CORROMPER OS PUROS
Todos nós valorizamos a pureza. Lutamos contra a
poluição do meio ambiente. Insistimos em alimentos preparados em lugares
limpos. Filtramos água ou a compramos de fontes confiáveis, desejando beber
somente o que é saudável. Até usamos guardanapos quando seguramos sanduíches
para não contaminá-los com qualquer sujeira das nossas próprias mãos.
Tais preocupações em não ingerir impurezas que
podem prejudicar o corpo são insignificantes em comparação com os riscos de impurezas espirituais.
O Salvador destacou essa diferença quando ensinou
sobre alimentos. Os judeus, preocupados em guardar cuidadosamente a Lei do
Antigo Testamento (a Lei de Moisés), foram super cautelosos em
relação às comidas e até os utensílios usados para comer e beber. Jesus
explicou para seus discípulos o perigo maior da contaminação espiritual:
“Então, lhes disse: Assim vós também não
entendeis? Não compreendeis que tudo o que de fora
entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no
ventre, e sai para lugar escuso? E, assim, considerou ele puros todos os alimentos. E
dizia: O que sai do homem, isso é o que o
contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos,
os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a
inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de
dentro e contaminam o homem” (Evangelista Marcos). Com a Nova Aliança do
Salvador, as leis sobre comidas seriam removidas (por isso, Marcos comenta: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos”).
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o
Criador se preocupou principalmente com o
coração do homem.
Um coração puro depende da vigilância de cada um.
Jeremias, profeta de Judá que pregou 600 anos sentes do nascimento do Salvador,
transmitiu o convite divino: “Lava o teu
coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva! Até quando hospedarás
contigo os teus maus pensamentos? ” (Profeta Jeremias).
Encontramos o mesmo desafio no Novo Testamento: “Chegai-vos
ao Criador, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós
que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago).
Pessoas rebeldes contra o Altíssimo
encontram algum prazer perverso em corromper os inocentes, envolvendo-os na sua
iniquidade. Profetas eram mensageiros
do Criador, e nazireus eram
pessoas que tomaram votos especiais de pureza para servir ao Criador. Entre
outras coisas, não tocavam em vinho. O Altíssimo usou esses servos para ajudar
seu povo, mas rejeitaram os mensageiros e tentaram corromper os puros: “Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas
ordenastes, dizendo: Não profetizeis”
(Profeta Amós).
Até os dias de hoje, um dos principais alvos das
tentativas de corromper os inocentes é a classe humana mais vulnerável – as crianças. Observamos em
muitos países campanhas educacionais que procuram doutrinar crianças para
aceitar conceitos politicamente corretos mas espiritualmente errados. Alguns
pais, considerando-se mais iluminados e inteligentes do que o próprio Criador,
apoiam as correntes populares sem nenhuma preocupação com a vontade do Criador.
Assim, ensinam aos seus filhos padrões de ética e moralidade baseados em
preferências da maioria, ideias humanas sujeitas às mudanças da opinião
popular. O Salvador avisou sobre o grande perigo desse tipo de conduta
irresponsável que corrompe os inocentes. Depois de falar sobre a humildade das
crianças, ele disse: “Qualquer,
porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma
grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Evangelista
Mateus).
A Escritura claramente afirma que os padrões de
conduta moral foram definidos pelo Criador. O papel humano é de obedecer e
ensinar os preceitos revelados pelo Altíssimo. Não cabe ao homem criar seus
próprios padrões. Jeremias escreveu: “Eu sei,
ó Altíssimo, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha
o dirigir os seus passos” (Profeta
Jeremias).
Em nossas próprias vidas e na influência que
exercemos sobre outros, devemos viver cientes do sábio conselho dado 3.000 anos
atrás: “Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios).
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