HEBREUS - Todos
descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.
A carta a
seguir foi escrita ao povo hebreu, mas que serve para o nosso entendimento nos
dias de hoje, mesmo tendo sido gentios na carne, mas pela benevolência do
Criador fomos adotados para compormos os que aguardam a segunda vinda no
Messias e sermos levados para a Morada Celestial.
A coisa mais importante de tudo o que estamos dizendo tem a ver com o sacerdote que nós temos: Ele é o Grande Sacerdote que está sentado no céu, do lado direito do trono do Criador, o Todo-Poderoso.
Ele faz o
seu serviço no Lugar Santíssimo, na
verdadeira Tenda, que foi armada
pelo Criador e não por seres humanos.
Todo Grande
Sacerdote é escolhido para apresentar ao Criador as ofertas e os sacrifícios de animais, e por isso é necessário que
o nosso Grande Sacerdote tenha também alguma coisa
para oferecer.
Se ele estivesse na terra, não seria sacerdote, pois existem
sacerdotes que apresentam as ofertas de acordo com a Lei de Moisés.
O trabalho
que esses sacerdotes fazem é, de fato, somente uma cópia e uma sombra do que
está no céu. Foi isso que aconteceu quando o Criador falou com Moisés. Quando
Moisés estava para construir a Tenda,
o Criador disse: “Tenha cuidado para fazer tudo de acordo
com o modelo que eu lhe mostrei no monte.”
Mas, de
fato, o Salvador foi encarregado de um serviço sacerdotal que é superior ao dos
sacerdotes. Pois a aliança que ele
conseguiu é melhor porque ela se baseia em promessas de coisas melhores.
Pois,
se a primeira aliança tivesse sido perfeita, não seria necessária uma nova
aliança.
Mas O Ciador
vê que o seu povo é culpado e diz: “Está chegando o tempo, diz o Altíssimo, em
que farei uma nova aliança com o povo de Israel e com o povo de Judá”.
Essa aliança
não será como aquela que eu fiz com os antepassados deles, no dia em que os
peguei pela mão e os tirei da terra do Egito. Não foram fiéis à aliança que fiz
com eles, e por isso, diz o Criador, eu os desprezei.
Quando esse
tempo chegar, diz o Criador, farei com o povo de Israel esta aliança: Eu porei as minhas
leis na mente deles e no coração deles as escreverei. Eu serei o Criador
deles, e eles serão o meu povo.
Ninguém vai
precisar ensinar o seu conterrâneo nem o seu parente, dizendo: ‘Procure conhecer o Criador.’ Porque
todos me conhecerão, tanto as pessoas mais humildes como as mais importantes.
“Pois
eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades.”
E, quando o
Criador fala da nova aliança, é porque
ele já tornou velha a primeira. E o que está
ficando velho e gasto vai desaparecer logo.
A primeira aliança tinha leis
sobre a adoração e tinha também um santuário construído por seres humanos, onde
se adorava ao Criador.
Foi armada uma Tenda, dividida em duas partes. Na parte da frente,
chamada Lugar Santo, ficavam o
candelabro e a mesa com os pães oferecidos ao Criador.
Atrás da segunda cortina ficava a parte que era chamada de Lugar
Santíssimo.
Ali estava colocado o altar de
ouro onde era queimado o incenso, e também estava colocada a arca da aliança,
toda coberta de ouro. Dentro da arca estavam a vasilha de ouro com o maná, o
bastão de Arão, do qual tinham saído brotos, e as duas placas de pedra com os
mandamentos escritos nelas.
Em cima da arca, representando
a Presença Divina, estavam os
querubins, com as suas asas abertas sobre o lugar onde os pecados eram
perdoados. Mas agora não é o momento de
explicar os detalhes dessas coisas.
Depois de tudo isso ter sido preparado, os sacerdotes entram todos os
dias na parte da frente da Tenda, que é o Lugar Santo, para cumprir os seus
deveres religiosos.
Mas somente o Grande
Sacerdote entra na parte de trás, que é o Lugar Santíssimo, e isso
apenas uma vez por ano. Ele oferece ao
Criador o sangue de animais, em favor de si mesmo e também pelos pecados que o
povo cometeu sem saber que estava pecando.
