A PERSEGUIÇÃO
CONTINUA ÀQUELES QUE PRATICAM A SÃ DOUTRINA DO SALVADOR.
Muitos sinais e
prodígios eram feitos entre o povo pelas
mãos dos 12 (DOZE) apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum
acordo, no Pórtico de Salomão.
PÓRTICO
Significado de Pórtico.
Espaço coberto cujo teto está amparado por colunas ou
pilares e que pode ser usado como entrada ou vestíbulo.
No caso em que está escrito no livro de Atos dos
Apóstolos, trata-se da entrada do templo de Herodes construído para os judeus.
Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava grande
admiração.
E crescia mais e mais
a multidão de crentes, tanto homens
como mulheres, agregados ao Criador, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e
os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua
sombra se projetasse nalguns deles.
Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém,
levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.
Levantando-se, porém, o sumo sacerdote
e todos os que estavam com ele, isto é, a seita dos SADUCEUS, tomaram-se de inveja, prenderam
os apóstolos e os recolheram à prisão pública.
SADUCEUS - Os
saduceus eram uma seita ou um grupo de judeus presentes na Judeia durante o
período do Templo de
Herodes, desde o segundo século Antes de Cristo, até a destruição do Templo no ano 70 Depois
de Cristo (nunca mais foi
construído outro templo, salvo o construído voluntariamente por qualquer homem
que se diz religioso e líder). A seita foi identificada com o alto
escalão social e econômico da sociedade na Judeia. O grupo cumpria variadas
funções políticas, sociais e religiosas, dentre as quais se podem mencionar a
função de manutenção do Templo. Os saduceus são frequentemente comparados com
outras seitas do período, como os fariseus e os essênios.
Os SADUCEUS afirmam que não existe ressurreição
nem anjos nem espíritos.
Mas, de noite, um anjo do Criador
abriu as portas do cárcere e, conduzindo-os para fora, lhes disse:
IDE e, apresentando-vos
no templo, dizei ao povo TODAS AS PALAVRAS
DESTA VIDA.
Tendo ouvido isto, logo ao romper do dia, entraram no
templo e ENSINAVAM.
Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que com ele estavam,
convocaram o Sinédrio e todo o senado dos filhos
de Israel e mandaram buscá-los no
cárcere.
Mas os guardas, indo,
não os acharam no cárcere; e, tendo voltado, relataram, dizendo: Achamos o cárcere fechado com
toda a segurança e as sentinelas nos seus postos junto às portas; mas,
abrindo-as, a ninguém encontramos dentro.
Quando o capitão do templo e os principais sacerdotes
ouviram estas informações, ficaram perplexos a respeito
deles e do que viria a ser isto.
Nesse intervalo de tempo, alguém chegou e lhes comunicou: Eis que os homens que recolhestes no
cárcere, estão no templo ensinando o povo.
Nisto, indo o capitão e os guardas, os trouxeram sem violência, porque temiam ser apedrejados pelo povo.
O POVO que estava
sendo orientado e coagido pelos líderes religiosos do templo de Herodes a ficar
contra o Salvador.
Trouxeram-nos, apresentando-os ao Sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Expressamente vos
ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo, enchestes Jerusalém
de vossa doutrina; e quereis lançar
sobre nós o sangue desse
homem.
Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer ao Criador do que aos homens.
Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que NÃO falassem
em o nome do Salvador, os soltaram.
E eles se retiraram do Sinédrio alegrando-se por
terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.
E todos os dias, no (pátio) templo
(de Herodes) e de casa em casa,
não cessavam de ensinar e de anunciar o Salvador, o Messias.
Ora, naqueles dias, multiplicando-se
o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus,
porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição do alimento diário.
SEMPRE foi assim.
Desobediência a Lei do Criador. Até os dias de hoje não defendem a causa das
viúvas, dos órfãos, estrangeiros e necessitados. É sempre a falta de Amor ao
Próximo.
Então, OS DOZE convocaram a
comunidade dos discípulos e disseram: Não
é razoável que nós abandonemos a palavra do Criador para servir às mesas.
Mas, irmãos,
escolhei dentre vós SETE homens de boa reputação,
cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e,
quanto a nós, nos dedicaremos à oração e ao serviço da palavra.
Levantaram-se, porém, alguns dos que eram da sinagoga
chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e Ásia, e discutiam com Estêvão; e não podiam resistir à sabedoria e ao
Espírito, pelo qual ele falava.
Então, subornaram homens que dissessem: Temos ouvido este homem proferir
blasfêmias contra Moisés e contra o Criador.
O MASSACRE DE
ESTÊVÃO.
A história de Estevão
está relatada na bíblia, no livro de "Atos dos apóstolos", parte do
Novo Testamento. Consta que “Estêvão, cheio de fé e
de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” e mesmo tendo
se levantado contra ele alguns que eram das sinagogas (chamados libertinos,
cireneus e dos alexandrinos, além dos que eram da Cilícia e da Ásia), eles não podiam resistir à
sabedoria e ao Espírito com que falava.
Esses homens subornaram outros para dizerem que o ouviram proferir blasfêmias
contra Moisés e contra o Criador. E com isso excitaram o povo, os
anciãos e os escribas, para que ficassem contra ele, o levando ao conselho. As falsas testemunhas também estiveram no conselho
dizendo que Estevão de fato dizia mentiras,
blasfêmias contra o santo lugar e a lei, contra o que eles acreditavam.
Injustamente afirmaram que ele dizia o Messias há de destruir a cidade e mudar os costumes que Moisés os orientou. Apesar
de todas as acusações, de acordo com as escrituras, todos os que estavam
assentados no conselho, viam que o rosto de Estevão
estava como o rosto de um anjo.
Quando o sumo
sacerdote pergunto a Estevão se procedia a acusação, ele respondeu com clareza,
defendendo o que Moisés havia dito, e exemplificando o agir do Criador por meio
da própria história do nascimento e criação que Moisés recebera. Falou ainda
desde o tempo de Abraão, quando o Criador havia feito a ele a promessa de
dar-lhe mais descendentes de que as estrelas que havia no céu e a areia do mar.
Citou José, que mesmo sendo vendido pelos próprios irmãos, por inveja, o
Criador não deixou de ser com ele. Durante sua explicação, Estevão reafirmou
sua fé no Criador de Abraão Isaque e Jacó, ao citar também Davi e seu filho
Salomão, e o processo de construção do templo. Ressaltou ainda que “O Altíssimo não habita em
templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a
terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Criador, ou qual é
o lugar do meu repouso? Porventura não fez a minha mão todas estas coisas?”.
Terminada sua
explanação, Estevão questionou a atitude daqueles homens que o acusavam injustamente,
chamando-os de homens de dura cerviz e
incircuncisos de coração, que resistiam ao Espírito Santo como havia
feito os seus pais. Disse ainda que seus pais mataram e perseguiram profetas.
Estes homens ouvindo isso ficaram enfurecidos. Estevão foi expulso da cidade,
apedrejado e as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um homem chamado
Saulo (que veio depois a se converter e ser chamado Paulo, de Tarso). Ao
ser apedrejado, Estevão pedia ao Salvador que recebesse o seu espírito, e ainda
pediu para não lhes imputar este pecado. E, dizendo isto, faleceu.
De acordo com a
Palavra, Estevão estava cheio do Espírito Santo, e pouco antes do apedrejamento
fixou os olhos no céu, viu a glória do Criador e o Salvador, que estava à
direita do Pai. E com isso disse “Eis que vejo os
céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita do Altíssimo”.
Leia as Escrituras.