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5 de junho de 2014

O QUE SAI DO HOMEM, ISSO É O QUE CONTAMINA.



CORROMPER OS PUROS

Todos nós valorizamos a pureza. Lutamos contra a poluição do meio ambiente. Insistimos em alimentos preparados em lugares limpos. Filtramos água ou a compramos de fontes confiáveis, desejando beber somente o que é saudável. Até usamos guardanapos quando seguramos sanduíches para não contaminá-los com qualquer sujeira das nossas próprias mãos. 

Tais preocupações em não ingerir impurezas que podem prejudicar o corpo são insignificantes em comparação com os riscos de impurezas espirituais

O Salvador destacou essa diferença quando ensinou sobre alimentos. Os judeus, preocupados em guardar cuidadosamente a Lei do Antigo Testamento (a Lei de Moisés), foram super cautelosos em relação às comidas e até os utensílios usados para comer e beber. Jesus explicou para seus discípulos o perigo maior da contaminação espiritual: 

“Então, lhes disse: Assim vós também não entendeis? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E, assim, considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Evangelista Marcos). Com a Nova Aliança do Salvador, as leis sobre comidas seriam removidas (por isso, Marcos comenta: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos”). 

Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o Criador se preocupou principalmente com o coração do homem

Um coração puro depende da vigilância de cada um. Jeremias, profeta de Judá que pregou 600 anos sentes do nascimento do Salvador, transmitiu o convite divino: “Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva! Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos? ” (Profeta Jeremias). Encontramos o mesmo desafio no Novo Testamento: “Chegai-vos ao Criador, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago). 

Pessoas rebeldes contra o Altíssimo encontram algum prazer perverso em corromper os inocentes, envolvendo-os na sua iniquidade. Profetas eram mensageiros do Criador, e nazireus eram pessoas que tomaram votos especiais de pureza para servir ao Criador. Entre outras coisas, não tocavam em vinho. O Altíssimo usou esses servos para ajudar seu povo, mas rejeitaram os mensageiros e tentaram corromper os puros: “Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis” (Profeta Amós). 

Até os dias de hoje, um dos principais alvos das tentativas de corromper os inocentes é a classe humana mais vulnerável – as crianças. Observamos em muitos países campanhas educacionais que procuram doutrinar crianças para aceitar conceitos politicamente corretos mas espiritualmente errados. Alguns pais, considerando-se mais iluminados e inteligentes do que o próprio Criador, apoiam as correntes populares sem nenhuma preocupação com a vontade do Criador. Assim, ensinam aos seus filhos padrões de ética e moralidade baseados em preferências da maioria, ideias humanas sujeitas às mudanças da opinião popular. O Salvador avisou sobre o grande perigo desse tipo de conduta irresponsável que corrompe os inocentes. Depois de falar sobre a humildade das crianças, ele disse: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Evangelista Mateus). 

A Escritura claramente afirma que os padrões de conduta moral foram definidos pelo Criador. O papel humano é de obedecer e ensinar os preceitos revelados pelo Altíssimo. Não cabe ao homem criar seus próprios padrões. Jeremias escreveu: “Eu sei, ó Altíssimo, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Profeta Jeremias). 

Em nossas próprias vidas e na influência que exercemos sobre outros, devemos viver cientes do sábio conselho dado 3.000 anos atrás: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios).


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