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27 de abril de 2019

NÃO EXISTE MÁGICA OU LUGAR PARA SEGUIR "FIELMENTE" O NOSSO SALVADOR.


MINHA FILHA PIOROU DEPOIS QUE SAI DA IGREJA. O QUE FAZER?

Você disse que depois que se afastou da denominação onde congregava sua filha adolescente mudou para pior, e agora está na dúvida se teria sido melhor não "sair da igreja". Infelizmente não existe uma receita pronta de como devemos criar nossos filhos, principalmente quando chegam à adolescência e agem por vontade própria. Frequentar uma denominação ou deixar "a igreja" não tem nada a ver com fidelidade ao Senhor, a menos que tenha deixado sua comunhão pessoal com o Senhor.

As denominações estão cheias de pessoas que seguem lá por causa dos programas de entretenimentos: shows, festas, pregadores carismáticos e um sem número de cargos como líder de louvor, diretora de sociedade de senhoras etc. Nem sempre a fidelidade é para com o Senhor, mas sim com as atividades sociais da igreja.

Achar que para termos uma comunhão pessoal com o Senhor, nós e nossa família, dependemos de estar em uma denominação com todos os seus atrativos, é não conhecer o cuidado dele para conosco. Eu vivi alguns anos longe das reuniões com os irmãos e nem por isso o Senhor me deixou. É triste ficar longe da comunhão com os irmãos? Com certeza, mas se for a comunhão com os irmãos sua meta então ainda não entendeu quem deve ser o centro de nossa vida: o Senhor. Veja esta passagem do Evangelho de Lucas:

"Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera." (Lc 2:41-50).

José e Maria caíram nesse engano de achar que andando com seus irmãos estariam andando com Jesus. A comunhão e companhia de irmãos, parentes e amigos era tão gostosa que nem perceberam que tinham perdido o menino. Caminharam por um dia com seus parentes achando que o menino Jesus estava no meio deles e não estava. Precisaram voltar a Jerusalém para encontrá-lo no Templo.

Então não nos irmãos ou em alguma instituição religiosa que você encontrará o Senhor, e também não serão eles que farão você ou sua filha andar em comunhão com o Senhor. É o próprio Jesus que deve ser nossa ocupação, quer estejamos perto, quer longe de irmãos. A questão é: sua filha é realmente convertida ou apenas cresceu em um ambiente cristão?

Não queira lançar sobre os irmãos ou sobre alguma instituição religiosa ou "igreja" a responsabilidade de fazer você e seus filhos caminharem com o Senhor, pois não é por aí. Essa é uma responsabilidade individual, e ainda que você faça tudo direitinho, só poderá depender do Senhor para que ele toque o coração de sua filha, porque todos sabemos que Deus não tem netos.

Sua filha precisará, de si mesma, crer em Jesus e ter um novo nascimento para se tornar uma filha de Deus e ter sua própria comunhão com o Pai. Isso infelizmente não passamos em nosso DNA, mas nossa comunhão com o Pai pode ajudar em muito a dar um exemplo de vida para nossos filhos.

Mario Persona