UNE-SE UM AO
OUTRO
No começo
Deus disse: “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois
uma só carne” (Gênesis 2:24). Jesus usou esta base e decretou: “o que Deus
ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
Há outras
implicações nesta passagem. Uma é que apenas nesta união devotada o
relacionamento sexual é uma ligação feita por Deus. Fora desta união, a ligação
sexual é uma perversão. Deve ser praticada apenas dentro deste compromisso de
permanência. Uma razão, entre várias, é óbvia. Filhos. Deus projetou-os a
aprenderem, em vez de serem direcionados pelo instinto como salmões na desova.
Isto dá uma dimensão de moral e vontade ao homem, um potencial para a dignidade
que não existe em mais nenhum lugar da criação. Ele deve agir de maneira nobre
e responsável. Deve ser mais do que uma besta que satisfaz seus impulsos. Ele
aprende a tomar responsabilidade moral.
Ignorar este
relacionamento e suas obrigações é deteriorar-se moralmente. Filhos não
aprenderão o que precisam para serem seres feitos à imagem de Deus. Não
aprenderão como ser maridos, esposas e pais.
Às vezes há
casamentos onde os cônjuges ocupam a mesma casa, mas há pouca "união"
ou “ser um” de fato. Enquanto é melhor do que a separação total, isso é um
fracasso. Não estão dando um ao outro o que pode existir entre um homem e uma
mulher, e nem seus filhos estão vendo e consequentemente aprendendo sobre a
recompensadora ligação inseparável do plano de Deus. Esta deficiência pode ser
passada adiante para a geração seguinte, e assim por diante.
Lembra-se
das patologias espirituais que vêm de ignorar Deus em nosso dia. Os povos
tornaram-se tão focalizados em sua própria satisfação física que perverteram o
relacionamento sexual entre o macho e a fêmea. É simplesmente um passatempo
prazeroso. Mas o tempo passa e o prazer acaba. Após o êxito em perverter isso,
prosseguiram à etapa seguinte da perversão, apoiando a união de pessoas do
mesmo sexo. Chegamos a tal ponto que o “casamento” está desvalorizado. Enquanto
há uma dor atual em consequência, o pior trauma é o que ainda vem. O que será
das crianças que não aprendem as qualidades e responsabilidades morais de ser
humano, que aprendem satisfazer somente a seus próprios desejos egoístas? Estas
patologias maiores, no pensamento voltado apenas a si, produzem o respeito
diminuído para os outros. Enquanto a ênfase máxima em direitos individuais pode
parecer ser uma filosofia idealística, a falta de princípios auto-limitante da
nobreza e do amor ao próximo, a cultura irá se dividir cada vez mais. É aqui
que nossos intelectuais, juízes que desconhecem a vontade de Deus e políticos
compradores de votos estão nos levando. Começa na violação desta primeira lei,
o homem e a mulher devem “se unir... tornando-se os dois uma só carne”.
Em 1989,
três por cento das crianças estavam vivendo com pais “amigados”. Esse número havia
dobrado até 1999. Destes, somente 40 por cento estão vivendo com ambos os pais
biológicos. Os pais de 60 por cento não estavam mais “vivendo juntos”. O pai
(ou mãe), com quem as crianças ficam, está com alguém novo. [Estatísticos dos
EUA, mas que refletem as mesmas tendências no Brasil]. A colunista Maggie
Ghallagher observa que, já que as responsabilidades do casamento foram
rejeitadas, “é duas a três vezes mais provável que as crianças, em tais
relacionamentos, verão seus pais irem cada um para o seu lado do que formarem
famílias como casados”.
E, mesmo
quando os pais não casados permanecem juntos, os “filhos não se saem tão bem
quanto aos que são abençoados com uma mãe e um pai que casaram e permanecem
casados." É preciso recordar as palavras de Paulo sobre como os homens
antigos tentaram do mesmo modo justificar sua busca egoísta e arrogante do
prazer: “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:21-22).
Até que o
homem volte ao mandamento de Deus, o problema ficará cada vez pior. As crianças
crescerão espiritualmente cegas. Os homens jovens dobrados pelo prazer e sem
ter um homem verdadeiro em suas vidas para imitar, exalarão suas frustrações. A
crueldade reinará. E as mulheres que aceitarem tudo isso sofrerão muito.
Postado por Edinêr
Dale Smelser