PORQUE NOS EXPULSARAM DAS SINAGOGAS.
No
princípio, o Senhor escolheu doze apóstolos, deu-lhes poder sobre os espíritos
imundos para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. Enviou
os doze e lhes ordenou, dizendo: Ide antes às ovelhas perdidas da casa de
Israel, e pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos,
limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça
recebestes, de graça dai.
Não
possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o
caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos
sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas; e sereis até conduzidos à
presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de
testemunho, a eles e aos gentios (Mateus cap.10).
Gostaríamos de compartilhar com os irmãos uma particularidade
indispensável, neste texto, quando o Senhor separou os doze para iniciar a
obra, observem que o Senhor deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para
libertação de todo mal como: Curar enfermos, limpar leprosos, ressuscitar mortos,
expulsar os demônios; porém os alertou: De graça recebeste, de graça dai.
E ordenou: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em
vossos cintos; nem alforjes (sacola) para o caminho, porque digno é o operário
do seu alimento. Desde então Jesus ordenou aos discípulos, exercer o ministério
de graça, como também não possuir:
Ouro, prata, nem a sacolinha.
Irmãos, aqui começa o maior conflito
dos pregadores contemporâneos em analogia à Palavra e perseguição aos
verdadeiros discípulos que não aceitam dinheiro para fazer a obra do Senhor.
O pregador, quando em missão, caso não tenha condições
próprias para sua manutenção, até poderá receber alguma coisa, mas somente o
indispensável ao cotidiano, exemplo: O alimento, a pousada, eventualmente
vestes, transporte... Mas tomar dinheiro dos irmãos, em nome do sangue e do
sacrifício do Senhor Jesus, isso nunca poderá ser praticado.
Porque
desde o princípio, Jesus ordenou que o Evangelho fosse anunciado DE GRAÇA, e
não revogou essa ordenança, e qualquer alteração criada pelo homem estará
adulterando a Palavra do Senhor.
E, lamentavelmente há pregadores torcendo a verdade de
Cristo em mentira, anunciando que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo,
fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29 onde ocasião em que
o Senhor, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, fá-lo depressa.
E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que
propósito lhe dissera isto; e, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que
Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse
alguma coisa aos pobres.
Mas em
Lucas 10.4, Jesus disse aos discípulos: Não
leveis bolsa, nem alforje... Entretanto, em João 12.6, desvenda o porquê
Judas tinha bolsa, relatando: Ora ele (Judas Iscariotes) disse isto, não pelo
cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e
tirava o que ali se lançava.
Está
revelada a palavra, Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente, isso é descompromissado com a
verdade (Lucas 10.4), e também
porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava.
Os
pregadores que apreciam Judas como tesoureiro, contraditam a Palavra do Senhor
que o declara ladrão. Como também, não podemos tomar como exemplo a conduta de
Judas, para aplicá-la como regra de doutrina a igreja, para pedir ou aceitar
dinheiro sob o pretexto de evangelização, pois, o Senhor reprova e condena
todos os seus atos (João 6.70 e 17.12).
E nos
últimos momentos, antes de Cristo ser entregue aos seus executores, reuniu os discípulos
que haviam de trabalhar pelo seu nome, e lhes falou sobre as perseguições e
tribulações que havia de vir sobre eles, e os instruiu dizendo:
Tenho-vos dito essas
coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem
mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus
(João capítulo 16). Jesus avisou previamente e declarou: Expulsar-vos-ão das sinagogas.
Então
perguntamos: Quem, e em que ocasião os
seus discípulos serão expulsos das sinagogas? Certamente todo aquele que
discordar da doutrina das instituições eclesiásticas religiosas denominacionais
apelidadas de “igreja”, legalmente constituídas, torna-se candidato a expulsão.
