JESUS FOI REJEITADO
PELO PROCESSO RELIGIOSO.
O Criador aqui na
terra! A vinda do Messias ao mundo não foi nada menos do que isso. O Criador vivendo como homem no meio dos
seres humanos!
A presença do Criador no meio dos homens, sem dúvida, seria o suficiente
para levar todos à conversão. Como poderia algum mero homem resistir à presença
do seu Criador?
Mas o apóstolo João afirma: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. O Salvador foi rejeitado pelos homens que
ele mesmo criou!
Pessoas em posições
de liderança religiosa frequentemente alimentam estas ideias de uma posição
especial, mais perto do Criador. O Salvador descreveu tais pessoas como as que “praticam todas as suas obras com o fim de
serem vistos pelos homens”, se vestem de maneiras especiais, “AMAM O PRIMEIRO
LUGAR” em atividades sociais e reuniões
religiosas, e gostam de ser chamados por títulos de destaque.
Hoje, apesar das advertências do Messias, muitos homens
defendem seus títulos (reverendo,
pastor, padre, apóstolo, etc.) e
afirmam ter um lugar especial que mereça um respeito maior. É comum ouvir
líderes religiosos abusarem da palavra "ungido" como defesa para esconder suas falhas, rejeitando
qualquer questionamento ou crítica com afirmações de uma posição isenta de
avaliação: “Não toque no ungido de Deus”. Mas, assim como os fariseus e escribas criticados
pelo Salvador, os
religiosos que, hoje, roubam e abusam das ovelhas são os reais culpados. São eles
que estão “tocando nos ungidos do Altíssimo”, pois a palavra do
Criador mostra que todos os seus servos são seus ungidos.
Mesmo quando o
Salvador andava aqui na Terra, sua presença mostrou como estes líderes estavam vazios e
longes do Criador. Quando
aquele que realmente está cheio da glória do Altíssimo, passa perto
dele a podridão dos hipócritas.
O Salvador ensinou seus servos a se comportarem de uma
maneira totalmente diferente, não agindo
para serem vistos por homens, seja nos seus atos de caridade ou nas suas orações.
Quando o Criador observou o comportamento dos líderes dos
judeus, ele criticou a sua religião por
contrariar a vontade do Pai: “Por que
transgredis vós também o mandamento do Criador, por causa da vossa tradição?
E, assim, invalidastes a palavra do Altíssimo, por causa da vossa tradição. “E em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.
Com certeza muitos destes líderes se sentiram ofendidos
quando o Salvador falou que seriam
rejeitados pelo Pai. Os discípulos perceberam que os fariseus se
escandalizaram, mas o Messias não amenizou a sua mensagem. Ele continuou: “Toda planta que
meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de
cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco”.
Na sua censura mais forte, o Salvador chamou estes líderes de
hipócritas e avisou o povo do perigo de segui-los.
Se o Messias tivesse
agido como um político esperto, falando palavras suaves para ganhar o apoio dos
homens influentes, se tivesse oferecido para eles posições de influência no seu
reino ou se tivesse procurado fazer acordos entre partidos para evitar ofensas,
certamente a reação dos líderes teria sido bem mais favorável. Se ele tivesse
participado do “clube dos pastores” e respeitado todos como colegas, estes não teriam
motivo para se voltar contra o Salvador. Mas
quando ele falou a verdade sem acepção de pessoas, trouxe sobre si a ira dos religiosos mais
influentes.
A rejeição pelos líderes conduziu muitas das “ovelhas”
de Israel a também rejeitarem o Messias. Da
mesma maneira que observamos hoje, muitas pessoas naquela época tinham receio de contrariar os
líderes.
Os judeus tiveram muitas vantagens em poder conhecer de
perto o Criador do universo, recebendo mais informações sobre seus planos e
vivendo numa posição privilegiada entre as nações. Mas o Salvador viu a
rejeição provinda do próprio povo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus
filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o
quisestes!”. Anos depois, Paulo
também lamentou o fato dos judeus terem rejeitado o Salvador.
Em várias situações, o Messias foi rejeitado pelas multidões
que ouviram suas palavras e presenciaram suas grandes obras. Quando demonstrou
seu poder sobre os servos do próprio
diabo, os
gerasenos não
queriam que o Messias ficasse na sua terra. Quando o Salvador não correspondeu
às expectativas materialistas da multidão, pregando sobre temas celestiais para
pessoas carnais, o povo o abandonou. E quando chegou o momento de decisão sobre
o Filho do Homem que andou no seu meio, a multidão chegou a gritar e insistir na morte do seu
Filho.
Independente da rejeição por parte dos homens, o Salvador
foi exaltado pelo seu próprio Pai. O salmista havia predito isso: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser
a principal pedra, angular; isto procede do Criador e é maravilhoso aos nossos
olhos”. Os povos, os reis e
os príncipes poderiam rejeitar o Filho, mas o Criador o constituiu Rei. Ele foi rejeitado pelos homens, mas aprovado pelo Criador.
É comum, talvez até normal, para os homens se iludir e
acreditar que são superiores aos outros que fizeram mal no passado. Os próprios
hipócritas condenados pelo Messias pensavam assim: “Se
tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no
sangue dos profetas!” Mas Jesus disse: “Assim, contra vós mesmos testificais que sois filhos dos
que mataram os profetas”.
Devemos fazer uma avaliação pessoal, honesta e profunda. O que fazemos com o Messias? Rejeitamos
ou aceitamos?
A moda do ceticismo, agnosticismo, ateísmo, humanismo e materialismo da nossa
época busca algo mais sofisticado do que a simples fé de uma religião antiga. Não era tão diferente no primeiro
século, quando as filosofias e suposto conhecimento dos homens ocultaram a
palavra do Criador. Mas hoje, como naquela época, esta pedra
rejeitada é o único caminho à salvação.
O que faremos?
Seremos
levados pelas dúvidas de homens cegos, conduzidos pelas ambições de líderes
religiosos, ou guiados pela luz do Verbo que se fez carne e habitou entre nós?
O que você fará com o
Nosso Salvador?
Leia as Escrituras.