Paulo assim falou:
*Porque os que receberam a verdadeira circuncisão fomos nós, e não
eles. Nós adoramos ao Criador por meio do seu Espírito e nos alegramos na vida
que temos em união com o Salvador em vez de pormos a nossa confiança em cerimônias
religiosas como a circuncisão.
É verdade que eu também poderia pôr a minha confiança nessas coisas. Se
alguém pensa que pode confiar nelas, eu tenho ainda mais motivos para pensar
assim.
Fui
circuncidado quando tinha
oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim,
de sangue hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu.
Atos 22
— Meus senhores, irmãos e pais, escutem o que eu vou dizer a vocês em minha
defesa!
Quando o ouviram falar em hebraico, eles ficaram mais
quietos ainda. Então Paulo disse:
— Eu sou judeu, nascido em Tarso, na
região da Cilícia, mas fui criado aqui em Jerusalém como aluno de Gamaliel. Fui
educado muito rigorosamente dentro da lei dos nossos antepassados (A Lei de Moisés). Eu era muito dedicado ao Criador, como
todos vocês aqui também são.
Persegui os que seguiam este caminho
e fiz com que alguns fossem condenados à morte. Prendi homens e mulheres e os
joguei na cadeia.
O Grande Sacerdote e todo o Conselho Superior( O SISTEMA RELIGIOSO)
podem provar que estou dizendo a verdade, pois eu recebi cartas deles, escritas
para os irmãos judeus que moram em Damasco. E fui
até lá para prender os seguidores deste Caminho e trazê-los presos com
correntes a Jerusalém, a fim de serem castigados.
E Paulo continuou: — Eu estava viajando, já perto de Damasco, e era mais
ou menos meio-dia. De repente, uma forte luz que vinha do céu brilhou em volta
de mim.
Eu caí no chão e ouvi uma voz que me
dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?”
— Então eu perguntei: “Quem é o senhor?” — “Eu sou o Messias, aquele que
você persegue!” — respondeu ele.
— Os homens que viajavam comigo viram a luz, porém não ouviram a voz de
quem falava comigo.
Eu perguntei: “Senhor, o que devo fazer?” — E o Senhor respondeu:
“Levante-se e entre na cidade de Damasco. Ali alguém vai lhe dizer tudo o que
Deus quer que você faça.”
*O Salvador
bem podia ter dito a Saulo para ir até a “igreja” de Ananias, mas não mandou
porque Ananias não era dono de “igreja” e fez o correto: Foi ao encontro de
Saulo.
— Aquela luz brilhante tinha me
deixado cego. Por isso os meus companheiros me pegaram pela mão e me
levaram até Damasco.
Havia ali um homem chamado Ananias. Ele era religioso, obedecia à nossa
Lei, e todos os de judeus que moravam em Damasco o respeitavam.
Esse homem veio me procurar, chegou perto de mim e disse: “Irmão Saulo,
veja de novo!” — No mesmo instante comecei a ver de novo e olhei
para ele.
*Hoje, para
se fazer um milagre, é necessário que exista uma estrutura de alvenaria um
altar/púlpito e uma platéia para presenciar o “grande ocorrido” e aplaudir
gritando:. Glória, glória, glória, aleluia... É a presença do espírito santo!
Então ele disse: “Saulo, o Criador dos nossos antepassados escolheu você
para conhecer a vontade dele, para ver o seu Bom Servo e para ouvir o Servo
falar com você pessoalmente”.
Pois você
será testemunha dele para dizer a todos aquilo que você tem visto e ouvido.
E agora não espere mais. “Levante-se,
peça a ajuda do Senhor e seja batizado, e os seus pecados serão perdoados.”
E Paulo terminou, dizendo: — Então eu voltei para Jerusalém. Quando estava
orando no Templo ( ENTENDA NO PÁTIO DO TEMPLO DE HERODES), tive uma visão.
Vi o Senhor, e ele me disse: “Saia depressa de Jerusalém porque as pessoas daqui não
aceitarão o que você vai dizer a meu respeito.”
— Eu respondi: “Meu Salvador, eles sabem muito bem que eu ia às
sinagogas, e prendia os que criam em ti, e batia neles”.
Quando estavam matando Estevão,
que falava a respeito de ti, ó meu
Salvador, eu estava ali, concordando com aquele crime. “E até tomei conta das capas dos assassinos
dele.”
— Aí o Salvador disse: “Vá, pois
eu vou enviá-lo para bem longe; vou enviá-lo aos não-judeus.”
A multidão ficou ouvindo Paulo até que ele disse isso, mas aí eles
começaram a gritar com toda a força: — Matem esse homem! — Ele não merece
viver!
Eles gritavam, sacudiam as capas no ar e jogavam poeira para cima.
Então o comandante mandou que os seus soldados levassem Paulo para
dentro da fortaleza. Mandou também que o chicoteassem
para que ele contasse por que a multidão estava gritando contra ele.
Porém, quando o estavam amarrando para chicoteá-lo, Paulo perguntou ao
oficial romano que estava perto dele: — Será
que vocês têm o direito de chicotear um cidadão romano, especialmente um que
não foi condenado por nenhum crime?
Quando o oficial ouviu isso, foi falar com o comandante e disse: — O que
é que o senhor vai fazer? Aquele homem é cidadão romano!
Então o comandante foi falar com Paulo e perguntou: — Me diga uma coisa:
você é mesmo cidadão romano? — Sou! — respondeu Paulo.
Aí o comandante disse: — Eu também sou, e isso me custou muito dinheiro.
Paulo respondeu: — Pois eu sou cidadão
romano de nascimento.
Imediatamente os homens que iam chicoteá-lo recuaram. E o próprio
comandante ficou com medo ao saber que Paulo era cidadão romano e ele tinha
mandado amarrá-lo.
O comandante
queria saber com certeza por que os judeus estavam acusando Paulo. Então, no
dia seguinte, mandou que tirassem as correntes que o prendiam e ordenou que os
chefes dos sacerdotes e todo o Conselho Superior se reunissem. Depois mandou
que trouxessem Paulo e o colocassem em frente deles.
E você porque não se
converte como o apóstolo Paulo, se desprendendo do sistema que matou o nosso
Salvador? Será você mais importante que o apóstolo dos apóstolo?
Fonte - Sociedade Bíblica do Brasil