Ao
pregar o Evangelho nas “igrejas”, caso o sermão seja em harmonia com a doutrina
estabelecida pelo estatuto da organização, com certeza será bem-vindo e
acolhido no seio da congregação. Mas ainda que a pregação esteja em
conformidade com a Palavra, mas contrariar os princípios doutrinários da
instituição, você estará fora do sistema.
E para isso, não precisa muita coisa não, basta pregar só a
Verdade estabelecida no Evangelho de Cristo, anunciar, por exemplo, que o homem
tem que viver do suor do seu rosto,
porque hoje não existe mais a figura do levita, que “DÍZIMOS e OFERTAS” são
ordenanças abolidas, e no tempo da
graça ninguém precisa pagar mais nada pelas bênçãos e salvação, porque Cristo
pagou o mais alto preço pela aspersão do seu próprio sangue.
Pronto,
você nem imagina o tamanho da confusão que você acabou de arrumar com a liderança,
e até mesmo com os membros da igreja, os quais patrocinam a mordomia do clero.
Mas poderá
alguém contrariar a verdade de Cristo em detrimento a doutrina de homem? Nós
não recebemos o Evangelho por vontade de homem algum, e o nosso compromisso é
com o nosso Salvador, e os que desejam alcançar o Reino de Deus terão que
praticar a verdade, ao contrário, não verão a sua glória do Altíssimo.
O Capítulo
9 do Evangelho de João, narra que o Senhor curou um rapaz cego de nascença, e
esse, fora pressionado e perseguido pelos fariseus (principal religião entre os
judeus), por causa do nome do Senhor, como também os seus pais, os quais
negaram a Jesus (João 9.22) porque temiam os judeus, porquanto os judeus tinham
resolvido que, se alguém confessasse ser Ele o Cristo, seria expulso da sinagoga.
Apesar de
tudo, até muitos dos principais entre os judeus creram em Jesus; mas não o
confessavam por causa dos fariseus, para
não serem expulsos da sinagoga (João 12.42). E os fariseus continuam
administrando as igrejas, e anunciando um evangelho apócrifo, conhecido nos
meios evangélicos como o evangelho da prosperidade, enganando e sendo
enganados.
Testemunho por experiência própria, no início da minha conversão,
comecei lendo o Novo Testamento, e o Espírito Santo de Deus revelava-me a
Palavra, sentia o Espírito de Deus cochichando aos meus ouvidos, e quando eu participava de algum culto, observava a pregação, que na maioria das
vezes, afrontava a verdade de Cristo.
Aquilo me
causava angústia e vez por outra tentei me aproximar desses pregadores e
anunciar a verdade, porque na minha ingenuidade, acreditava que poderiam mudar
e prestar um grande serviço a Deus, mas eles me recebiam com pedras, me
tratavam como neófito, e diziam que eu precisava orar e pedir sabedoria a Deus
para entender a licitude e benefícios dos dízimos e ofertas, como também,
outras doutrinas estranhas que aplicam às “igrejas”.
Certa ocasião, ao visitar uma grande
denominação da cidade de Londrina, o “pastor” estava orando no púlpito, e ao me
ver adentrar, pronunciou a seguinte frase: “Irmãos, o inimigo não quer o
crescimento financeiro desta igreja”. Aquilo me causou profunda dor, não pela
humilhação sofrida, mas pela infelicidade na colocação das suas palavras,
porque dias antes, eu havia lhe anunciado justamente a verdade de Cristo, o
qual disse aos seus: De graça recebeste,
de graça dai.
Conclui-se
que o inimigo que não queria o crescimento financeiro da igreja que se referia
esse “pastor”, só pode ser Cristo, porque não fomos nós quem escreveu o
Evangelho, mas toda Palavra foi divinamente inspirada pelo Espírito Santo do
Senhor.
Em outra igreja, o “pastor” fez uma pregação exclusivamente
direcionada a minha pessoa, objetivando humilhar-me ao saber que havíamos
passado uma cópia do estudo bíblico a verdade sobre os dízimos para um membro
da sua igreja.
