Efésios 4
Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,
Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,
O apóstolo Paulo escrevia e pedia com insistência e
humildade; suplicava aos efésios que vivessem com o talento especial para o
exercício de certa profissão ou atividade que cada um tivesse. Que nenhum se
manifestasse superior a outro porque todos deverão ser tratados com igualdade,
conforme ensinam as Escrituras.
com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns
aos outros em amor,
A expressão suportar na passagem supracitada se refere a que
cada um der suporte ao outro que necessitasse, sem superioridade, mas com
igualdade.
esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no
vínculo da paz;
há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só
esperança da vossa vocação;
há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos
e está em todos.
Subjugar o irmão é ir de encontro às Escrituras. Devemos ter
no entendimento que só há um superior a todos: O Criador e um só mediador que é
seu filho o Messias, HOMEM.
E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de
Cristo.
O nosso Salvador é possuidor de todos os dons, mas
proporcionalmente ele deu dom a cada um de nós. Um dom não é melhor que outro.
Existe uma proporcionalidade com relação ao dom pleno daquele que por nós se
deixou sacrificar no madeiro.
Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e
concedeu dons aos homens.
Quando o nosso Salvador ressuscitou levou com ele as
correntes que aprisionavam aqueles que eram tratados como inferiores. Não mais
existe a figura do sacerdote que mediava o homem e o Criador. Esta função é
exclusiva do Messias e de mais ninguém.
Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às
regiões inferiores da terra?
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus,
para encher todas as coisas.
E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para
pastores e mestres,
O verbo conceder se
encontra no Pretérito Perfeito (Que já passou ou aconteceu).
Nós só tivemos 12
(doze) apóstolos nas Escrituras; os profetas duraram até o aparecimento de João
Batista, que era um pastor de verdade, porque anunciou a chegada daquele que
por nós se deixou matar. Existiam também aqueles que com o apóstolo Paulo
ensinavam as Boas Novas, mas foram mortos porque pregavam o verdadeiro
evangelho, como aconteceu como Silas, Timóteo, Barnabé e muitos outros. E o
outro grupo se refere àqueles que eram da Lei de Moisés, que matou cruelmente o
nosso Salvador.
com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo,
até que
todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à
perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,
Até que
tem o sinal de que tudo tem prazo de validade.
para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro
e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela
astúcia com que induzem ao erro.
Na prática, vemos alguns que tem o dom de ensinar
matemática, mas todos os anos os alunos que são aprovados passam para outros
níveis com novos professores. O pedreiro quando termina de construir uma obra
parte para outra e assim continua. Já a função de “pastor” é diferente, ou
seja, as “ovelhas” nunca concluem o aprendizado. Entra ano sai ano e elas
sempre são sujeitas ao mesmo “pastor”. Não podem sair. Estranho, não? É o único
dom que não tem prazo de validade.
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo,
de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda
junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento
para a edificação de si mesmo em amor.
Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como
também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos,
obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da
ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração,
os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução
para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.
Mas não foi assim que aprendestes a Cristo,
se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é
a verdade em Jesus,
no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho
homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano,
e vos renoveis no espírito do vosso entendimento,
e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e
retidão procedentes da verdade.
Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo,
porque somos membros uns dos outros.
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,
nem deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as
próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
Aqui estamos diante de uma triste passagem em que o apóstolo
Paulo pede para que cada um de nós
trabalhe usando as próprias mãos
de sorte que, se necessário, ajudar uns
aos outros.
O que vemos hoje é bem diferente: Cada 100 (cem)
trabalhadores 10 (dez) trabalham gratuitamente para colocar nas mãos de 1 (um)
que não trabalhou. Exemplificando, temos o seguinte cálculo: 100 pessoas
trabalham e cada uma delas ganha R$ 1.000,00 (um mil reais) perfazendo um
montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Se falarmos no falso dízimo de 10% o
que não trabalhou vai ficar com R$ 10.000,00 (dez mil reais) e cada um dos 100
vai ficar com R$ 900,00 (novecentos reais). Se você acha justo, continue, mas
se for despertado no entendimento (no espírito), saia dela.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que
for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos
que ouvem.
E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o
dia da redenção.
Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias,
e bem assim toda malícia.
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
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