Por meio disso tudo, o Espírito Santo nos ensina, de modo bem
claro, que a entrada para o Lugar Santíssimo ainda
não foi aberta enquanto a parte da frente, que é o Lugar Santo, continuar sendo
usada.
Isso é um símbolo para hoje. Quer dizer que as ofertas e os sacrifícios
de animais oferecidos ao Criador não tornam perfeito o coração das pessoas que
o adoram.
Essas ofertas e sacrifícios têm a ver somente com comida, com bebida e
com várias cerimônias de purificação. São regras externas que têm valor somente
até que o Criador renove todas as coisas.
Mas Cristo veio como o Grande Sacerdote das coisas boas que já estão
aqui. A Tenda em que ele serve é melhor e mais perfeita e não foi construída
por seres humanos, isto é, não é deste mundo.
Quando o Salvador veio e entrou, uma
vez por todas, no Lugar Santíssimo, ele não levou consigo
sangue de bodes ou de bezerros para oferecer como sacrifício. Pelo contrário, ele ofereceu o seu próprio sangue e
conseguiu para nós a salvação eterna.
O sangue de bodes e de touros e as cinzas da bezerra queimada são
espalhados sobre as pessoas impuras, e elas ficam purificadas por fora.
Se isso é assim, imaginem então quanto maior ainda é o poder do sangue do
Salvador! Por meio do Espírito eterno ele se ofereceu a si mesmo ao Criador como
sacrifício sem defeito. E o seu sangue
nos purifica por dentro, tirando as nossas culpas; assim podemos servir ao Criador
vivo, pois já não praticamos cerimônias que
não valem nada.
Portanto, é o Salvador quem consegue fazer uma nova aliança, para que
os que foram chamados pelo Criador possam receber as bênçãos eternas que o
próprio Criador prometeu. Isso pode ser feito porque houve uma morte
que livrou as pessoas dos pecados que praticaram enquanto a primeira aliança
estava em vigor.
Onde há um testamento, é necessário provar que a pessoa que o fez já
morreu.
Pois o testamento não vale nada enquanto estiver vivo quem o fez; só
depois da morte dessa pessoa é que o testamento tem valor.
É por isso que a primeira aliança entrou
em vigor somente com o uso do sangue de animais.
Em primeiro lugar, Moisés anunciou ao povo todos os mandamentos
conforme estavam na lei. Depois pegou o sangue dos bezerros e dos bodes,
misturou com água e borrifou o livro da lei e todo o povo, usando lã tingida de
vermelho e hissopo.
Então disse: “Este é o sangue que sela a aliança, que o Criador mandou vocês
obedecerem.”
Da mesma forma Moisés também borrifou sangue sobre a Tenda e sobre
todos os objetos usados na adoração.
De fato, de acordo com a lei, quase tudo é purificado com sangue. E,
não havendo derramamento de sangue, não há perdão de pecados.
Essas coisas, que eram cópias das realidades celestiais, deviam ser
purificadas desse modo; mas as próprias coisas celestiais exigem sacrifícios bem melhores.
O Salvador não entrou num Lugar Santo feito por
seres humanos, que é a cópia
do verdadeiro Lugar. Ele entrou no próprio céu,
onde agora aparece na presença do Criador para pedir em nosso favor.
O Grande Sacerdote entra, todos os anos, no Lugar Santíssimo, levando
consigo sangue de um animal. Porém o Salvador não
entrou para se oferecer muitas vezes.
Se fosse assim, ele teria de sofrer muitas vezes desde a criação do
mundo. Pelo contrário, uma vez por todas ele apareceu agora,
quando os tempos estão chegando ao fim, para tirar os pecados por meio do
sacrifício de si mesmo.
Cada pessoa tem de morrer uma
vez só e depois ser julgada pelo Criador.
Assim também o Salvador foi oferecido uma
só vez em sacrifício, para tirar os pecados de muitas pessoas.
Depois ele aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados,
MAS PARA SALVAR AS PESSOAS QUE ESTÃO ESPERANDO POR ELE.
Fonte de pesquisa - A Bíblia - SBB