E na sua
preleção, ele declarou: “Sou um pastor formado há tantos anos (não me lembro
quanto tempo) e não admito heresias de neófito na minha igreja”. Esse “pastor” contraditou tanto, que ao fim
da sua pregação as suas palavras tornaram-se peçonhentas contra si mesmo, pois,
confessou: “Eu sei que o dízimo pela lei é abolido, mas o dízimo de Abraão,
esse dízimo jamais será revogado”. Na realidade ele não tem noção da amplitude
de sua heresia.
Outro “pastor” me alertou em tom ameaçador: Irmão pare com
isso, porque você é uma formiguinha que está caminhando de encontro a uma
manada de elefantes. Você acha que se fosse assim, Deus iria deixar de revelar
essas coisas a tantos pastores sábios, para revelar justo a você, que é um
neófito?
Observem que esse “pastor” também contraditou Jesus
novamente, o qual declarou: Graças te
dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios
e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Nesse
tempo, abriu-se uma igreja próxima da minha casa, fiz algumas visitas e o
“pastor” com a sua esposa começaram a frequentar nossa casa. Certo dia, ele
começo a me falar sobre o dízimo, então rechacei essa ordenança do Antigo
Testamento. Ambos ficaram excessivamente nervosos, e só não me agrediram
fisicamente porque estavam dentro da minha casa, mas não pouparam agressão
verbal, e encerraram a amizade não só com minha pessoa, mas com todos da minha
família.
Nessa caminhada recebemos muita afronta dos defensores dos
dízimos, entretanto, de minha parte nunca com espírito de contenda, mas sempre
com mansidão, e vários nos deram as costas, e o mais curioso é que a maioria
dos pastores diz sempre a mesma coisa: “O irmão precisa orar muito para
discernimento que é lícito receber o dízimo no Novo Testamento”.
E
constantemente somos execrados através do fale conosco do site, quando não,
pessoalmente. E tudo isso ocorre por uma única razão: Porque anunciamos que a
obra de Cristo deve ser realizada de graça como faziam os seus apóstolos e discípulos,
conforme ordenança da Palavra do Senhor no Novo Testamento. Mas essas afrontas
não são motivos para enfraquecer a nossa fé, ao contrário, há razão de sobra
para alegrarmo-nos, porque no Evangelho de Mateus 5.10-12, Jesus nos conforte
dizendo: Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por
minha causa. Exultai e alegrai-vos,
porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas
que foram antes de vós.
E na
primeira carta aos Coríntios 4.13, a Palavra relata que somos blasfemados e
rogamos; chegamos a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.
O capítulo
4 do Evangelho de Lucas, conta que Jesus, ao declarar-se ungido de Deus para
evangelizar os pobres, pregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos, todos
na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, O expulsaram da cidade e o
levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali
o precipitarem.
A igreja primitiva de Cristo também sofreu uma perseguição
ferrenha pelos judeus, os quais taparam os ouvidos para não ouvir falar de
Cristo, para não mudar os costumes legado por Moisés.
Muitos dos
discípulos foram presos, açoitados e sofreram morte violenta. Os judeus
respiravam ameaças e muitas vezes, castiga-os por todas as sinagogas, não conhecendo
a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça. E com a
igreja de Cristo não são diferentes, coisas inesperadas ainda acontecerão, mas
não há nada a temer, mas crer somente, que servimos a um Cristo vivo, que não
permitirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar, porque com
a tentação virá também o escape (I Coríntios 10.13).
O Senhor
ampara os que são seus. Vamos ao bom
combate até o fim, porque grande será o galardão no Reino do Céu, porque o Senhor
disse: Quem ouve a vós, a mim me ouve; e
quem rejeita a vós a mim rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me
enviou (Lucas 10.16).
Isso vos farão,
porque não conheceram ao Pai nem a mim (João 16.3).
Louvai ao Senhor!
Estudo realizado pela Comunidade Cristo é a Verdade da qual sou membro