PORQUE NOS EXPULSARÃO DAS
SINAGOGAS.
No princípio, o Senhor escolheu
doze apóstolos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para os expulsarem e
para curarem toda enfermidade e todo mal. Enviou os doze e lhes ordenou,
dizendo: Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e pregai, dizendo: É
chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os
mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Não possuais ouro, nem prata, nem
cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, porque digno é o operário
do seu alimento. Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão
aos sinédrios e vos açoitarão nas
suas sinagogas; e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis,
por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios (Mateus
cap.10).
SINÉDRIO
Entre os antigos judeus, tribunal, em Jerusalém, formado por sacerdotes, presbíteros e escribas, o qual julgava as questões criminais ou administrativas referentes a uma tribo ou a uma cidade, os crimes políticos importantes, etc. (grifo meu).
Entre os antigos judeus, tribunal, em Jerusalém, formado por sacerdotes, presbíteros e escribas, o qual julgava as questões criminais ou administrativas referentes a uma tribo ou a uma cidade, os crimes políticos importantes, etc. (grifo meu).
Gostaríamos de compartilhar com os
irmãos uma particularidade indispensável, neste texto, quando o Senhor separou
os doze para iniciar a obra, observem que o Senhor deu-lhes poder sobre os
espíritos imundos para libertação de todo mal como: Curar enfermos, limpar
leprosos, ressuscitar mortos, expulsar os demônios; porém os alertou: De graça
recebeste, de graça dai.
E ordenou: Não possuais ouro, nem
prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes (sacola) para o caminho,
porque digno é o operário do seu alimento. Desde então Jesus ordenou aos
discípulos, exercer o ministério de graça, como também não possuir: Ouro, prata, nem a sacolinha.
Irmãos, aqui começa o maior
conflito dos pregadores contemporâneos em analogia à Palavra e perseguição aos
verdadeiros discípulos que não aceitam dinheiro para fazer a obra do
Senhor.
O pregador, quando em missão,
caso não tenha condições próprias para sua manutenção, até poderá receber
alguma coisa, mas somente o indispensável ao cotidiano, exemplo: O alimento, a
pousada, eventualmente vestes, transporte... Mas tomar dinheiro dos irmãos, em nome do
sangue e do sacrifício do Senhor Jesus, isso nunca poderá ser praticado.
Porque desde o princípio, Jesus
ordenou que o Evangelho fosse anunciado DE GRAÇA, e não revogou essa ordenança,
e qualquer
alteração criada pelo homem estará adulterando a Palavra do Senhor.
ADULTERAR
1.Falsificar, contrafazer:
2.Corromper, viciar, deturpar, deformar.
3.Mudar, alterar, modificar: (grifo meu)
1.Falsificar, contrafazer:
2.Corromper, viciar, deturpar, deformar.
3.Mudar, alterar, modificar: (grifo meu)
E, lamentavelmente há pregadores torcendo a verdade de
Cristo em mentira, anunciando que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo,
fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29 onde ocasião em que
o Senhor, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que
fazes fá-lo depressa.
E nenhum dos que estavam
assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; e, como Judas
tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é
necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.
Mas em Lucas 10.4, Jesus disse aos
discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje... Entretanto, em João 12.6, desvenda
o porquê Judas tinha bolsa, relatando: Ora ele (Judas Iscariotes) disse isto,
não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a
bolsa, e tirava o que ali se lançava.
Está revelada a palavra, Judas
tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente, isso é,
descompromissado com a verdade (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João
12.6), e
tirava as coisas que ali se lançava.
Os pregadores que apreciam Judas
como tesoureiro, contraditam a Palavra do Senhor que o declara ladrão. Como também, não podemos tomar como exemplo
a conduta de Judas, para aplicá-la como regra de doutrina a igreja, para pedir
ou aceitar dinheiro sob pretexto de evangelização, pois, o Senhor reprova e
condena todos os seus atos (João 6.70 e 17.12).
E nos últimos momentos, antes de
Cristo ser entregue aos seus executores, reuniu os discípulos que haviam de trabalhar pelo seu nome, e lhes
falou sobre as perseguições e tribulações que havia de vir sobre eles, e os
instruiu dizendo:
Tenho-vos dito essas coisas para
que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem mesmo a
hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (João
capítulo 16). Jesus avisou previamente e declarou: Expulsar-vos-ão das sinagogas.
