotidianas.
Não existe mais condenação ou pecado para os que creem no Salvador
porque ele aboliu a Lei que mostrava estes pecados. Mas na certa não vamos sair por
aí com a liberdade que o Messias nos deu fazendo tudo que der vontade. E não é porque estas
vontades seriam pecado, é porque elas não seriam construtivas para nossas vidas.
Com isso pode-se afirmar que fumar cigarro, usar drogas, trair a esposa ou
esposo e até mesmo outras coisas mais sérias que não seguem os bons
costumes não seria pecado praticá-las, pois o Salvador afirmou que nada poderia
separar-nos do seu amor, mas não seria edificante para minha vida ou
saúde.
Todos esses aconselhamentos que Paulo deu seria como um manual para nós não nos estreparmos na vida,
não fazermos maluquices autodestrutivas e vivermos bem em sociedade.
“Não tem nada a ver com nossa salvação, pois ela não vem das
obras que praticamos”.
OBSERVAÇÃO: Esse entendimento parte de “pregadores” famosos. Os “Ungidos”. Os “não
me toques”. Tudo que diz é mais autêntico, verdadeiro e legítimo do que as
Escrituras.
Irmão no Messias, esse preceito que, depois de recebermos a promessa
da salvação podemos pecar porque a vida eterna já está assegurada é aterrorizante, um engodo satânico, uma
doutrina fadada a levar almas para o inferno.
Na carta do apóstolo Paulo aos
Coríntios, descreve:
Ora, o Senhor é
Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas essa é a liberdade alcançada pela
graça do Messias em relação as obras da lei
de Moisés, a qual escravizava o
povo, não significa que depois de sermos alcançados pela graça podemos viver na
prática do pecado, porque em Gálatas também está escrito:
“Vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade. Não
useis, então, da liberdade
para dar ocasião à carne, mas
servi-vos uns aos outros pela caridade”.
E muitos, confundem a liberdade que o Salvador concedeu aos que o recebem verdadeiramente com Único e
suficiente Salvador, com libertinagem,
e saem por aí pregando a palavra na contramão do Evangelho, pois, o que podemos
entender então da Palavra do Salvador ao dizer:
“Vá e não peques mais”.
Qual o discernimento da exortação em
Hebreus, onde diz:
“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se fizeram participantes do
Espírito Santo, e provaram a boa palavra do Criador e as virtudes do século
futuro, e recaíram sejam outra vez renovados
para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o
Filho do Altíssimo e o expõem ao vitupério”.
O que também fora ratificado na
própria carta aos Hebreus, onde descreve:
“Se pecarmos
voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários”.
As escrituras relatam que o Criador não perdoou aos anjos que pecaram,
havendo-os lançado no inferno, os
entregou as cadeias da escuridão, ficando reservado para o juízo, e não perdoou
ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete
pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios.
E condenou a subversão as cidades de
Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos
homens abomináveis.
Assim, sabe o Criador,
livrar da tentação os piedosos, e
reservar os injustos para o dia de juízo, para serem castigados.
Leia as Escrituras.