O apóstolo Paulo, após a sua saída do processo religioso, escreve aos
gentios Gálatas.
A carta aos
gálatas é uma das mais fortes das cartas do apóstolo Paulo, mostrando sua preocupação com as tendências
doutrinárias naquela região e seu desejo de resgatar
os salvos sujeitos ao engano de falsos mestres.
PENSE: Nos dias de
hoje não é diferente.
A carta aos Gálatas foi uma das primeiras epístolas de Paulo.
O assunto principal abordado nesta carta é o problema dos judaizantes, (Judaizantes são pessoas que, não sendo geneticamente
israelitas, nem tendo passado por uma conversão informal ao judaísmo, seguem
partes da religião e tradição judaicas sendo consideradas seitas pelo judaísmo
autêntico) a questão doutrinária que mais atrapalhou aos salvos do Criador
nas primeiras décadas do trabalho apostólico. Os judaizantes, também chamado “os da circuncisão”, acreditavam
no Salvador, mas distorciam a
mensagem do evangelho. Ensinavam a necessidade de guardar alguns aspectos da Lei
de Moisés, mesmo após o sacrifício do Messias no madeiro,
para receber a salvação. Este ensinamento contrariava a ênfase do evangelho na
salvação pela graça, exigindo obras de mérito como parte da base da salvação.
Paulo foi muito forte na sua resposta aos judaizantes e nos seus avisos às pessoas por
eles influenciadas. Na maioria das suas cartas, Paulo fez
introduções longas que incluíam comentários e orações sobre os destinatários,
mas, nesta carta, ele foi diretamente ao assunto: “Admira-me que estejais passando
tão depressa daquele que vos chamou na graça do Messias para outro evangelho, o
qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o
evangelho do Messias”. Sua contestação segue por momentos seguintes. A
última parte da carta oferece uma série de orientações práticas para servir ao Criador.
Ele não queria deixar margem para alguém desacreditar o
evangelho sugerindo que ele aprendeu dos outros apóstolos e modificou a
mensagem. Por isso, ele contou a história da sua conversão e dos primeiros anos
de sua vida logo após sua conversão, ou seja, se desligar do processo religioso,
enfatizando o fato de ter recebido sua mensagem diretamente do Criador: “Faço-vos,
porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,
porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação do
Messias”.
Paulo defende a doutrina de que a Lei de Moisés nunca salvou ninguém, embora
tenha servido uma função importante de mostrar o problema do pecado. A
salvação, porém, vem pela fé no Messias. Não é por obras
da Lei de Moisés, e sim pela fé, que somos iniciados para entrar em
comunhão com o Salvador e herdar a promessa da salvação.
Qualquer tentativa de se justificar pela Lei de Moisés significa rejeição da GRAÇA (Favor imerecido) do nosso Salvador. Pela fé,
o servo do Criador se torna livre da
condenação da Lei de Moisés, e
também se livra das obras da carne para andar conforme a palavra revelada pelo Espírito
Santo na aliança da Graça.
Paulo fala da maneira
de ajudar um ao outro na batalha contra o pecado e de como encorajar e apoiar
os irmãos na fé.
Esta carta inclui um
dos trechos mais desafiantes do Novo Testamento, frisando em poucas
palavras a importância da nossa transformação total de matar o velho homem do
pecado e deixar o Salvador tomar controle total das nossas vidas: “Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vive pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim”.
Vamos ler as
Escrituras.