NÃO SIGAM OUTRO EVANGELHO
Não sigam outro evangelho
Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem por meio de pessoa
alguma, mas pelo Messias e pelo Pai, que o ressuscitou dos mortos, e todos os
irmãos que estão comigo, às comunidades da Galácia:
A vocês, graça e paz da parte do Criador nosso Pai e do Mestre, o
Salvador, que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar
desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Criador e Pai, a quem
seja a glória para todo o sempre. Assim Seja.
Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão
rapidamente aquele que os chamou pela graça do Messias, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho.
O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho do Salvador.
Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente
daquele que lhes pregamos que seja amaldiçoado!
Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que
já receberam, que seja amaldiçoado!
O apóstolo Paulo começa a sua carta às comunidades da
Galácia abordando a questão de autoridade. Sua própria autoridade como apóstolo
veio diretamente do Salvador. A autoridade do Messias era a autoridade do
próprio Criador, que foi provada na ressurreição. O evangelho que Paulo anunciou
falou sobre a graça (favor imerecido) do Messias, que se entregou pelos nossos
pecados “para
nos desarraigar deste mundo perverso”.
Contudo, alguns perturbavam os gálatas, anunciando “outro evangelho”. De fato, não
existe outro evangelho, mas estes estavam pervertendo “o evangelho do Messias” . Perverter o evangelho quer dizer
acrescentar (ou diminuir) sem a autoridade do filho do Homem. Paulo disse que
qualquer pessoa que “vos anuncie evangelho que vá além daquele
que recebestes, seja anátema” — mesmo se for um apóstolo ou um
anjo do céu! “Anátema” quer dizer “separado para
ser destruído”. Qualquer
pessoa que não ensina o evangelho que o Messias entregou não tem a autoridade do
Mestre e
será destruída.
O apóstolo Paulo afirmou enfaticamente que o evangelho que
ele ensinava não veio do homem. Primeiro, se
viesse dos homens, seria mais agradável a eles. Mas Paulo está sendo
perseguido por seu evangelho até pelos próprios gálatas. Está sendo perseguido porque ele procura
agradar ao Salvador, não ao homem.
Quando Paulo recebeu o evangelho do Messias, ele não foi
para Jerusalém para ser instruído pelos outros apóstolos. Antes, ele foi
diretamente para Arábia e Damasco, anunciando o evangelho que tinha recebido.
Três anos passaram antes de Paulo encontrar os apóstolos em Jerusalém. Os
irmãos na Judéia não o conheciam, mas apenas ouviram que ele estava anunciando
a mesma fé que anteriormente tentava destruir. O ponto dele é este: sem conhecer
os outros, como ele poderia ter recebido o evangelho deles?
Quando o apóstolo Paulo voltou a Jerusalém anos mais tarde,
ele comunicou aos líderes das comunidades o evangelho que ele havia anunciado
entre os gentios. Ele viajava com um gentio chamado Tito. Alguns “falsos irmãos” tentaram convencê-lo a ser
circuncidado. Mas Paulo não se submeteu a eles por “nem uma hora” quando queriam avançar seu acréscimo (e
perversão) do evangelho, “para que a verdade do evangelho permanecesse”.
Quando Tiago, Cefas e João viram que o Criador estava
trabalhando em Paulo como também trabalhava em Pedro, eles lhe ofereceram “a destra de comunhão”,
aceitando-o porquê Deus o havia aceitado. Eles reconheceram que a sua glória era do Messias,
e eles não pediram que ele mudasse algum ensinamento. Pediram apenas que ele se
lembrasse dos pobres, como já o fazia.
Leiam as Escrituras.