Então perguntamos: Quem, e em que ocasião os seus discípulos
serão expulsos das sinagogas? Certamente todo aquele que discordar da doutrina das
instituições eclesiásticas religiosas denominacionais apelidadas de “igreja”,
legalmente constituídas, torna-se candidato a expulsão.
Ao pregar o Evangelho nas “igrejas”, caso o sermão seja em
harmonia com a doutrina estabelecida pelo estatuto da organização, com certeza
será bem-vindo e acolhido no seio da congregação. Mas ainda que a pregação esteja em
conformidade com a Palavra, mas contrariar os princípios doutrinários da
instituição, você estará fora do sistema.
E para isso, não precisa muita
coisa não, basta pregar só a Verdade estabelecida no Evangelho de Cristo,
anunciar, por exemplo, que o homem tem que viver do suor do seu rosto, porque
hoje não existe mais a figura do levita, que “DÍZIMOS e OFERTAS” são ordenanças
abolidas, e no tempo da graça ninguém precisa pagar mais nada pelas bênçãos e
salvação, porque Cristo pagou o mais alto preço pela aspersão do seu próprio
sangue.
Pronto, você nem
imagina o tamanho da confusão que você acabou de arrumar com a liderança, e até
mesmo com os membros da igreja, os quais patrocinam a mordomia do clero.
Mas poderá alguém contrariar a
verdade de Cristo em detrimento a doutrina de homem? Nós não recebemos o Evangelho por vontade
de homem algum, e o nosso compromisso é com o nosso Salvador, e os que desejam
alcançar o Reino de Deus terão que praticar a verdade, ao contrário, não verão
a sua glória do Altíssimo.
O Capítulo 9 do Evangelho de João,
narra que o Senhor curou um rapaz cego de nascença, e esse, fora pressionado e
perseguido pelos fariseus (principal
religião entre os judeus), por causa do nome do Senhor, como também os seus
pais, os quais negaram a Jesus (João 9.22) porque temiam os judeus, porquanto
os judeus tinham resolvido que, se
alguém confessasse ser Ele o Cristo, seria expulso da sinagoga.
Apesar de tudo, até muitos dos principais entre os judeus
creram em Jesus; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem
expulsos da sinagoga (João 12.42). E
os fariseus continuam administrando as igrejas, e anunciando um evangelho
apócrifo, conhecido nos meios evangélicos como o evangelho da prosperidade,
enganando e sendo enganados.
Testemunho por experiência
própria, no início da minha conversão, comecei lendo o Novo Testamento, e o
Espírito Santo de Deus revelava-me a Palavra, sentia o Espírito de Deus
cochichando aos meus ouvidos, e quando
eu participava de algum culto, observava
a pregação, que na maioria das vezes, afrontava a verdade de Cristo.
Aquilo me causava angústia e vez
por outra tentei me aproximar desses pregadores e anunciar a verdade, porque na
minha ingenuidade, acreditava que poderiam mudar e prestar um grande serviço a
Deus, mas eles me recebiam com pedras, me tratavam como neófito, e diziam que
eu precisava orar e pedir sabedoria a Deus para entender a licitude e
benefícios dos dízimos e ofertas, como também, outras doutrinas estranhas que
aplicam às “igrejas”.
Certa ocasião, ao visitar uma
grande denominação da cidade de Londrina, o “pastor” estava orando no púlpito,
e ao me ver adentrar, pronunciou a seguinte frase: “Irmãos, o inimigo não quer o crescimento financeiro
desta igreja”. Aquilo me causou profunda dor, não pela humilhação
sofrida, mas pela infelicidade na colocação das suas palavras, porque dias
antes, eu havia lhe anunciado justamente a verdade de Cristo, o qual disse aos
seus: De
graça recebeste, de graça dai.
Conclui-se que o inimigo que não
queria o crescimento financeiro da igreja que se referia esse “pastor”, só pode
ser Cristo, porque não fomos nós quem escrevemos o Evangelho, mas toda Palavra
foi divinamente inspirada pelo Espírito
Santo do Senhor.
