O NOSSO SALVADOR ORIENTA-NOS COMO ORAR.
Está escrito no
evangelho de Lucas:
Certo dia o Messias estava orando em determinado lugar. Tendo
terminado, um dos seus discípulos lhe disse: "Mestre, ensina-nos a orar,
como João ensinou aos discípulos dele".
A oração é importante. TODOS os que querem seguir o Salvador
sabem que a
oração é parte essencial da
vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos,
parece que lutamos para nos expressarmos ao Criador. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa
boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança no Altíssimo,
ela frequentemente parece difícil, talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores do Messias observaram seus
hábitos de oração. Eles o viram frequentemente procurando UM LUGAR DESERTO PARA FALAR
COM SEU PAI. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também
desejamos comunicar- nos com o Criador como seu filho estava fazendo. "Senhor,
ensina-nos a orar".
O nosso Salvador fez
como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por
seu exemplo. Ele orava frequentemente, fervorosamente e com grande fé naquele
que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está
ainda nos ensinando a orar.
A resposta imediata do Salvador
ao pedido dos apóstolos foi:
Ele lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: ‘Pai”! Santificado seja o
teu nome. Venha o teu Reino.
Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano.
Perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todos os que nos
devem. E “não nos deixes cair em tentação”.
Está escrito no evangelho
de Lucas.
O nosso Salvador não estava ensinando palavras
para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de
coisas que devemos incluir em nossas orações.
Devemos:
REVERENCIAR E
GLORIFICAR AO CRIADOR: "Pai, santificado seja o teu nome".
Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito
ao Pai. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes
personagens da era do Velho Testamento
oraram, começaram com declarações de genuína reverência ao Pai, como criador e
comandante do universo.
BUSCAR A VONTADE DO
ALTÍSSIMO: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento
para manipular o Criador para que faça nossa vontade. Aqui, o nosso Salvador orou pelo reino do Altíssimo, sabendo que esse reino só
poderia vir com todo o seu poder através da sua
própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, o Salvador colocou a vontade do Pai acima de seus
próprios interesses:
"Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”.
Está escrito no
Evangelho de Mateus.
Quando vemos a oração
como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos ao Pai, colocamos a
vontade do servo indevidamente acima
da vontade do Criador. Deveremos
sempre procurar fazer a vontade do Pai.
RECONHECER NOSSA
DEPENDÊNCIA DO CRIADOR PARA AS NECESSIDADES FÍSICAS: "O pão
nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma
exigência de abundância e riqueza. O Salvador nem praticou, nem
ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das
orações de muitos, hoje em dia, que
se aproximam do Criador como crianças
mal criadas exigindo tudo o que querem, o nosso Salvador mostrou aqui uma
dependência do Pai para as necessidades básicas da
existência diária. Precisamos
do Criador todos os dias.
RECONHECER NOSSA
DEPENDÊNCIA DE DEUS PARA AS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também
nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Necessitamos do perdão. Só o Criador tem o
direito e o poder para perdoar. Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com
o Criador é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras
pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente
não será perdoado pelo Criador. Terceiro, precisamos do auxílio do
Criador para que não pequemos. O Criador
não é apenas um guarda-livros registrando os
pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a
derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação.
O Salvador "é poderoso para socorrer os que são tentados". Ele
nos deixou exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade. Na
hora de sua mais difícil tentação, o Salvador voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani
preparado para
suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de
seu Pai. O Salvador encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, EM ORAÇÃO.
Leia a Escritura.