SÃO TEMPOS DE GUERRA, NÃO DE PAZ
“E curam superficialmente a ferida da filha do
meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz”. Jeremias 6:14.
Jesus deu uma paz aos homens, mas não é a mesma paz que o
mundo pode dar.
“Deixo-vos a
paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize”. João 14:27.
A paz do
Senhor é algo que vai além da razão humana, das circunstâncias, dos revezes ou
das sortes de alguém. A paz celestial, aquela que vem do Alto, esta é a paz de
Jesus!
Os homens,
com suas instituições, proclamam um tipo de paz que se promove em acordos e
negócios, onde as partes se sentem satisfeitas cada uma com sua vantagem.
Nesses negócios, sempre se perde e se ganha algo, é a marca da paz deste mundo,
onde acordamos o que fica bom pra maioria.
Não importa
se é justo, se é honesto, se é moral, importa que se ganhe alguma vantagem. Por
isso, não é necessário que haja sinceridade, compromisso com a Verdade, pelo contrário, a Mentira é uma instituição
importantíssima para que a paz mundana seja estabelecida, pois o segredo é a
alma de qualquer negócio, dizem.
Jeremias
está dizendo que falsos profetas proclamam uma paz nociva para a saúde do povo
de Deus. Ora, quem poderia pensar que Deus utilizaria um placebo para tratar
seu povo? Deus não é um menino, Ele está comprometido com a cura de seu povo,
pois os ama e sabe que somente a Verdade, por mais dura que seja, pode curá-los
do engano.
Jesus disse
que mercenários, ao contrário do Bom Pastor, só pensam em lucro e por isso não
avisam quando o Lobo vem, deixando-os serem devorados pelo engano da falsidade
religiosa.
Veja o
profeta Ezequiel, tratando do mesmo assunto, quando disse: “Porquanto, sim, porquanto andam enganando o meu povo, dizendo: Paz,
não havendo paz; e quando um edifica uma parede, eis que outros a cobrem com
argamassa não temperada”. Ezequiel 13:10.
Entendamos
de uma vez por todas que não estamos vivendo um tempo de paz, mas de guerra, de
alerta, de vigilância, pois quando proclamamos uma falsa paz, estamos deixando
a obra na vida de nossos irmãos incompleta, mal acabada, vulnerável diante de
infiltrações malignas.
Não é amigo o
que te dá uma tapinha nas costas e diz: Paz! Às vezes, o melhor amigo é aquele
que toma um instrumento cirúrgico nas mãos, perfura sua garganta e te traz a
respirar novamente.
Corta, dói,
machuca, mas é para que você viva e respire novamente!
Acorde, igreja,
não são dias de paz.
Amigo do Noivo