Em outra igreja, o “pastor” fez
uma pregação exclusivamente direcionada a minha pessoa, objetivando humilhar-me
ao saber que havíamos passado uma cópia do estudo bíblico a verdade sobre os
dízimos para um membro da sua igreja.
E na sua preleção, ele declarou: “Sou um
pastor formado há tantos anos (não me lembro quanto tempo) e não admito
heresias de neófito na minha igreja”. Esse “pastor” contraditou tanto, que ao fim
da sua pregação as suas palavras tornaram-se peçonhentas contra si mesmo, pois,
confessou: “Eu sei que o dízimo pela lei
é abolido, mas o dízimo de Abraão, esse dízimo jamais será revogado”. Na
realidade ele não tem noção da amplitude de sua heresia.
Outro “pastor” me alertou em tom ameaçador: Irmão pare com isso, porque
você é uma formiguinha que está caminhando de encontro a uma manada de
elefantes. Você acha que se fosse assim, Deus iria deixar de revelar essas
coisas a tantos pastores sábios, para revelar justo a você, que é um neófito?
Observem que esse “pastor” também
contraditou Jesus novamente, o qual declarou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da
terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste
aos pequeninos.
Nesse tempo, abriu-se uma igreja
próxima da minha casa, fiz algumas visitas e o “pastor” com a sua esposa
começaram a frequentar nossa casa. Certo dia, ele começo a me falar sobre o
dízimo, então rechacei essa ordenança do Antigo Testamento. Ambos ficaram
excessivamente nervosos, e só não me agrediram fisicamente porque estavam
dentro da minha casa, mas não pouparam agressão verbal, e encerraram a amizade
não só com minha pessoa, mas com todos da minha família.
Nessa caminhada recebemos muita
afronta dos defensores dos dízimos, entretanto, de minha parte nunca com
espírito de contenda, mas sempre com mansidão, e vários nos deram as costas, e
o mais curioso é que a maioria dos pastores diz sempre a mesma coisa: “O irmão
precisa orar muito para discernimento que é lícito receber o dízimo no Novo
Testamento”.
E constantemente somos execrados
através do fale conosco do site, quando não, pessoalmente. E tudo isso ocorre
por uma única razão: Porque anunciamos que a obra de Cristo deve ser realizada
de graça como faziam os seus apóstolos e discípulos, conforme ordenança da
Palavra do Senhor no Novo Testamento. Mas essas afrontas não são motivos para
enfraquecer a nossa fé, ao contrário, há razão de sobra para alegrarmo-nos,
porque no Evangelho de Mateus 5.10-12, Jesus nos conforte dizendo:
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e
perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o
vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes
de vós.
E na primeira carta aos Coríntios
4.13, a Palavra relata que somos blasfemados e rogamos; chegamos a ser como o
lixo deste mundo e como a escória de todos.
O capítulo 4 do Evangelho de Lucas,
conta que Jesus, ao declarar-se ungido de Deus para evangelizar os pobres,
pregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos, todos na sinagoga, ouvindo essas coisas, se
encheram de ira. E, levantando-se, O
expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles
estava edificada, para dali o precipitar.
A igreja primitiva de Cristo
também sofreu uma perseguição ferrenha pelos judeus, os quais taparam os ouvidos para não ouvir falar de
Cristo, para não mudar os costumes legado por Moisés.
Muitos dos discípulos foram presos,
açoitados e sofreram morte violenta. Os judeus respiravam ameaças e muitas
vezes, castiga-os por todas as sinagogas,
não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria
justiça. E com a igreja de Cristo não será diferente, coisas inesperadas ainda
acontecerão, mas não há nada a temer, mas crer
somente, que servimos a um Cristo vivo, que não permitirá que sejamos
tentados acima daquilo que possamos suportar, porque com a tentação virá também
o escape (I Coríntios 10.13).
O Senhor ampara os que são seus.
Vamos ao bom combate até o fim, porque grande será o galardão no Reino
do Céu, porque o Senhor disse: Quem ouve
a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós a mim rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou (Lucas
10.16).
Isso vos farão, porque não conheceram ao
Pai nem a mim (João 16.3).
Carvalho, Servo do Altíssimo
Portal Evangélico - CRISTO É A VERDADE
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