Provérbios
14.1 diz: Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba com as suas
próprias mãos. Mas em que circunstância
o Senhor contempla a sabedoria da mulher e lhe concede virtudes para edificar e
abençoar todos sobre a sua casa? Porventura estaria o Senhor referindo-se a
mulher culta, intelectual, com formação acadêmica? Certamente, a Palavra não
está atribuindo essa dádiva a mulher, pela sabedoria adquirida nos bancos
escolares.
E a revelação vem no livro dos Salmos
111.10, afirmando que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e em
Provérbios 11.2 diz: Com os humildes está a sabedoria.
O Senhor faz
alusão à sabedoria da mulher dotada de humildade espiritual, legada em alguns
exemplos clássicos da Palavra, como Sara mulher estéril, sendo da idade de
noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas pela sua fé e temor a
Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em
sua velhice, colocando-a como mãe das multidões das nações pelo concerto que o
Senhor havia feito com o seu marido, o nosso pai na fé, o patriarca Abraão,
sendo esse da idade de cem anos (Gênesis cap. 21).
Há
referência também da sabedoria de Rute que, entrou na viuvez ainda jovem, mas
não abandonou a pobre sogra órfã, antes apegou-se a ela, recusando em voltar
para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera, optou em ampará-la
em sua aflição, acompanhando-a junto a um povo que dantes não conhecia, e o
Senhor a galardoou pelo seu caráter solidário, pelo seu amor, sua fé e
sabedoria.
Não
poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana (I Samuel (cap. 1), quando
atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o
Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao
Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo:
Senhor dos
Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te
lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho
varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça
não passarás navalha.
E aconteceu
que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e
chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, humildade e sabedoria
porque buscou no Senhor as suas precisões e alívio das suas angústias e
tribulações.
Precisamos
enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez
traspassaram a si mesma com muitas dores. Fato consumado a mulher de Ló, quando
o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra e as cidades
circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e
foi convertida numa estátua de sal depois de ter sido liberta de uma terra onde
havia corrupção e pecado em abundância (Gênesis cap. 19).
Acontecimento
semelhante ocorreu com a mulher de Jó (Jó cap. 1-3), a qual, pela ausência de
fé, não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele
dizendo a Jó: Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra. Jó,
repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo
Senhor foi agraciado.
Necessário é
ressaltar também o desatino de Safira, mulher de Ananias, a qual, em
cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira
ao Espírito Santo de Deus (Atos cap. 5), e morreram, porque os mentirosos não
herdarão o Reino de Deus.
ALGUMAS DAS
VIRTUDES DA MULHER SÁBIA
O capítulo
31 do livro de Provérbio de Salomão aconselha e exalta algumas das virtudes da
mulher sábia, diante dos olhos do Senhor para que as tomamos como exemplo e
testemunho de fé. Observem:
Mulher
virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não
haverá falta de ganho.
Ela lhe faz
bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado
trabalha com as mãos.
É como o
navio mercante: De longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá
mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
Ela percebe
que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado.
Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si
cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.
Seu marido é
estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.
Ela faz
roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos,
e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.
Fala com
sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento
da sua casa e não come o pão da preguiça.
Levantam-se
seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas
mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas.
Enganosa é a
graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será
louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos,
e de público a louvarão as suas obras.
Amada irmã
em Cristo, você observou a profundidade do concerto que Deus definiu e
recomendou especialmente a mulher? Ele não mencionou o homem, por uma questão
de funções dentro da família, mas incumbiu a mulher para exaltar a sua casa,
edificar os seus entes queridos pelo testemunho de humildade, perseverança, fé
e sabedoria no temor aos mandamentos do Senhor.
Portanto
mulher, a sua realização está diante de ti, na sua boca e no seu coração,
porque com o coração crê para justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação. Sê sábia no Senhor, e serás salva tu e a tua casa.
O DEVER DA MULHER
CRISTÃ
Timóteo 2.9,
10 descreve: As mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não
com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos
preciosos, mas (como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus)
com boas obras.
O que também
fora ratificado I Pedro (3.3), onde relata que: O enfeite delas não seja o
exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de
vestes.
Em Tito
2.3-5, exorta: As mulheres idosas, que sejam sérias no seu viver, como convêm a
santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem
as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, e a seus filhos; a
serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de
que a Palavra de Deus não seja blasfemada
A VAIDADE MORTAL
Relata a
Palavra que a criação está sujeita à vaidade (Romanos 8.20), por isso às vezes,
até mesmo por impulso, a mulher, ao deparar com manequins em vitrines de lojas
com trajes extravagantes, passa a contemplar, e os seus olhos acabam enchendo o
seu coração de cobiça e vaidade.
Mas é bom
trazer a mente que aquela estatueta manipula pelas mãos humanas não possui alma
e nem compromisso com Deus, mas você mulher, tem um espírito que é imortal, e
ao deixarmos esta vida, só há dois lugares onde o espírito irá permanecer até o
grande dia do julgamento do Senhor Jesus, a saber: O Paraíso de Deus ou o hades
(quer dizer inferno) com satanás e sua malignidade.
Observem a
menção da palavra em Romanos 6.12 e 13 alertando: Não reine, portanto, o pecado
em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; nem tão pouco
apresenteis os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade;
mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a
Deus, como instrumentos de justiça.
Portando, o Senhor exorta a mulher
sobre o seu dever e vigilância, para que a sua beleza seja no seu modo de agir,
na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo,
liberta e desprovida de toda vaidade. Que não se afeiçoe à vaidade, aos
costumes mundanos e não ande na loucura das paixões infames.
Porque o
resultado da insensatez pela vaidade é desastroso, é só observar os órgãos de
imprensa noticiando frequentemente morte de mulheres após aplicação de alguns
produtos usados no tratamento do cabelo ou da pele, pela ação dos produtos
químicos no organismo humano.
Conhecemos uma jovem empreendedora,
executiva de classe média, tendo sido submetida a uma cirurgia de estética para
correção dos seios, poucos dias além do pós operatório, foi sucumbida
fatalmente pela ação fulminante de uma bactéria letal, adquirida durante o
processo de cirurgia.
Lamentavelmente, tornou-se uma
prática comum a deformação no corpo de muitas mulheres pelo ato de cirurgia
plástica, quando não o óbito por esse procedimento ou pela ingestão de
medicamentos incompatíveis, como também uma infinidade de complicações em
cirurgias simples de estética, que a mulher acaba perdendo a vida precocemente,
pelo desejo de alterar a forma natural que Deus a criou, vitimando a si mesma,
pela vaidade, a qual dá origem a esses e a outros traumas, e ainda não citamos
a doença da anorexia que vem acompanhada da depressão, angústia e muita dor
para o paciente e toda família, tudo motivada pela obsessão na perseguição a um
resultado satisfatório para estética e beleza física, o que na maioria das
vezes acaba sucumbindo à paciente a morte. Tudo isso acaba se transformando em
suicídio, e os suicidas não herdarão o reino do céu.
Mas você
mulher, para ser bela para o Senhor seu Deus, não precisa acrescentar e nem
deduzir nada no seu corpo. É impossível dimensionar o seu valor e o imensurável
amor que o Senhor Deus tem por você.
Ele só olha para o seu interior, para a singeleza do seu coração, o que
você fizer para ornamentar o seu exterior não tem valor algum para Deus, aliás,
Ele abomina toda vaidade.
A palavra
assegura com clareza que a beleza da mulher não está na moldagem dos seus
cabelos pela habilidade do artífice, no fino trato da sua pele ou na
extravagância das suas vestes, porque você já tem a luz de Cristo que ilumina o
seu rosto e faz a diferença entre você e a que não teme a Deus.
Mas quando a
mulher se dá ao luxo de usar produtos cosméticos, jóias para melhorar o visual,
roupas finas para apresentar-se bem esteticamente, esses acessórios produzem um
efeito contrário, ofuscam a luz do Espírito Santo de Deus, porque são coisas
inúteis, supérfluas e vãs que desagradam ao Senhor, porque o seu corpo é o
templo do Espírito Santo, e esse templo tem que ser íntegro, puro, santificado,
porque Deus não olha para a sua beleza externa, mas para o interior do seu
coração.
No livro de
Eclesiastes, a palavra do Senhor diz que toda vaidade é aflição de espírito,
mas a mulher que tem compromisso com os mandamentos de Cristo tem paz no
coração, e precisa se conscientizar disso, e saber que a sua beleza não está na
aparência física, mas no desprovimento de toda vaidade que muitas de vós estão
sujeitas.
A sua beleza
está na sabedoria em servir a Deus com toda humildade, santidade e na
obediência aos mandamentos do Senhor.
A mulher
precisa se conscientizar da sua fundamental importância no seio familiar, e ter
a confiança que pela sua sabedoria, fé e humildade, vai trazer um
relacionamento harmonioso de paz para dentro da sua casa, para que, se algum
marido não obedece a palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem
palavra (I Pedro 3.1)
Para sua
reflexão: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Louvai ao Senhor.
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